Lisboa
Baixa-Chiado
PCP relativiza apoio do Governo à revitalização
Eis um ‘take’ da Lusa de há uma hora atrás: «15-12-2006 17:41:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8602932 / Lisboa: PCP relativiza apoio do Governo à revitalização da Baixa Chiado / Lisboa, 15 Dez (Lusa) - O PCP de Lisboa relativizou hoje o apoio dado pelo Governo ao projecto de revitalização da Baixa-Chiado, considerando que as áreas eleitas como prioritárias pelo ministro do Ambiente representam uma pequena parte das despesas do plano.
O Governo manifestou-se hoje disponível para assegurar a requalificação da frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia e o reordenamento da Praça do Comércio, onde se encontram ministérios, no âmbito do projecto Baixa-Chiado.
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia, anunciou que, de um vasto conjunto de medidas preconizadas para a revitalização da Baixa- Chiado, estas são as duas intervenções consideradas "viáveis e prioritárias" pelo Governo.
"Estamos a falar de um apoio extremamente mitigado, relativo à parte do investimento mais fácil de realizar", disse à Lusa o responsável pela Direcção da Organização Regional de Lisboa (DORL) do PCP, Carlos Chaparro.
Segundo Carlos Chaparro, "o essencial do investimento que se pensava vir do Governo não está a ser considerado".
"Parece que todos acham que o projecto é uma boa ideia, mas ninguém quer ser 'o pai da criança'", ironizou.
Os comunistas defendem "uma reabilitação mais de acordo com as possibilidades financeiras" do Governo e da autarquia.
O ministro do Ambiente afirmou hoje que a comparticipação estatal do projecto ainda não está quantificada, porque primeiro é necessário caracterizar a intervenção.
Neste sentido, Nunes Correia propôs à CML a constituição de uma sociedade gestora, já prevista no plano apresentado pela autarquia lisboeta, participada pelo Estado em 60 por cento, através do seu ministério, e em 40 por cento pela CML.
A CML aprovou dia 06 de Novembro o projecto elaborado por um comissariado presidido pela vereadora do CDS-PP, Maria José Nogueira Pinto.
O plano foi aprovado com votos favoráveis da maioria da então coligação PSD/CDS-PP, abstenções da CDU e PS e o voto contra do vereador independente eleito pelo BE.
O modelo de financiamento e gestão da futura baixa revitalizada, bem como a constituição da Circular das Colinas foram os pontos principais em que a oposição manifestou dúvidas quanto à exequibilidade do projecto, estimado em 1.145 milhões de euros e que deverá estar concluído em 2020. / ACL / Lusa/.»
Baixa-Chiado
PCP relativiza apoio do Governo à revitalização
Eis um ‘take’ da Lusa de há uma hora atrás: «15-12-2006 17:41:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8602932 / Lisboa: PCP relativiza apoio do Governo à revitalização da Baixa Chiado / Lisboa, 15 Dez (Lusa) - O PCP de Lisboa relativizou hoje o apoio dado pelo Governo ao projecto de revitalização da Baixa-Chiado, considerando que as áreas eleitas como prioritárias pelo ministro do Ambiente representam uma pequena parte das despesas do plano.
O Governo manifestou-se hoje disponível para assegurar a requalificação da frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia e o reordenamento da Praça do Comércio, onde se encontram ministérios, no âmbito do projecto Baixa-Chiado.
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia, anunciou que, de um vasto conjunto de medidas preconizadas para a revitalização da Baixa- Chiado, estas são as duas intervenções consideradas "viáveis e prioritárias" pelo Governo.
"Estamos a falar de um apoio extremamente mitigado, relativo à parte do investimento mais fácil de realizar", disse à Lusa o responsável pela Direcção da Organização Regional de Lisboa (DORL) do PCP, Carlos Chaparro.
Segundo Carlos Chaparro, "o essencial do investimento que se pensava vir do Governo não está a ser considerado".
"Parece que todos acham que o projecto é uma boa ideia, mas ninguém quer ser 'o pai da criança'", ironizou.
Os comunistas defendem "uma reabilitação mais de acordo com as possibilidades financeiras" do Governo e da autarquia.
O ministro do Ambiente afirmou hoje que a comparticipação estatal do projecto ainda não está quantificada, porque primeiro é necessário caracterizar a intervenção.
Neste sentido, Nunes Correia propôs à CML a constituição de uma sociedade gestora, já prevista no plano apresentado pela autarquia lisboeta, participada pelo Estado em 60 por cento, através do seu ministério, e em 40 por cento pela CML.
A CML aprovou dia 06 de Novembro o projecto elaborado por um comissariado presidido pela vereadora do CDS-PP, Maria José Nogueira Pinto.
O plano foi aprovado com votos favoráveis da maioria da então coligação PSD/CDS-PP, abstenções da CDU e PS e o voto contra do vereador independente eleito pelo BE.
O modelo de financiamento e gestão da futura baixa revitalizada, bem como a constituição da Circular das Colinas foram os pontos principais em que a oposição manifestou dúvidas quanto à exequibilidade do projecto, estimado em 1.145 milhões de euros e que deverá estar concluído em 2020. / ACL / Lusa/.»
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3 comentários:
Uma jornalista que esteve nas duas conferências de imprensa, a do ministro e a de Maria José Nogueira Pinto e Carmona Rodrigues - e que não tem nada a ver com o PCP do ponto de vista ideológico - acaba de ter comigo uma interessante conversa sobre este assunto.
Ela está abismada com aquilo a que eu chamarei «a lata do Governo» e que ela definiu em síntese, depois de muitos pormenores, desta forma lapidar:
- Então mas o Governo está-se a pôr de fora disto! Só avança com coisas que são mesmo do Governo.
(Parabéns a ela! Maior clarividência era difícil, de facto.)
E eu para ela:
- O que mais me preocupa ainda é a história da sociedade com 60% de capital do Governo e 40% da CML. É que, assim, ainda acaba a CML a pagar 40% das despesas que são só do Governo: a frente ribeirinha e o Terreiro do Paço...
- Mas e o resto? A MJNP diz a tudo o que falta e a gente lhe pergunta que no estudo isso é só sugestão... Não se entende isto.
- O Governo enlatou isto tudo. Parece que apoia mas entala.
- Adeus. Vou ter que ir trabalhar...
O primeiro comentário, que apaguei, era meu tb. Mas continha uma gralha chata. Preferi substituir.
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