O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, diz que vai avaliar a petição que defende o aumento do limite de velocidade para 80 quilómetros, controlado por radares, nas vias com traçado de via rápida.
TSF
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Radares em Lisboa: 80 ou 50 e onde?
Marcos Perestrello, «novo vereador do trânsito de Lisboa estuda documentação técnica de suporte / Radares vão ser reavaliados / O processo de instalação e localização de 21 radares em Lisboa vai ser reapreciado pela nova vereação socialista».
Fernando Diogo, Expresso
Marcos Perestrello, «novo vereador do trânsito de Lisboa estuda documentação técnica de suporte / Radares vão ser reavaliados / O processo de instalação e localização de 21 radares em Lisboa vai ser reapreciado pela nova vereação socialista».
Fernando Diogo, Expresso
1 comentário:
Opinião Radares de Lisboa
Reparo com agrado que a velocidade prevista de 50 km por hora para a Radial da Buraca é afinal de 80 Km por hora. A velocidade de 50 era realmente muito ridícula e era inferior à de 70, permitida sobre o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, ou à imediatamente a seguir, entre o viaduto Duarte Pacheco e o Aqueduto das Água Livres, onde o limite é de 80, num local de curvas e contra curvas. A velocidade aqui é exagerada e está bem provado pelos embates visíveis no separador central e nos protectores laterais. Apesar de tudo, julgo ainda que a Radial da Buraca não me parece mais perigosa que o IC19, pelo que não creio que fosse demais aceitar o limite de 100 km nesse local. O qual seria obviamente reduzido para 50 no entroncamento com a 2.ª. circular, como já acontece.
Uma coisa é circular-se na Av. Marechal Gomes da Costa, na extensão da Av. EUA, na Av. da República ou Infante Dom Henrique; outra é circular-se na Rua da Escola Politécnica, na Travessa das Flores, na Rua da Madalena ou na Rua do Alecrim, nas vias à direita do Campo Grande, da Av. da República ou da Av. da Liberdade.
As vias onde em geral foram colocados os controlos de velocidade deveriam ser consideradas “vias rápidas urbanas”, sendo permitido um limite superior aos 50 km por hora, pois têm em geral faixas de trânsito separadas, cruzamentos desnivelados e sem habitações a ladeá-las. Para redução dos acidentes com os peões seria conveniente a colocação de barreiras que impedissem o seu atravessamento fora dos locais próprios, que são os poucos semáforos existentes nos cruzamentos de nível ainda não substituídos por outros desnivelados. Nos semáforos os carros têm é que parar ao sinal vermelho, independentemente da velocidade a que vão(existe o sinal amarelo para que hajam travagens bruscas). Muitos acidentes dão-se nas Avenidas lisboetas por falta de barreiras que impeçam o seu atravessamento em locais impróprios.
Controlem a velocidade na malha apertada dos bairros da cidade e nem precisam de avisos prévios. Actualmente estamos perante o paradoxo dos automobilistas que ultrapassem os 50 Km nas vias centrais das Avenidas serem automaticamente sancionados enquanto que os que circulem nas laterais, à direita, a 70 Km (ou mais), junto aos edifícios, poderem ficar impunes. Assim, seria muito mais útil o controlo de velocidade na Rua Conde de Almoster em vez de na Radial da Buraca.
É claro que nas vias em que os 50 Km por hora não levantam polémica não seriam detectados tantos infractores, mas uma coisa garanto eu: os que fossem “caçados” mereciam bem mais o castigo da multa!
Os limites de velocidade poderiam ser variáveis, tal como na Ponte Vasco da Gama. Os “placards” instalados até o permitem: Já imaginaram o que é circular na Av. da República ou subir o túnel do Marquês em direcção às Amoreiras a 50 Km por hora às 2h00 da madrugada? Será o mesmo que descer pró Marquês às 10h00 da manhã?
Passei com a minha mulher à dias num dos locais onde estão os radares a indicar os 50 Km por hora, no prolongamento da Av. EUA, e, à cautela, circulei a 40 Km por hora. O limite é de 50, mas não poderia ir no limite porque me arriscava a ultrapassá-lo ou teria que olhar pró conta quilómetros em vez de olhar prá da estrada, o que é PERIGOSO. O resultado foi muito interessante, pois a minha mulher avisou-me que não queria voltar a passar por aquele sítio.
Zé da Burra o Alentejano
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