– O presidente da Câmara atribuiu a vice-presidência ao número quatro da sua lista, Marcos Perestrello, e não ao número dois, Manuel Salgado. A oposição, sobretudo a CDU, acusou António Costa de partidarização da Câmara. Esse risco existe? Qual é a vossa opinião sobre o assunto?
P.T.C. – Quem ganhou as eleições foi António Costa. É suposto ele saber melhor do que ninguém qual a melhor solução de governabilidade. No fim, a responsabilidade é dele – e ele, no limite, poderia ter escolhido só vereadores do PS, porque foi quem venceu as eleições. São estas as regras do jogo democrático. Não parecem difíceis de entender.
M.R. – António Costa ganhou as eleições de dia 15 de Julho, e ganhou bem. Mas elegeu, consigo, seis vereadores. Esta maioria relativa exigiu uma reorganização da equipa camarária. O arquitecto Manuel Salgado é um técnico competentíssimo que já deu todas as provas e mais algumas na sua área de especialidade. António Costa escolheu-o para liderar a equipa municipal do urbanismo. E escolheu para mais directamente o coadjuvar Marcos Perestrello, com quem já trabalhou inúmeras vezes ao longo dos últimos anos e em quem deposita uma confiança muito grande. Existe entre os dois uma enorme sintonia, e é deste tipo de relação de confiança e trabalho que Lisboa precisa. Onde alguns, nomeadamente a CDU, vêem partidarização eu vejo, cristalinamente, confiança e eficiência. Os próximos dois anos serão muito difíceis.
– O acordo político assinado entre PS e Bloco de Esquerda não garante a António Costa a maioria absoluta no executivo camarário. Qual é, então, a utilidade deste entendimento, na vossa opinião?
M.R. – Alargar a maioria relativa. Que só não atinge um entendimento mais amplo porque Helena Roseta e a CDU não quiseram. O alargamento e entendimento só poderiam acontecer à esquerda, isso parece-me óbvio.
P.T.C. – Em nome da coerência, e também por forma a prevenir repetições escusadas, invoco os argumentos que utilizei anteriormente.
M.R. – António Costa ganhou as eleições de dia 15 de Julho, e ganhou bem. Mas elegeu, consigo, seis vereadores. Esta maioria relativa exigiu uma reorganização da equipa camarária. O arquitecto Manuel Salgado é um técnico competentíssimo que já deu todas as provas e mais algumas na sua área de especialidade. António Costa escolheu-o para liderar a equipa municipal do urbanismo. E escolheu para mais directamente o coadjuvar Marcos Perestrello, com quem já trabalhou inúmeras vezes ao longo dos últimos anos e em quem deposita uma confiança muito grande. Existe entre os dois uma enorme sintonia, e é deste tipo de relação de confiança e trabalho que Lisboa precisa. Onde alguns, nomeadamente a CDU, vêem partidarização eu vejo, cristalinamente, confiança e eficiência. Os próximos dois anos serão muito difíceis.
– O acordo político assinado entre PS e Bloco de Esquerda não garante a António Costa a maioria absoluta no executivo camarário. Qual é, então, a utilidade deste entendimento, na vossa opinião?
M.R. – Alargar a maioria relativa. Que só não atinge um entendimento mais amplo porque Helena Roseta e a CDU não quiseram. O alargamento e entendimento só poderiam acontecer à esquerda, isso parece-me óbvio.
P.T.C. – Em nome da coerência, e também por forma a prevenir repetições escusadas, invoco os argumentos que utilizei anteriormente.
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