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Lisboa
Confirma-se: Lipari devia ter-se acertado com João Goulão
Salas de chuto devem estar nos bairros de consumo – é a tese baseada em estudos científicos. De contrário, aí estão os temores e a rejeição, como era de prever. Na Quinta do Lavrado, por exemplo. Há ali perto uma creche da Misericórdia de Lisboa. Leio no ‘JN’ de hoje: «As mães que vão buscar os filhos mostram a sua indignação. "Qual é a lógica de instalar uma coisa dessas ao lado de uma creche?" (…) ali todos conhecem demasiado bem o cenário da droga. "Porque é que o Carmona não o põe no bairro dele? É muito chique, não? Aqui é que ele não o põe. O povo junta-se todo..." (…) "Havendo isso aqui, os vendedores de droga também vão vir. Vai voltar para aqui a Curraleira" (…) "O que é que eles vão fazer depois de sair daqui? Vão querer consumir mais. Vão roubar, vão-se prostituir"»
Ou no Charquinho. Outra vez no ‘JN’: «"Estamos com medo que eles fiquem por aí e que façam mal às pessoas"».
Leia agora este resumo feito no blog ‘Os Parasitas de Deus’: «A Câmara de Lisboa aprovou ontem a criação de Instalações de Consumo Apoiado para Recuperação (ICAR), vulgo salas de injecção assistida ou ‘salas de chuto’, com os votos do PSD, PS e Bloco de Esquerda. CDS votou contra e a CDU absteve-se, porque a proposta “foi feita sem consulta ou colaboração directa do IDT.
Na declaração de voto, Manuel Maria Carrilho lembrou que os locais apontados para a instalação das salas contrariam o decreto-lei que prevê a sua criação “em zonas de grande concentração de consumidores por via endovenosa”.
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Lisboa
Confirma-se: Lipari devia ter-se acertado com João Goulão
Salas de chuto devem estar nos bairros de consumo – é a tese baseada em estudos científicos. De contrário, aí estão os temores e a rejeição, como era de prever. Na Quinta do Lavrado, por exemplo. Há ali perto uma creche da Misericórdia de Lisboa. Leio no ‘JN’ de hoje: «As mães que vão buscar os filhos mostram a sua indignação. "Qual é a lógica de instalar uma coisa dessas ao lado de uma creche?" (…) ali todos conhecem demasiado bem o cenário da droga. "Porque é que o Carmona não o põe no bairro dele? É muito chique, não? Aqui é que ele não o põe. O povo junta-se todo..." (…) "Havendo isso aqui, os vendedores de droga também vão vir. Vai voltar para aqui a Curraleira" (…) "O que é que eles vão fazer depois de sair daqui? Vão querer consumir mais. Vão roubar, vão-se prostituir"»
Ou no Charquinho. Outra vez no ‘JN’: «"Estamos com medo que eles fiquem por aí e que façam mal às pessoas"».
Leia agora este resumo feito no blog ‘Os Parasitas de Deus’: «A Câmara de Lisboa aprovou ontem a criação de Instalações de Consumo Apoiado para Recuperação (ICAR), vulgo salas de injecção assistida ou ‘salas de chuto’, com os votos do PSD, PS e Bloco de Esquerda. CDS votou contra e a CDU absteve-se, porque a proposta “foi feita sem consulta ou colaboração directa do IDT.
Na declaração de voto, Manuel Maria Carrilho lembrou que os locais apontados para a instalação das salas contrariam o decreto-lei que prevê a sua criação “em zonas de grande concentração de consumidores por via endovenosa”.
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3 comentários:
Eu acredito no esclarecido J. Goulão. E parece que o resto do país tb.
As atitudes de rejeição são absurdas. O problema existe e é nosso, da nossa comunidade. Dizer, como já ouvi, "concordo com as salas de chuto mas não no meu bairro" não faz qualquer sentido! Infelizmente é comum. Também ninguém que aterros sanitários, centrais de tratamento de esgotos, etc., etc.. A questão é que precisamos dessas estruturas e elas terão necessariamente de ficar ao pé de alguém, certo? Portanto, deixemo-nos de fantochadas. Viver em comunidade tem o seu preço, quem não está disponível para o assumir deve fazer as malas e isolar-se. Outros inconvenientes encontrará, certamente...
vão desculpar a ignorância do macaco mas alguém me pode informar quando é que a venda de droga em portugal foi legalizada?
ah não foi? então a q é consumida nas salas de chuto (chiça que até a palavra arrepia) vem de onde? de marte?
se a hipocrisia matasse, era cá um cemitério...
gac
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