Catedral-promessa em Lisboa Oriental era bluff?

«Empresa deu terreno que não era seu para catedral».

O quê?! Ainda por cima? Esta foi boa. Desta vez fico mesmo surpreendido com a lata dos «bichos». Leia a história no ‘DN’, contada por Luísa Botinas, Paula Sanches e Susana Leitão. Sá Fernandes, «na sequência» da notícia de ontem contada por JAC, vai participar o caso à IGAT e ao DIAP – até porque a linha do TGV passa por ali. «Contactado ontem pelo DN, um porta-voz do Patriarcado de Lisboa confirmou que após a assinatura do protocolo a Igreja não voltou a ser contactada por nenhuma das outras partes envolvidas. O mesmo responsável acrescentou que a Igreja mantém a propriedade do terreno da Alameda Cardeal Cerejeira, no Alto do Parque Eduardo VII, "enquanto não tomar posse do terreno da Matinha"». Vai ali uma confusão dos diabos. Salvo seja.
Mais um dado, este «aportado» por Ana Fonseca, na edição de hoje do ‘JN’: «Fonte do pelouro do Urbanismo lembrou, contudo, que as "medidas preventivas" decretadas pelo Governo para impedir construções em zonas que poderão vir a ser afectadas pelo traçado do TGV só foram publicadas a 25 de Janeiro. Ou seja, "depois da aprovação da informação prévia". Em todo o caso, rematou a mesma fonte, "tudo isto está sujeitos aos pareceres da Refer e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo"».