O herói da fita
Chegou, viu e venceu. Diz que quando falar sobre Lisboa vai ser curto e grosso. Uma sumidade! E julga que ninguém o vai confrontar consigo mesmo. Mas vai. Paulo Portas só está de fora da responsabilidade de tudo o que se tem passado em Lisboa por dez ou onze meses. O CDS tem estado envolvido na gestão com o PSD em mais de 85% do tempo que dura a tragédia. E desses 15% sobrantes, só estes dois últimos meses e os oito ou nove de Maria José Nogueira Pinto é que ele pode dizer que não é nada com ele. 10 meses, sim, foram com Ribeiro e Castro. O resto foi com ele. O que são 10 meses em 72?? É que tudo o resto foi mesmo com ele… Bem me lembro da felicidade dele quando, logo a seguir às mal-fadadas autárquicas de 2001, cirandava por ali, do Solar para a Nanini, a amarfanhar-nos, enquanto esperava (e esperava muito) pelas reuniões com o seu amicíssimo Santana Lopes para a divisão dos pelouros…
Agora quer «distância» da crise do município lisboeta (de si mesmo, portanto) e diz que está «a pensar no que é melhor para a cidade e para os munícipes», segundo dizem os jornais. Ah, prontos, então, se assim é, já estamos todos mais descansados.
Não. Portas não é inocente nesta história. Portas e os seus amigos que foram depois dele vereadores no mandato de Santana Lopes e em coligação pós-eleitoral com ele têm a mesmíssima responsabilidade na crise que têm o PSD, Santana Lopes e Carmona Rodrigues. O seu a seu dono.
Paulo Portas que não venha agora sacudir a água do capote, fà’xavor…
Chegou, viu e venceu. Diz que quando falar sobre Lisboa vai ser curto e grosso. Uma sumidade! E julga que ninguém o vai confrontar consigo mesmo. Mas vai. Paulo Portas só está de fora da responsabilidade de tudo o que se tem passado em Lisboa por dez ou onze meses. O CDS tem estado envolvido na gestão com o PSD em mais de 85% do tempo que dura a tragédia. E desses 15% sobrantes, só estes dois últimos meses e os oito ou nove de Maria José Nogueira Pinto é que ele pode dizer que não é nada com ele. 10 meses, sim, foram com Ribeiro e Castro. O resto foi com ele. O que são 10 meses em 72?? É que tudo o resto foi mesmo com ele… Bem me lembro da felicidade dele quando, logo a seguir às mal-fadadas autárquicas de 2001, cirandava por ali, do Solar para a Nanini, a amarfanhar-nos, enquanto esperava (e esperava muito) pelas reuniões com o seu amicíssimo Santana Lopes para a divisão dos pelouros…
Agora quer «distância» da crise do município lisboeta (de si mesmo, portanto) e diz que está «a pensar no que é melhor para a cidade e para os munícipes», segundo dizem os jornais. Ah, prontos, então, se assim é, já estamos todos mais descansados.
Não. Portas não é inocente nesta história. Portas e os seus amigos que foram depois dele vereadores no mandato de Santana Lopes e em coligação pós-eleitoral com ele têm a mesmíssima responsabilidade na crise que têm o PSD, Santana Lopes e Carmona Rodrigues. O seu a seu dono.
Paulo Portas que não venha agora sacudir a água do capote, fà’xavor…
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