quinta-feira, março 15, 2007

Oposições de esquerda na Câmara de Lisboa

Briefings separados é melhor

Ontem, no final da sessão da CML, por proposta do PS ao PCP (e ao BE?), iniciou-se um novo modelo de contactos com a comunicação social após as sessões privadas de Câmara.
Cheira-me que se quis queimar etapas e resolver outro problema (?). Mas, enfim: isso são contas de outro rosário, como diria a minha mãe, com a sua sabedoria popular herdada de milénios...
Tudo somado, a questão, então, redundou num briefing por cada um dos três partidos.
Acho melhor assim. Cada partido tem posições que em muitas matérias são bastane diversificadas. Uma democracia saudável é assim. As misturas podem não ser benéficas. Podem é ser cómodas. Benéficas, não. A posição de cada um deve ser transmitida à imprensa e depois os jornalistas devem fazer a sua triagem de acordo com os critérios editoriais que os orientam. Por exemplo, e sem rebuço: o Público dará a sua habitual preferência ao Bloco; o DN procurará os bastidores; o JN e o Sol procurarão o essencial; a Lusa fará a cobertura completa de todas as posições e do máximo de assuntos... Mais ou menos assim.

2 comentários:

Anónimo disse...

É de muito mau tom utilizar o nome dos jornais para atrair leitores. Pior: referir um jornal, que é dos mais vendidos em Lisboa, e colá-lo a um partido, que curiosamente não é o seu. É desnecessário, especialmente quando o que está por detrás desse comentário são arrufos entre o PCP e o dito jornal. Tenho uma proposta para si: que tal começar a escrever as suas histórias ou comentários e deixar de se aproveitar dos jornalistas, do seu nome para ganhar audiências.
Seja um pouco menos "má língua" e já agora, original. Sem plágios, referências ou acusações infundadas e completamente maldosas. Representa um partido quer queira, quer não, portanto dê-se ao respeito e respoeite quem trabalha, quem escreve os seus trabalhos originais e não os copia de ninguém. Respeito nunca ficou mal a ninguém, nem mesmo a si.
Obrigado

Anónimo disse...

O que atrai os leitores aos blogs não é certamente o nome dos jornais, não faz sentido essa relação. No que me toca procuro informação alternativa, outras vozes. Desde que a isenção e pluralismo deixaram de ser princípios orientadores da maioria dos jornais e dos jornalista, procuro assegurar esse serviço em formato sel-service. E consolo-me com a ideia de que poupo alguma "massa" por mês.
Quanto aos seu discurso de tom "moralista" cheira a orgulho ferido. Se o sítio é de tão má qualidade porque o visita? Gosta da "má língua" ou de se ver evocado/a????