Lisboa
Graves problemas de saneamento
Situação piorou muito nos últimos 5 anos
Quadro de soluções em plano
Há cinco anos que Lisboa vive sem qualquer investimento sério na rede de saneamento. Isso foi-me repetido ainda ontem por alguém que não só conhece Lisboa e a sua rede de saneamento como poucos mas que ainda por cima vive a revolta de constatar os perigos da situação: riscos sanitários (muitos, muitos), grande desconforto para uma boa parte da população, perigo de ruína, risco de inundações, poluição do Tejo etc. Isto é muito sério. Há «em cima da minha mesa» a promessa desse técnico – que não é da CML, calma aí: é professor universitário – de um dia destes almoçarmos «documentos e pormenores» sobre a matéria. Fico à espera.
Finalmente, uma parcela do plano da EMARLIS está concluída. A Kátia Catulo (‘DN’) traz-nos algumas conclusões: «A Rua Augusta, a Rua do Ouro, a zona do Martim Moniz, a Praça da Figueira e a Rua de São José, na Baixa Pombalina, são as áreas com maiores riscos de inundações, tal como a parte baixa de Alcântara e a frente ribeirinha de Pedrouços. (…) cerca de cem mil lisboetas não serem servidos pelo sistema de drenagem de águas residuais durante os períodos de tempo seco. (…) 25 mil habitantes que vivem na frente de Santa Apolónia, Beato e Avenida de Berlim fazem descargas directas para o Tejo». Mais outros 25 mil nas mesmas condições por «deficiências nos colectores da parte Oriental» (…) Outras 50 mil pessoas sem rede de esgotos habitam a frente ribeirinha entre Algés e Alcântara».Um panorama e tantos. Que, não tendo nascido neste nem no anterior mandatos, manda a verdade que se diga que, necessariamente, nestes cinco anos as coisas muito se agravaram. Claro, era de esperar: não tem havido obras.
Finalmente, uma parcela do plano da EMARLIS está concluída. A Kátia Catulo (‘DN’) traz-nos algumas conclusões: «A Rua Augusta, a Rua do Ouro, a zona do Martim Moniz, a Praça da Figueira e a Rua de São José, na Baixa Pombalina, são as áreas com maiores riscos de inundações, tal como a parte baixa de Alcântara e a frente ribeirinha de Pedrouços. (…) cerca de cem mil lisboetas não serem servidos pelo sistema de drenagem de águas residuais durante os períodos de tempo seco. (…) 25 mil habitantes que vivem na frente de Santa Apolónia, Beato e Avenida de Berlim fazem descargas directas para o Tejo». Mais outros 25 mil nas mesmas condições por «deficiências nos colectores da parte Oriental» (…) Outras 50 mil pessoas sem rede de esgotos habitam a frente ribeirinha entre Algés e Alcântara».Um panorama e tantos. Que, não tendo nascido neste nem no anterior mandatos, manda a verdade que se diga que, necessariamente, nestes cinco anos as coisas muito se agravaram. Claro, era de esperar: não tem havido obras.
Foto: DN
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