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Lisboa
Prós e Contras e água benta
Li no ‘Sol’ on line agora mesmo. Sá Fernandes protesta (ok: o BE protesta) por não ter sido convidado para a mesa do Prós e Contras. Concordo plenamente com ele. Mesmo dando de barato o critério de Fátima Campos Ferreira: coligações que já estiveram no poder em Lisboa. Acho que é o BE quem tem razão.
Isto, não me dispensa de dizer mais duas coisas.
Claro que não concordo que Sá Fernandes seja «a voz mais incómoda» da oposição.
O ritmo (sejamos parcimoniosos nos termos) não traz mais força. A repetida fúria judiciária não tem dado qualquer resultado para Lisboa. As muitíssimas notas, comunicados, textos, conferências de imprensa, artigos nos jornais… podem ter sido úteis – mas não para a Cidade, de certeza.
Este, o primeiro ponto.
Segunda questão: muito menos concordo que seja ele quem «no último ano apresentou as propostas mais construtivas para Lisboa». Obviamente, isto não corresponde à verdade: poderá eventualmente ter apresentado «mais», mas não «mais construtivas». Pelo contrário, como já escrevi há dias, muitas das propostas de Sá Fernandes vejo-as como exercícios de frágil estrutura e francamente pouco viabilizáveis – para não dizer mais do que isto. Acho mesmo que nem sequer se cuida de que o sejam. Nem se cura dessa responsabilidade política. É uma táctica – como outra qualquer –, mas não me peçam para ler isto das «propostas mais construtivas» e ficar calado. Já sabem que não, e já esperam que não… Acho até que o BE só diz isso («propostas mais construtivas») porque não tem – não tem mesmo – experiência autárquica de exercício do poder pelo que não tem em conta que quando avança para uma proposta deveria estudar antes a sua viabilidade.
É a minha visão da coisa e acho que sei do que falo. Notem que digo isto depois de mais de 32 anos de autarquias (desde 9 de Outubro de 74, oito dias depois de desembarcar em Lisboa), 20 dos quais como assessor de presidentes de câmara, dois do vice-presidente da CML e mais dois de um vereador a tempo inteiro. E ainda três anos no gabinete do presidente da Câmara de Oeiras (76 / 79), então do PS. E os restantes 5 (de 2002 até hoje), como assessor do PCP na CML – na oposição, primeiro a Santana Lopes e agora a Carmona Rodrigues… Que diabo de currículo, nesta matéria, vejam só…
Mas a sério: acho que o BE… toma a presunção e a água benta que quer. E eu também. Não concordo. Não concordo.
Mas isso não lhe retira o direito que tem de estar no debate da RTP.
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Lisboa
Prós e Contras e água benta
Li no ‘Sol’ on line agora mesmo. Sá Fernandes protesta (ok: o BE protesta) por não ter sido convidado para a mesa do Prós e Contras. Concordo plenamente com ele. Mesmo dando de barato o critério de Fátima Campos Ferreira: coligações que já estiveram no poder em Lisboa. Acho que é o BE quem tem razão.
Isto, não me dispensa de dizer mais duas coisas.
Claro que não concordo que Sá Fernandes seja «a voz mais incómoda» da oposição.
O ritmo (sejamos parcimoniosos nos termos) não traz mais força. A repetida fúria judiciária não tem dado qualquer resultado para Lisboa. As muitíssimas notas, comunicados, textos, conferências de imprensa, artigos nos jornais… podem ter sido úteis – mas não para a Cidade, de certeza.
Este, o primeiro ponto.
Segunda questão: muito menos concordo que seja ele quem «no último ano apresentou as propostas mais construtivas para Lisboa». Obviamente, isto não corresponde à verdade: poderá eventualmente ter apresentado «mais», mas não «mais construtivas». Pelo contrário, como já escrevi há dias, muitas das propostas de Sá Fernandes vejo-as como exercícios de frágil estrutura e francamente pouco viabilizáveis – para não dizer mais do que isto. Acho mesmo que nem sequer se cuida de que o sejam. Nem se cura dessa responsabilidade política. É uma táctica – como outra qualquer –, mas não me peçam para ler isto das «propostas mais construtivas» e ficar calado. Já sabem que não, e já esperam que não… Acho até que o BE só diz isso («propostas mais construtivas») porque não tem – não tem mesmo – experiência autárquica de exercício do poder pelo que não tem em conta que quando avança para uma proposta deveria estudar antes a sua viabilidade.
É a minha visão da coisa e acho que sei do que falo. Notem que digo isto depois de mais de 32 anos de autarquias (desde 9 de Outubro de 74, oito dias depois de desembarcar em Lisboa), 20 dos quais como assessor de presidentes de câmara, dois do vice-presidente da CML e mais dois de um vereador a tempo inteiro. E ainda três anos no gabinete do presidente da Câmara de Oeiras (76 / 79), então do PS. E os restantes 5 (de 2002 até hoje), como assessor do PCP na CML – na oposição, primeiro a Santana Lopes e agora a Carmona Rodrigues… Que diabo de currículo, nesta matéria, vejam só…
Mas a sério: acho que o BE… toma a presunção e a água benta que quer. E eu também. Não concordo. Não concordo.
Mas isso não lhe retira o direito que tem de estar no debate da RTP.
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