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Lisboa
Um labirinto de legos para criar?
Eis um caso. Só um para exemplo. Mas Sá Fernandes arranca uma a duas ideias por dia. O que não é difícil, dada a anarquia que grassa. Mas – será mesmo para concretizar algo? Lisboa, essa não lucrou ainda nada, ao fim de mais de um ano e centenas de ideias. Em muitos casos, típicas de quem nunca exerceu o poder e aprece estar pouco interessado em cuidar de viabilidades. Mas os editores acham montes de interesse. Montes de espaço. Montes de agendamentos. Sabe-se quem lucra com a coisa. Mas não é Lisboa. De certeza que não. Ruído, esse, não falta, claro…
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Lisboa
Um labirinto de legos para criar?
Eis um caso. Só um para exemplo. Mas Sá Fernandes arranca uma a duas ideias por dia. O que não é difícil, dada a anarquia que grassa. Mas – será mesmo para concretizar algo? Lisboa, essa não lucrou ainda nada, ao fim de mais de um ano e centenas de ideias. Em muitos casos, típicas de quem nunca exerceu o poder e aprece estar pouco interessado em cuidar de viabilidades. Mas os editores acham montes de interesse. Montes de espaço. Montes de agendamentos. Sabe-se quem lucra com a coisa. Mas não é Lisboa. De certeza que não. Ruído, esse, não falta, claro…
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3 comentários:
Ideias não faltam ao Sr. Vereador Sá Fernandes, aliás ideias nunca faltam aos políticos. Arrisco mesmo dizer que há um excesso de ideias e passo a explicar: o problema de muitos políticos (infelizmente a maioria) é a sua postura de quem descobiu a pólvora, a sua arrogância e total desprezo pelos conhecimentos, experiência e até planos dos que andam nesta labuta todos os dias, meses e anos, ou seja os técnicos, os funcionários. Estes, que não só conhecem a realidade porque lidam com ela diariamente, já reflectiram sobre ela e sobre as melhores soluções para os problemas, são quase sempre ignorados pelos que ciclicamente chegam ao poder, transbordando de ideias. Depois de instalados e de instalados os seus compinchas dão início aos SEUS projectos, sublinho SEUS porque não passam na maioria das vezes de utopias, soluções desfazadas de quem vem de fora e não ouve os que estão dentro. Os primeiros dois anos são perdidos em "estudos" e demolições; nos dois seguintes cdá-se início à fase de "construção" do "novo modelo" ´ou "paradigma", enfim algo que brilhe e chame votos (que as eleições, entretanto, estão à porta!). A estratégia não resulta e o elenco no poder altera-se. A saga reinícia-se: chegam uns políticos cheios de ideias!!!
Assim, não há ideia que se ponha em pé, ou porque está desfazada e não mobiliza nem envolve os recursos humanos que necessita para se tornar realidade, ou porque não há tempo.
Deixo aqui o meu apelo aos políticos no poder ou na oposição: respeitem os funcionários, os técnicos, ouçam-os, mobilizem-os e deixem que sintam o prazer de trabalhar para a Cidade, para o futuro.
Em relação às ideias do Sá Fernandes só não são exequiveis porque todo o Executivo está muito embrenhado em lotear onde não pode, em destruir e vender patrimonio onde não deve, e em admininistrar ao desbarato o que não tem.
Mas uma coisa é certa; ter ideias incomoda muito boa gente. E tê-las e ter forma de as mostrar - porque para decrepitos ja bastam os que ca andam, é preciso sangue novo - enerva muito boa gente!!!
Presunção.
Ena tanta.
Força: o caminho é para outro lado, mas força...
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