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Lisboa
A velocidade é uma dependência
(Hoje este blog neste post vai funcionar para aquilo para que muitos blogs servem: para desabafos intimistas. Uma vez sem exemplo...)
De repente, na rua, toda a gente desatou a chamar-me nabo. Ou a fazer gestos. Sinais de luzes atrás de mim. Etc.. Tudo coisas que me irritam. A malta nem dá conta. Mas andamos todos em excesso de velocidade. Eu também sempre assim andei. Mas um dia – nas vésperas do Natal de 2005 – fui caçado a 121 onde estava uma placa que nunca tinha visto: 40.
Um ano depois, a sentença: inibição, suspensa por 180 dias. Ando pois em «estágio». Mas agora com os radares ando em duplo estágio. E a malta apita-me, acende-me luzes ao rabo... Tudo coisas que detesto solenemente. Coisas que eu fazia aos nabos.
Peço desculpa a todos a quem o fiz.
A velocidade é uma dependência. Faz falta. É um hábito poderoso. E a pressão social vai nesse sentido: mexa-se, seu nabo!
Isto faz-me lembrar o que passei quando o médico me proibiu o tabaco (eram 3 SG Gigante por dia, meu. Que cena. E toda a gente a chatear. Fuma só um. Não faz mal. E eu nada...).
Ou quando me deixei dos 18 a 20 cafés por dia e passei a garotos até que o organismo rejeitou a mistela e hoje ando nos descafeinados vamos lá ver até quando... Dependências!
Nota
Os radares têm também um efeito psicológico do camandro. E, sem dúvida, isso é uma mais-valia digna de registo.
A propósito: passei agora em Algés e vi pela primeira vez um painel novo: «BOM ANO / EM SEGURANÇA / CML». Liguei logo isto aos radares, claro: os painéis devem fazer parte do material colocado. Mas era preciso misturar logo propaganda nisto? Dependências!
A velocidade é uma dependência
(Hoje este blog neste post vai funcionar para aquilo para que muitos blogs servem: para desabafos intimistas. Uma vez sem exemplo...)
De repente, na rua, toda a gente desatou a chamar-me nabo. Ou a fazer gestos. Sinais de luzes atrás de mim. Etc.. Tudo coisas que me irritam. A malta nem dá conta. Mas andamos todos em excesso de velocidade. Eu também sempre assim andei. Mas um dia – nas vésperas do Natal de 2005 – fui caçado a 121 onde estava uma placa que nunca tinha visto: 40.
Um ano depois, a sentença: inibição, suspensa por 180 dias. Ando pois em «estágio». Mas agora com os radares ando em duplo estágio. E a malta apita-me, acende-me luzes ao rabo... Tudo coisas que detesto solenemente. Coisas que eu fazia aos nabos.
Peço desculpa a todos a quem o fiz.
A velocidade é uma dependência. Faz falta. É um hábito poderoso. E a pressão social vai nesse sentido: mexa-se, seu nabo!
Isto faz-me lembrar o que passei quando o médico me proibiu o tabaco (eram 3 SG Gigante por dia, meu. Que cena. E toda a gente a chatear. Fuma só um. Não faz mal. E eu nada...).
Ou quando me deixei dos 18 a 20 cafés por dia e passei a garotos até que o organismo rejeitou a mistela e hoje ando nos descafeinados vamos lá ver até quando... Dependências!
Nota
Os radares têm também um efeito psicológico do camandro. E, sem dúvida, isso é uma mais-valia digna de registo.
A propósito: passei agora em Algés e vi pela primeira vez um painel novo: «BOM ANO / EM SEGURANÇA / CML». Liguei logo isto aos radares, claro: os painéis devem fazer parte do material colocado. Mas era preciso misturar logo propaganda nisto? Dependências!
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1 comentário:
Excelente artigo!
Tens toda a razão, Zé.
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