«Então, ele (Marques Mendes) que hipotecou a vitória do partido na capital deste distrito (Setúbal) ao empurrar, ingloriamente, o dr. Fernando Negrão para as eleições intercalares de Lisboa, é que vem agora falar de vitórias?»
Li isto ontem nas Crónicas Alfacinhas e nem quis acreditar. E agora relaciono o que Ângelo Correia deve ter querido dizer com aquela que cito aí em baixo quando fala de vencer Setúbal: era deixar lá Fernando Negrão (ver aí adiante).
Pergunta-se: à pala de quê é que se presume que depois dos vários tiros no pé em Setúbal o PSD está ou alguma vez esteve em condições de ganhar a câmara?
Acho que são duas confissões de impotência numa só, mas ambas disfarçadas de forças: «fazer das fraquezas força», diz o Povo. É disso que se trata aqui?
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“A dr.ª Paula Teixeira da Cruz é uma das grandes responsáveis pela crise em Lisboa e, em vez de fazer um mea culpa, lança-se no escuro ao classificar os militantes “entre elites e a ralé”. Uma ideia que Ângelo Correia considera “perigosa” e “antidemocrática”. Ao líder lembra que “não só deu a Câmara de Lisboa ao PS como retirou a possibilidade de ganhar em Setúbal”, afirmou à SIC Notícias. Antes, fez uma análise do PSD e concluiu que Cavaco Silva “foi tão bom primeiro-ministro como mau presidente do partido”.
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