domingo, maio 13, 2007

Setúbal

Ah! Então é mesmo uma questão partidária…

Assim já acredito. A Inspecção não propôs a dissolução nem a admitiu. Pelo contrário: diz que os actos não são susceptíveis de levar à dissolução. Foi o Inspector em despacho que a referiu assim: a CMS "praticou um ilícito administrativo (...) susceptível de fundamentar a dissolução do órgão".
No relatório da Inspecção, pelo contrário (único documento enviado à CMS, diz que «não se comprova(m)m "situações susceptíveis de perdas de mandato ou dissolução da câmara - foi objecto de um parecer do inspector-geral no sentido contrário. Raul Melo dos Santos, em Setembro de 2006, considerou que a autarquia "praticou um ilícito administrativo (...) susceptível de fundamentar a dissolução do órgão"».
Isto vem tudo no ‘Público / Local’ hoje, que tem tido acesso privilegiado a toda a documentação – mesmo aquela que nem à Câmara de Setúbal chega. Que país este! Já com as fugas de elementos em investigação na Judiciária no que toca a Lisboa é a mesma balda: e ninguém está puto interessado em investigar o como e o porquê das fugas. Só pode ser porque isso interessa ao PS ou coisa assim. Digo eu, que não costumo ser tapado…

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