Lisboa vai a votos

Na comunicação social de hoje de manhã

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Mário de Carvalho, 'Expresso' on line: «Eleito como independente nas listas do PSD, Carmona Rodrigues afirmou na última sessão de câmara: “Aconteça o que acontecer, o meu propósito é levar até ao fim o mandato que os lisboetas me confiaram”.
Contudo, as conversas que Carmona Rodrigues e Marque Mendes tiveram permitiram encontrar soluções para a crise na autarquia de Lisboa. Marina Ferreira, actual vice-presidente da autarquia deverá substituir Carmona Rodrigues durante o período de suspensão do mandato, a que se seguirão eleições intercalares.

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Posições dos vários partidos (síntese feita pelo 'JN' de hoje)

«Vitalino Canas, porta-voz do PS, considerou que só com eleições para os dois órgãos "será possível obter um mandato claro e legitimado, capaz de garantir uma solução estável para Lisboa". "Não é altura para o PSD se agarrar ao lugares na Assembleia Municipal", disse, considerando que, ao não equacionar esta eleição, Marques Mendes "revela falta de coerência e de coragem política para levar a clarificação até ao fim".

Também Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, considerou que Marques Mendes deu "uma meia resposta" e que "era importante" haver eleições para a Assembleia. "Entendemos que esta saída, para ser também uma solução, era preciso que houvesse eleições para os dois órgãos", disse, considerando precipitado falar em acordos à Esquerda.

Entre os vereadores da Oposição na Autarquia, a notícia foi recebida com agrado. "Foi a decisão mais sensata que o PSD tomou no último ano e meio, em Lisboa", disse Nuno Gaioso Ribeiro, do PS.

Rúben de Carvalho, do PCP, considera que foi "o reconhecimento da responsabilidade do PSD nesta crise".

José Sá Fernandes, vereador do BE e o primeiro a pedir eleições intercalares, felicitou o PSD pela decisão e, ontem mesmo, pediu uma reunião extraordinária do Executivo para, o mais depressa possível, agilizar os mecanismos para a realização das eleições.

Anacoreta Correia, do CDS-PP, remeteu uma declaração para hoje».

Amaral Lopes distribui mimos aqui.

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Candidatos

O 'DN' aventa hipóteses de candidatos do PSD: além de Paula Teixeira da Cruz, «reticente», mas «pressionada» pelo líder, «Fernando Seara, actual presidente da Câmara de Sintra, ou Manuela Ferreira Leite, presidente do congresso laranja. Esta última é a que encontra maior eco nesses estudos, mas a sua candidatura é tida como "impossível". Já Seara tem como problema adicional o facto de o seu número dois na Câmara, e que lhe poderia suceder, ser um militante do sector anti-Mendes. No limite, próprio líder social-democrata poderá avançar ou o número dois, Azevedo Soares».

E também sobre candidatos do PS (referindo que o PS terá feito sondagem): «António José Seguro (deputado), António Costa (ministro da Administração Interna), Ana Paula Vitorino (secretária de Estado nas Obras Públicas), Ferro Rodrigues (ex-líder, actualmente embaixador junto da OCDE), Jorge Coelho (ex-número dois de Guterres), Edite Estrela (eurodeputada), Maria de Belém (deputada e candidata nas últimas autárquicas a cabeça de lista à Assembleia Municipal de Lisboa) - além, é claro, do único dirigente que até agora se voluntariou para a função, João Soares, ex-presidente da CML, actualmente deputado e vereador do PS em Sintra.A escolha caberá, evidentemente, a José Sócrates. Mas, pelo meio, há quem continue a tentar ter um papel nesse processo. É o caso de Miguel Coelho, presidente da concelhia do PS em Lisboa».

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Eduardo Dâmaso, 'CM', avança com uma ligeira hipótese («seria o caos») de Carmona e os vereadores do PSD não se demitirem e acha que no declaração de MM há um desafio ao PS para o caso de Oeiras. Ler aqui.

No 'DE', é garantido que MM «não gostou da 'saída de cena' de CR».