sexta-feira, dezembro 01, 2006


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Lisboa
Velocidade fulminante

Luis Rosa e Margarida Davim, ‘Sol’: o texto tem zonas pouco claras sobre o loteamento da Lismarvila. E confusão era o que menos se precisava nesta fase. A infografia está bonita mas acho que contém um erro essencial: chama 2ª fase à 1ª fase. E isso faz toda a diferença.
O mesmo artigo informa que Carmona, ministro, aprovou e comunicou à RAVE que ali passaria o TGV e amarraria a terceira ponte. Hoje Carmona diz que ainda era cedo para ter certezas: ainda era tudo em macro-escala.
E fico a saber que, ao contrário do que me têm dito nos jornais, CML e RAVE têm reunido sobre este assunto. O que farão nessas reuniões?
Mais.
Margarida Davim, ‘Sol’ foi à procura de duas empresas especializadas e dá-me números assustadores da valorização do solo ali se a deliberação da CML não for nula, como penso que é: não os 60 ou 68 milhões que tenho lido por aí e que tenho usado, mas sim… 530 milhões. Ui!
A mesma jornalista da velocidade fulminante do processo na CML: entrou a 25 de Outubro; foi aprovado em fins de Novembro. Mês que seria sagrado para a Lismarvila / Obriverca, não fora o facto simples de afinal esta deliberação ser nula e ser obrigação do Estado declarar essa nulidade …


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3 comentários:

Anónimo disse...

JCM,

Não ligue a este tipo: tem forçosamente de estar pago pela Obriverca.

Um amigo e admirador deste blog, fora estes comentários certamente pagos.

Não os pode apagar?

José Carlos Mendes disse...

Alface,
Não quer dar-nos um lamiré desse «percurso» dos títulos de propriedade?
Eu gostava de saber. E se calhar não sou só eu.

Se não quiser colocar aqui a informção, poderia usar o meu e-mail do blog: jcarlosmendes@gmail.com

Obrigado

Nota
Em caso de interesse, poderei depois fornecer essa informação a um jornalista de investigação...

Anónimo disse...

diga-se o q se disser sobre a legalidade da aprovação do loteamento, na verdade tudo isso serão trocos comparado com o futuro prejuizo de uma ponte rodoviária a desembocar no centro da cidade. e essa questão, que nos deveria preocupar a todos, não está a ser discutida.
já aqui o disse e repito: nem lisboa nem o barreiro precisam de mais uma ponte rodoviária (e quanto ao tgv, também tenho algumas dúvidas, mas enfim...). gostava que o debate fosse por este caminho.
um abraço
gac