Descontos e CDs
Qual não é o meu espanto esta semana: papelinhos distribuídos nos cruzamentos da cidade de Lisboa: “Ao apresentar este papel tem um desconto de 40 cêntimos na compra de um jornal «Público»”. Oh, diabo, a coisa está má – penso eu.
Mais: hoje, ao comprar o jornal, lá vinha o CDzinho da ordem. Já o «Expresso» distribuíra filmes quando se sentiu ameaçado pelo «Sol»…
A malta agradece. Mas esta malta não vê que se fizessem um jornal melhor poupavam nas ofertas?
Assim, o jornal «Público» coloca-se hoje ao nível de um sabonete do Feira Nova, não é? E repito: sem desprimor para o sabonete ou a cadeia de supermercados: esses estão no seu meio-ambiente com as ofertas. O jornal, não.
Qual não é o meu espanto esta semana: papelinhos distribuídos nos cruzamentos da cidade de Lisboa: “Ao apresentar este papel tem um desconto de 40 cêntimos na compra de um jornal «Público»”. Oh, diabo, a coisa está má – penso eu.
Mais: hoje, ao comprar o jornal, lá vinha o CDzinho da ordem. Já o «Expresso» distribuíra filmes quando se sentiu ameaçado pelo «Sol»…
A malta agradece. Mas esta malta não vê que se fizessem um jornal melhor poupavam nas ofertas?
Assim, o jornal «Público» coloca-se hoje ao nível de um sabonete do Feira Nova, não é? E repito: sem desprimor para o sabonete ou a cadeia de supermercados: esses estão no seu meio-ambiente com as ofertas. O jornal, não.
Colunista comunista, não
José Manuel Fernandes despediu no «novo» jornal dois dos colunistas que vinham de trás. Coincidência: dois comunistas: Vitor Dias e António Vilarigues. Ah, valente. Merece um premiozinho. Um dia destes talvez o 'Público' venda tão pouco, tão pouco, que ele o arraste para o abismo. Já esteve mais longe, pelos números - veja este meu artigo, no LisboaLisboa2. Só tenho pena do que vai acontecer às pessoas que lá trabalham, se isso vier a acontecer. Oxalá que não. Oxalá que seja saneado só o director e o jornal melhore.
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