Lisboa
Audiência baixa do Prós e Contras
Acho que é curto: em média, o programa de ontem pode ter rondado os 400 mil espectadores. Isso quer dizer que deve ter acabado (quase duas da manhã) com muito pouca gente a ver. E menos ainda a perceber do que se falava na Casa do Artista...
O Prós e Contras de ontem teve uma audiência média de 4 pontos e um share de 18,9%. Significará isto à volta dos 400 mil espectadores interessados no assunto.
Audiência baixa do Prós e Contras
Acho que é curto: em média, o programa de ontem pode ter rondado os 400 mil espectadores. Isso quer dizer que deve ter acabado (quase duas da manhã) com muito pouca gente a ver. E menos ainda a perceber do que se falava na Casa do Artista...
O Prós e Contras de ontem teve uma audiência média de 4 pontos e um share de 18,9%. Significará isto à volta dos 400 mil espectadores interessados no assunto.
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3 comentários:
Câmara Municipal de Lisboa?
Pois, as expectativas nos Prós e Contras, eram grandes, mas saíram goradas. O programa foi como Carrilho disse, o reflexo do desnorte que se grassa na Câmara Municipal de Lisboa, sem programa , sem rumo, sem responsabilidade. Uma casa por arrumar como disse Maria José Nogueira Pinto e sem despedimentos, mas possivelmente sem apaniguados. O resultado foi o que se viu: reduzida audiência e a terminar fora de horas, ficando o travo amargo de que não se aprendeu nada e de que qualquer dia votar se tornará obrigatório como no Brasil.
Percebi enfim o estado das coisas, perante o autismo de Carmona Rodrigues, que começou nervoso e aos poucos foi ganhando supremacia relativamente aos outros, exceptuando Maria José Nogueira Pinto, e Carrilho, que o crispava visivelmente.
Até decidir desligar a TV, perante a frustração de dali não sair nada, não vi de facto os problemas prementes da cidade serem abordados.
Será muito interessante falar-se de bibliotecas, quando as cidades têm habitantes que as frequentem e para isso é preciso educação, predisposição e tempo. Parecendo-me que não estamos n’ “Alice no país das Maravilhas”, não me parece que seja a questão mais premente, até porque para além das bibliotecas municipais , convirá não esquecer que existe a Biblioteca Nacional.
È evidente que se houvesse bons transportes públicos, bons parques de estacionamento, habitação, saúde, educação (como na canção), talvez houvesse tempo, paz, disposição para então a edilidade se preocupar com o que num país civilizado não é acessório, mas que neste país é.
Surpreendente a desfaçatez com que Carmona Rodrigues falou da intervenção da CML na área da cultura , sobretudo se se atender aos custos desta. Vejamos a Colecção Capelo, desde o preço do aluguer, do espaço que a vai albergar, quantia astronómica a ser paga ao BCP, até o Palácio de Santa Catarina, estar pronto. Exemplo, entre exemplos. Entretanto vemos iniciativas tal como a Bienal Luzboa, que contribuiriam para aproximar Lisboa a outras capitais europeias, serem negligenciadas, por falta de resposta de Amaral Lopes, vereador da Cultura, segundo Jean-François Chougnet, em notícia publicada no Diário de Noticias, 9 de Dezembro. Certamente choverá alguma acusação sobre ele...
Como alguém já aqui escreveu, o Museu da Cidade espelha bem o estado da cultura, na capital do país “Portugal é Lisboa e o resto é paisagem!” Vistas as coisas desta maneira, estando a Baixa e não só, nas mãos dos espanhóis, já nem temos país, apesar de termos a arvore de Natal mais dispendiosa da Europa.
Caro José Carlos: entregue os números das audiências ao Oliveira e Costa e vai ver os prodígios que ele fará com eles!!
"Faz o que ele diz, não faças o que ele faz", nunca bateu tão certo! Falar é fácil, fazer é que são elas. E estamos todos aí p'ra ver.
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