Porto: STAL acusa Câmara de "criar cenário" para permitir privatização da recolha de lixo
29 de Agosto de 2007, 16:39
Porto, 29 Ago (Lusa) - O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) acusou hoje a Câmara do Porto de estar a "criar um cenário" para permitir a privatização do serviço de recolha municipal de lixo, considerando injustas as acusações de falta de brio profissional.
"Este é um cenário montado para preparar a opinião pública", afirmou João Avelino, do STAL, em declarações à Lusa, comentando o aviso feito hoje pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, sobre a possível privatização da recolha de lixo na cidade.
Depois de ter visitado esta manhã algumas zonas da cidade para avaliar a eficácia da limpeza urbana, Rui Rio admitiu alargar a privatização dos serviços caso os trabalhadores não cumpram as suas obrigações profissionais.
Em causa está a acumulação de lixo nas ruas de algumas zonas da cidade, alegadamente por deficiência dos serviços municipais.
"Uma pessoa não pode receber o salário e depois não cumprir com o que está obrigado", afirmou Rui Rio, frisando que "ou as pessoas cumprem profissionalmente ou a alternativa será concessionar (a recolha de lixo) a privados".
Para o sindicalista João Avelino, a autarquia pretende alargar a privatização dos actuais 50 por cento para a quase totalidade da recolha de lixo porque "o negócio é mais apetecível quanto maior for a área concessionada".
João Avelino criticou ainda a autarquia por estar a culpar os trabalhadores pela situação, defendendo que a Câmara do Porto "devia era preocupar-se em penalizar quem não cumpre os regulamentos".
Em causa estão os comerciantes e particulares que colocam o lixo na rua fora das horas e dos locais previstos para o efeito.
"Os trabalhadores estão a ser injustamente acusados de falta de brio profissional", frisou o dirigente do STAL.
FR.
29 de Agosto de 2007, 16:39
Porto, 29 Ago (Lusa) - O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) acusou hoje a Câmara do Porto de estar a "criar um cenário" para permitir a privatização do serviço de recolha municipal de lixo, considerando injustas as acusações de falta de brio profissional.
"Este é um cenário montado para preparar a opinião pública", afirmou João Avelino, do STAL, em declarações à Lusa, comentando o aviso feito hoje pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, sobre a possível privatização da recolha de lixo na cidade.
Depois de ter visitado esta manhã algumas zonas da cidade para avaliar a eficácia da limpeza urbana, Rui Rio admitiu alargar a privatização dos serviços caso os trabalhadores não cumpram as suas obrigações profissionais.
Em causa está a acumulação de lixo nas ruas de algumas zonas da cidade, alegadamente por deficiência dos serviços municipais.
"Uma pessoa não pode receber o salário e depois não cumprir com o que está obrigado", afirmou Rui Rio, frisando que "ou as pessoas cumprem profissionalmente ou a alternativa será concessionar (a recolha de lixo) a privados".
Para o sindicalista João Avelino, a autarquia pretende alargar a privatização dos actuais 50 por cento para a quase totalidade da recolha de lixo porque "o negócio é mais apetecível quanto maior for a área concessionada".
João Avelino criticou ainda a autarquia por estar a culpar os trabalhadores pela situação, defendendo que a Câmara do Porto "devia era preocupar-se em penalizar quem não cumpre os regulamentos".
Em causa estão os comerciantes e particulares que colocam o lixo na rua fora das horas e dos locais previstos para o efeito.
"Os trabalhadores estão a ser injustamente acusados de falta de brio profissional", frisou o dirigente do STAL.
FR.
1 comentário:
O vereador da CDU da CMPorto, antecipou em declarações à imprensa esta fantuchada que Rio se preparava para fazer: e está feito!
Mas é de muito mau gosto denegrir os seus próprios serviços em praça pública que, até aqui, sempre funcionaram bem, por q ue deixaram agora de funcionar? Para além disso demonstra falta de solidariedade e excesso de autoritarismo.
Como diria um amigo meu "aos pavões, as bonitas penas também caiem.."
T
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