segunda-feira, dezembro 17, 2007

Orçamento da CML aprovado. PCP vota contra e justifica


«O orçamento para 2008 da Câmara de Lisboa, de 546 milhões de euros, foi hoje aprovado em reunião extraordinária do executivo municipal.
O orçamento proposto pelo presidente, António Costa (PS), foi aprovado com os votos contra do movimento Cidadãos por Lisboa e PCP, as abstenções do movimento Lisboa com Carmona e do PSD, e os votos favoráveis do PS e do Bloco de Esquerda.
O documento será votado terça-feira na Assembleia Municipal, onde o PSD está em maioria absoluta, que o deverá viabilizar, já que os vereadores sociais-democratas na Câmara se abstiveram. (...)»
Ana Clotilde Correia, Lusa, registou ainda, em 'take' editado há 23 minutos, o seguinte: «Pelo PCP, o vereador Ruben de Carvalho, disse que é uma "falácia" apresentar o orçamento para o próximo ano como um instrumento de "rigor", salientando que não pode ser comparado com o do ano anterior porque não incluiu a dívida.
"Que não apareça o empréstimo é natural e está de acordo com a lei. Mas o facto de não poder lá estar o dinheiro que eventualmente virá não permite que se retire do orçamento a dívida que efectivamente se tem", sustentou.
Ruben de Carvalho afirmou que "se o orçamento é de 546 milhões, quando entrarem os 360 milhões de euros [do empréstimo para pagar dívidas a fornecedores], será de 900 milhões de euros".
A vereadora comunista Rita Magrinho realçou que ao nível da iluminação pública, saneamento básico ou higiene urbana, os valores inscritos são quase na totalidade para pagar os serviços, não deixando margem para melhorias.»

O PCP votou contra e justificou essa opção
«Orçamento da CML para 2008 é fictício e não serve a Cidade e os lisboetas / Não inserindo verbas respeitantes a dívidas de curto prazo a fornecedores nem as correspondentes ao empréstimo em contratação, cortando verbas elevadas às Juntas e ao Movimento Associativo, a gestão PS/BE que governa a CML construiu um documento que não recolhe o voto favorável dos Vereadores do PCP.»
O Orçamento vai amanhã, terça, a votos na Asembleia Municipal.

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