terça-feira, agosto 28, 2007

Leitores do LisboaLisboa andam preocupados em dar mais sugestões para ajudar a resolver a crise financeira da CML... E eu tenho de lhes dar voz!

Finanças da CML
Contributos dos leitores do LL, para reflexão
(Com erros e gralhas e tudo, muitas por causa da pressa, tenho a certeza: assim é que um comentário tem piada!):
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Anónimo disse...
O Sr. Vereador quer diminuir a "generosidade" da Câmara então ficam aqui 2 sugestões:
1ª.
Verificar quantas casas a Câmara tem alugadas para instalar serviços a pagar renda quando a própria Câmara é a maior proprietária do País. Até para realojamentos se alugaram casas que a Câmara suporta a renda.
2ª.
Quantos alugueres a Câmara tinha feita ao Estado para este instalar serviços como é o caso das Conservatórias do Registo Civis e Predial que agora que têm instalações novas deixam nas da Câmara pequenos "arquivos" como é o caso da Alexandre Herculano 23 onde já não funciona o Registo Civil.Sugestão para o Sr. Vereador tirem os primeiros dos sítios onde estão e ponham-nos nos segundos . Resultado: Corte na despesa
12:50 PM
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Anónimo disse...
Então mais outra sugestão:
- Todos os prédios da Baixa estão isentos de IMI por ser zona histórica. O Sr. Vereadot acha isto justo que o Millenio, o Montepio a Caixa Geral Dep as companhias de Seguros e todas as nacionais e multanacionais instaladas na Baixa não paguem aquilo que qualquer um de nós com a casa hipotecada ao Banco, pobres mortais pagantes, temos de enfrentar todos os anos, o IMI. Então se calhar será necssário o Sr. Presidente pedir ao seu amigo das Finanças q altere a lei e dê só isenção nas zonas históricas aos propritários com casas alugadas a preços muito baixo e para habitação
3:29 PM
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Anónimo disse...
Fica mais uma sugestão:
- Verifique alguns prédios onde a Câmara tem instalados serviços, e nos quais paga renda. Sendo a CML uma grande proprietária não se justifica andar a pagar rendas para ter ali os serviços a funcionar.
3:29 PM
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Anónimo disse...
Mais sugestões:
- Extinguir TODAS as empresas municipais, em vez de cortar nos trabalhadores ou nos seus vencimentos;
- Acabar com o Outsourcing a empresas privadas e fazer o serviço destas com funcionários da CML, em vez de cortar nos trabalhadores ou nos seus vencimentos;
- Acabar com os subsídios à Modalisboa, aos clubes de futebol com natureza empresarial (leia-se Benfica, Sporting, Belenenses), em vez de cortar nos trabalhadores ou nos seus vencimentos;
-ACABAR com apoio a Luzes de Natal, Fábricas das Igrejas - pois os ateus, muçulmanos, indus e outros não têm de pagar para festas religiosas católicas - além disso o Estado e a autarquia são laicos, supostamente.
... Tudo isto em vez de cortar nos trabalhadores ou nos seus vencimentos;Libertar lugares de estacionamento e coloca-los nos mercado - sobretudo aqueles que são utilizados por aguns assessores e dirigentes da CML ou Vereadores, pois não há razão para tamanho privilégio.
Em vez de cortar nos trabalhadores ou nos seus vencimentos:
- Acabar com os carros dos dirigentes, e alguns motoristas. Já ganham participações para deslocações, têm salário muito acima (dobro) de tecnicos superiores ou colegas. Não precisam de ter carro para ir para casa. Em vez de cortar nos trabalhadores ou nos seus vencimentos.
2:43 PM

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Anónimo, dou a minha palavra (para quem esta expressão ainda tem algum significado), que a não transcrição das alíneas b) e c) do ponto 1 do Despacho do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa – CML, de 9/8/2007 (publicado no Boletim Municipal de Lisboa, n.º 704, de 16 de Agosto de 2007 (que é possível obter através do site da CML – www.cml.pt - opção “publicações on-line”), não se deveu a preguiça mas apenas a limitação de tempo, um bem cada vez mais raro e precioso, que é necessário gerir com mestria.

No entanto, passo de seguida a transcreve-los:
(…)”1 – A adopção imediata, por todos os serviços municipais das seguintes medidas de contenção de despesa:
b) Anulação de todos os processos de concurso externo de ingresso em curso, com excepção daqueles em que já exista classificação final:
c) Identificação, por todos os responsáveis dos serviços de todos os contratos de prestação de serviços individuais/avenças, em curso nos serviços, com indicação dos respectivos prazos de duração, da data limite para a decisão de renovação, valores mensais e objecto, bem como justificação especificada para a eventual necessidade da sua manutenção; (…)”.

Salvo melhor entendimento, penso que fui muito clara ao enunciar propostas concretas que podem ser efectuadas para resolver a questão do exercício de funções necessárias e permanentes (não é isso que caracteriza e justifica a existência dos funcionários públicos?!), que os Serviços da CML prestam aos cidadãos, e que estão a ser realizadas por parte de trabalhadores com contratos de prestação de serviços/avença, muitas vezes com a duração de 7, 8, 9 ou mais anos seguidos. Peço desculpa, mas sob pena de maçar os eventuais “leitores” deste blogue, remeto para o meu “artigo de opinião” já mencionado, a resposta à pergunta que me dirigiu: “ (…) que propostas?”.

Parafraseando a Arquitecta Helena Roseta, pessoa com quem por vezes discordo, se houver boas propostas para Lisboa esta será bem gerida pois não haverá ninguém que vote contra essas boas soluções.

Para finalizar, deixo duas perguntas:

1) O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa tem competência para através de despacho “decidir” matérias como as que constam do seu despacho de 9/8/2007?
2) Quem é competente para apresentar propostas para serem discutidas e votadas nas reuniões da CML? Serão “só” os 7 vereadores que têm pelouro atribuído, ou também os “restantes” 10, que até conseguem a “proeza” de conseguir uma maioria?
Deixo a solução para estas questões aos técnicos e entendidos em leis.

P.S. Gostava de esclarecer que o “chorrilho de palavras e chavões” com que todos os dias somos inundados (e que não são um exclusivo deste ou de outros blogues ou forúns, antes pelo contrário, são uma constante, quer nos responsáveis políticos e dirigentes partidários, quer nos sindicatos, quer na comunicação social, etc.), não devem ser confundidos com opiniões verdadeiras, por mais simples que sejam (pelo menos enquanto houver liberdade de expressão). Também vi “publicado acerca desta mesma notícia sobre que escrevi e escrevo, opiniões “a sério”, como é o caso de um artigo escrito por um “bloguista” que terá o nome de Miguel, e que através da enunciação de alguns factos relativos ao regime contratual na Administração Pública versus Código do Trabalho, pretendeu esclarecer o que está em causa. É verdade que todos teremos de procurar informação adicional, no entanto espero que a maioria do que escreveu e do que é escrito seja realizado com conhecimento de causa e honestidade intelectual.