O dirigente do PCP Jorge Cordeiro acusa o Bloco de Esquerda de se "colar" ao PS, caucionando as políticas do Governo socialista. E sustenta que o acordo entre António Costa e José Sá Fernandes para a Câmara de Lisboa representa bem mais que um compromisso autárquico pontual. Num artigo escrito no Avante!, Jorge Cordeiro (membro da Comissão Política e do secretariado do Comité Central do PCP) afirma que o BE se dispôs "ao papel de refém do PS", ao firmar um acordo com os socialistas na autarquia da capital, dando "garantias por antecipação à aprovação dos planos e orçamentos" da câmara.
2 comentários:
Onde estava o Jorge Cordeiro quando o PCP se aliou com o PSD no Porto de Rui Rio, ou em Sintra do Seara, durante os governos de Durão Barroso e Santana Lopes....
Alianças, por baixo da capa , pois que ninguem conheceu os termos desses acordo ou o que o PCP exigiu, para dar o seu apoio, quais os pressupostos, em suma , tudo longe do povo.
Ao menos neste caso, está tudo claro, quem quer saber , o que o Bloco propôs e o PS aceitou, basta-lhe procurar na net, ou em muitos blogues mesmo os mais acérrimos detractores do acordo.
São duas maneiras de estar na politica.
Aquela que é feita ás claras.
E aquela que prefere os vãos escusos das escadas.
O povo de Lisboa, decidirá , se este acordo, irá servir para melhorar, o estado de descalabro em que a direita deixou a cidade.
Quanto ao PCP, terá que fazer melhor, do que artigos ressabiados como o de Jorge Cordeiro, terá que provar se como anda sempre a pregar quando se alia descaradamente com o PSD, como por exemplo o fez nas juntas de Freguesia de Lisboa, se está realmente ao serviço do povo.
Como já aqui foi explicado umas 20 vezes, o que está em cima da mesa não é um acordo. É este acordo. E o que já se está a ver dele.
É só ler. É só acompanhar. Por exemplo, nos jornais e neste blog.
Mais, e por uma vez: às escondidas e em vãos de escada é qualificativo para outra actividade, que não a do PCP, garantidamente. Mais claro do que isto, impossível: nas juntas, assembleias e câmaras onde é maioria, a CDU procura muitíssimas vezes, e desde as primeiras eleições de 76, a sooperação de outras forças políticas, sejam quem forem. Desde que «venham por bem», como diz a canção.
E vice-versa: onde e quando for possível trabalhar para as populações, lá estão os eleitos da CDU. Sempre.
Tudo isto, desde há muito tempo. Ainda nem havia BE e já a CDU assim procedia, veja lá...
Mas obrigado por trazer aqui essas fortes dúvidas e fracas certezas.
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