Registe esta palavrinha: Deloitte
Carmona Rodrigues, e ainda bem, anunciou ontem a tal central de compras. Os jornais explicam tudo Segundo o ‘DN’, «este projecto de gestão, iniciado pela autarquia com a assessoria da Deloitte (num contrato que custou dois milhões de euros), tem a sua conclusão prevista para Janeiro de 2008. A sua aplicação é faseada e, daqui a um ano, prevê-se que entre em velocidade de cruzeiro. O sistema implica ainda a permanente monitorização e avaliação.»
Por outro lado, diz o ‘JN’, «a Câmara de Lisboa vai realizar no seu edifício do Campo Grande uma auditoria energética, que irá abranger todos os outros serviços municipais». Este protocolo é com a E-Nova. Aposto que vai custar mais uns cobres».
Esta coisa de derreter massa para tudo e para nada – como se os serviços municipais servissem só para assinar estes papéis – faz-me desde há anos uma confusão dos diabos. Por maioria de razão quanto é certo que vim de uma câmara (Amadora) que, durante 18 anos, se desenrascou sempre com os seus serviços a fazer tudo internamente, em aproveitamento máximo de recursos próprios. O que vejo agora é: estudos, fazem-se fora; auditorias, fazem-se fora; monitorizações, fazem-se fora; acompanhamentos da concretização dos estudos, fazem-se fora… Um maná para os privados (e amigos).
Carmona Rodrigues, e ainda bem, anunciou ontem a tal central de compras. Os jornais explicam tudo Segundo o ‘DN’, «este projecto de gestão, iniciado pela autarquia com a assessoria da Deloitte (num contrato que custou dois milhões de euros), tem a sua conclusão prevista para Janeiro de 2008. A sua aplicação é faseada e, daqui a um ano, prevê-se que entre em velocidade de cruzeiro. O sistema implica ainda a permanente monitorização e avaliação.»
Por outro lado, diz o ‘JN’, «a Câmara de Lisboa vai realizar no seu edifício do Campo Grande uma auditoria energética, que irá abranger todos os outros serviços municipais». Este protocolo é com a E-Nova. Aposto que vai custar mais uns cobres».
Esta coisa de derreter massa para tudo e para nada – como se os serviços municipais servissem só para assinar estes papéis – faz-me desde há anos uma confusão dos diabos. Por maioria de razão quanto é certo que vim de uma câmara (Amadora) que, durante 18 anos, se desenrascou sempre com os seus serviços a fazer tudo internamente, em aproveitamento máximo de recursos próprios. O que vejo agora é: estudos, fazem-se fora; auditorias, fazem-se fora; monitorizações, fazem-se fora; acompanhamentos da concretização dos estudos, fazem-se fora… Um maná para os privados (e amigos).
5 comentários:
uma pequena correcção: os estudos encomendam-se e pagam-se fora, mas os técnicos e os materiais, a maior parte das vezes, são de dentro.
As empresas contratadas são idóneas nos respectivos sectores,a Deloitte é internacionalmente conceituada. E devido a esse facto, os trabalhos que desenvolvem é em estreita colaboração com os funcionários dos clientes. Não sei se são amigos, se são caro ou baratos mas uma coisa é certa, são profissionais. Os serviços, "os camaradas" a avaliarem os seus próprios colegas têm muito menos credibilidade. Não é verdade? Então dêem provas de isenção nas avaliações de desempenho e conquistem a confiança dos munícipes.
E a E-Nova pá o que será ????
Se a pergunta é feita a sério, eis a resposta: é uma empresa municipal dedicada aos problemas da energia. É a sucessora da AMERLIS. A «mudança» (de administração para a entregar a Lívia Tirone) foi feita no mandato anterior por iniciativa de Santana Lopes.
De energia e ambiente... É uma ssociação de Direito Privado em que a CML tem estatuariamente bastante peso e nas contribuições de associada também. Tem muitas entidades públicas e privadas como associadas (entre elas ONG's e militares, salvo erro), Universidades, etc... vejam aqui www.lisboaenova.org/
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