segunda-feira, dezembro 18, 2006

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Lisboa
É possível?

Na CML, um director municipal - escalão máximo de responsabilidade, acima de director, que é o escaão máximo na mioria das câmaras - tratou do loteamento da Lismarvila (que pede respeito e diz que merece mais). José António Cerejo investigou tudo e publicou. Como reagem as forças políticas? Foi isso que Ana Henriques foi saber. Lêem-se as respostas no ‘Público’ de hoje, segundo o qual «o líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa, Saldanha Serra, assegurou ontem nunca ter ouvido falar do caso, pelo que não se pode pronunciar sobre ele».
Isto, quando toda a gente já pede que o tal director municipal se demita... Conclusão: líder de bancada não lê jornais. Nem blogs. A menos que a coisa tenha de ser levada à letra: nenhum destes meios é de facto para «ouvir» mas «apenas» para ler.
Não era preciso tanto. Mau demais para ser verdade...

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2 comentários:

Anónimo disse...

Será que a surpresa ou indignação expressa neste «spot», é verídica ou será uma provocação ou encenação para que se comecem a relatar todos os casos de promiscuidade familiar que abundam nesta Câmara, aliados habitualmente a chegadas meteóricas a cargos de chefia?
Não deixaria de ser um interessante exercício que talvez explicasse o actual estado de coisas! Chegar-se-ia então à conclusão de que a CML é uma grande família, financiada pelos munícipes.
São quase todos filhos e irmãos de algo ou então uma nova forma de parentesco: amigos de algo e «Quem não tem padrinho, morre mouro». O pior, é que se procede a sinistras, mas reais tentativas de aniquilação, dos infiéis independentes, coisa rara, na esperança de que a vacatura do aniquilado possa reverter tranquilamente a favor de um “afilhado”, cujos requisitos para o preenchimento da mesma é que reuna as características do arrivista. Pelo que me tem sido dado observar, essa não tem sido a dificuldade, antes pelo contrário, superam todas as expectativas.
Fica a sugestão, pensem nisto!

Anónimo disse...

E os independentes de que fala o post anterior são quem? os que veem para a Camara só enquanto os padrinhos ( ou as madrinhas) lá estão? É um facto que na Câmara de Lisboa houve sempre uma certa tradição de admitir filhos de funcionários ou de ex-funcionários. O que não tem necessáriamente de ser cunha. Não tomemos o todo pela parte. Quanto à grande familia, isso é que a Camara hoje não é concerteza. Já foi garanto-lhe e era bem melhor. Hoje os filhos foram substituidos pelos enteados.