quinta-feira, março 29, 2007

Lisboa, Marquês de Pombal


Provocação racista impune

Um cartaz raacista está no Marquês de Pombal. Os racistas portugueses são fatelas. São uns macaquinhos de imitação. Uns provocadores sem piada.

Imitam o que de pior acontece nalguma Europa. São racistas, nazis, mas auto-denominam-se como nacionalistas. Fernanda Câncio e Isaltina Padrão escrevem sobre isto no ‘DN’ de hoje. Este cartaz fere toda a Constituição. No espírito e na letra da Constituição. No espírito e na letra do cartaz.
Não, não é censura. É cumprimento da lei. Quer outro exemplo? Estou proibido de agredí-lo a si, de palavras ou de actos. Se o fizer, incorro em procedimento judicial movido por si. Se fizer o mesmo ao PR, o processo é movido pelo Estado. Isso não é censura: é cumprimento da lei. Se o fizer, como este cartaz faz, à Constituição, deve o Estado agir. Mas de imediato. Assim, não. Espero que pelo menos a SOS Racismo actue já.

Foto: César Santos, 'JN'

3 comentários:

Anónimo disse...

porra...

Anónimo disse...

como de costume a direita faz o mal e acaramunha: por um lado promove e utiliza a mão de obra escrava (dos ratinhos, dizia-se nos anos negros do fascismo), e por outro, utiliza a sua existência para sacudir o capote e angariar simpatias.
estes "extremistas" são apenas fantoches para distrair as atenções das malfeitorias do "centro".

Anónimo disse...

Meu caro JOsé Carlos: chamo a sua atenção para as palavras sábias que vêm no DN sobre o assunto e que passo a citar: "Rui Marques, o alto comissário para a Migração e Minorias Étnicas (ACIME), desconsidera o gesto. "A estratégia dos partidos da extrema direita é sempre ganharem palco a partir das provocações que fazem. É preciso não cair na armadilha. A nossa postura é sempre colocá-los na sua devida proporção, a de 10 mil votos e qualquer coisa." Não lhe parece acertado?