Correia de Campos faz troça da popularidade que antes tinha José Sócrates e que depois passou a ter António Costa e agora Luís Amado
- Eu nunca entrei num SAP (serviço de atendimento permanente dos centros de saúde) como doente. E espero nunca entrar.
Foi esta a frase mais célebre de Correia de Campos.
- Eu nunca entrei num SAP (serviço de atendimento permanente dos centros de saúde) como doente. E espero nunca entrar.
Foi esta a frase mais célebre de Correia de Campos.
A esta afirmação devia de imediato ser aplicada a sua própria norma quanto ao serviço público: devia ser de imediato demitido. Não porque eu ache que a sua norma é normal - pelo contrário, acho que é bem próxima do poder discricionário que é característica de qualquer ditadurazeca e acho que é uma norma bem estúpida - mas que se aplique a ele, ministro, enquanto ministro, já que ele a aplica a outros que dele dependem...
Mas Correia de Campos, não satisfeito com esta sua tirada estúpida, continua com larga produção de parvoeiradas. Hoje mesmo o 'Público' traz mais duas numa só entrevistazeca de meia dúzia de linhas:
1ª - a reafirmação de que o caso de Vieira do Minho (o tal médico afixou um cartaz com esta frase sua aí em cima reproduzida e a directora do Centro de Saúde que foi por isso despedida), caso em que o ministro, em vez de pedir desculpa à democracia, continua neste texto a reincidir, dizendo que foi um caso de «serviço público», de «interesse público» etc.. Tudo à maneira mais anti-democrática que se conhece, reafirmando o primado da sua vontade e interprtetação, ou seja, reafirmando o seu poder discricionário em matérias de crítica política e reacendendo uma fogueira que já estava quase esquecida...
2ª e mais grave ainda do ponto de vista das afirmações estúpidas e infelizes - a última frase com que responde às jornalistas. Eis a pergunta e a resposta do ministro:
- Não o incomoda ser o ministro mais impopular?
- Incomodava-me era se fosse o ministro mais popular, porque não estaria a fazer nada.
Uma conversa de chico esperto. Um monumento ao chicoespertismo nacional. É preciso que se saiba que «o ministro mais popular» no barómetro da Marktest costumava ser José Sócrates e agora, há uns meses a esta parte, esse lugar coube a António Costa enquanto lá esteve e, depois de ele ter saído, o lugar tem cabido a Luis Amado - como se pode ver nos gráficos da Marktest que edito aí em cima.
É dessa popularidade que Correia de Campos faz troça. E afirma, preto no branco, que António Costa nada fazia e que Luís Amado nada faz.
Que parvoíce, para ministro de um governo que joga tudo na propaganda...
1 comentário:
Existiu um spot publicitário já lá vão uns anos com uns bébés e em que eles não sua liguagem impercetptivel alguém comentava por cima: como não sabem falar, protestm assim!
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