terça-feira, dezembro 05, 2006

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Guerras na Lisboa dos políticos (1)
Resquícios no PSD-CDS

Pensava eu que a questiúncula que opôs Maria José Nogueira Pinto a Paula Teixeira da Cruz estava arrumada no baú. Mas não. Solicitada pelo «Diabo» (!!), PTC deu uma entrevista na edição de hoje. Nela, reafirma que NP a ofendeu e que lhe afectou o seu bom-nome profissional. Mas não adianta se vai processá-la. Isso não diz. Mas diz que «as pessoas têm de se habituar a se responsabilizadas pelo que dizem» - o que redunda quase no mesmo, parece-me.
Sobre o tal desaguisado que foi a gora de água (a eleição do conselho de administração da SRU da Baixa em sessão da Câmara de Lisboa), a resposta de Paula Teixeira da Cruz traz uma novidade: «A senhora vereadora (NP) tinha consensualizado três nomes e voto contra um nome que tinha aceite». Ou seja: o facto de os três terem sido reduzidos a dois – que foi a justificação de NP –, isso não teve nada a ver, acha PTC. Mais: Marques Mendes não interferiu: «O presidente (MM) já afirmou que nunca houve interferência de ninguém na condução da Câmara, fosse a que título fosse».
À pergunta «Que futuro espera a CML» (numa alusão á maioria relativa em que o PSD se encontra), responde que há 40 câmaras no país nessa situação. «A situação não é preocupante para os lisboetas?», quis saber o ‘Diabo’. Resposta de PTC: «Não há nada de dramático».


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