Muitas vozes de dentro do PSD. Contraditórias. Em causa: o empréstimo. A notícia do 'CM' diz só isto: «Última Hora - 2007-12-01 - 03:52:00 / AML: Teixeira da Cruz não exclui demissão / A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa (PSD), Paula Teixeira da Cruz, tem esperança que a crise política se resolva, mas não exclui, no limite, a hipótese de se demitir do cargo, caso os deputados municipais do partido inviabilizem o empréstimo de 500 milhões de euros à Câmara no dia 4, apurou o CM junto de várias fontes próximas.»
Nada mais. A notícia não diz mais nada. Mas já é muito. E mais ainda, se se pensar que isto vem de uma pessoa que até há dois meses era nada menos do que a presidente da Distrital do PSD, sob liderança de quem foram escolhidos e eleitos em Outubro de 2005 todos os actuais eleitos do PSD em todos os órgãos autárquicos... há-de ter alguém do seu lado, não? Isto penso eu. Sei lá.
Por outra parte, Filipe Morais, DN, apurou junto do CDS algo que parece prenunciar a abstenção dos seus 3 eleitos na AML. E falou com presidentes de junta: dizem apenas que ainda não tomaram a decisão e que as orientações virão de Carreiras, líder actual da Distrital.
No mesmo DN, uma declaração esquisita de Menezes ao fim disto tudo: afinal aceita empréstimo mais baixo. E Carreiras, imparável: “O PSD não está disponível para aumentar o endividamento da autarquia, nem para pagar a campanha eleitoral de António Costa para 2009". Fugiu-lhe a boca para a verdade das motivações do PSD, que nada têm a ver com a Cidade e tudo e só com a luta política: não facilitar a vida ao PS para 2009. E disse mais, repetindo o erro: "se o ministro das Finanças aprovasse este empréstimo, teria que o fazer para todas as câmaras endividadas".
Mas parece-me que não é o ministro e sim o Tribunal de Contas que vai «visar» o empréstimo.
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