.
Lisboa
«O imobiliário é que manda na Cidade»
Só no último ano, a CML já aprovou mais de 6 milhões de metros cúbicos de volumetria de novos prédios para Lisboa. De reabilitação urbana nem se ouve falar… Sofia Rêgo, ‘CM’ investigou e publica hoje.
Os números são impressionantes: «- 6,2 millhões de metros cúbicos é a volumetria das propostas aprovadas. O equivalente a 17 prédios de dez andares. - 870 mil metros quadrados é a área bruta de construção contemplada nas propostas aprovadas. - 622 mil metros quadrados é a área bruta das propostas aprovadas só com os votos da então maioria (PSD e CDS-PP). - 5,3 milhões é a volumetria contemplada nas propostas aprovadas com os votos da então maioria (PSD e CDS-PP). - 163 mil metros quadrados é a área bruta do loteamento aprovado e anulado pela Câmara para a ex-Sociedade Nacional dos Sabões. - 70 mil metros quadrados é a área bruta do loteamento da Urbanização do Paço do Lumiar. - 4000 euros é o valor do metro quadrado de habitação nova construída nas zonas nobres da cidade (Avenidas Novas, Lapa, Amoreiras, Chiado...). - 1700 euros é o valor do metro quadrado de habitação nova nas zonas secundárias (Marvila, Ameixoeira...). - 2500 euros é a média do custo do metro quadrado de habitação em Lisboa, achado entre os custos máximo e o mínimo. - 380 mil metros quadrados é a área bruta de construção aprovada para o Vale de Santo António. - 70 mil metros quadrados é a área que o Plano de Alinhamento de Cérceas da Av. da República permite construir».
Carlos Chaparro, do PCP, acha que «os dados são “impressionantes”. Carlos Chaparro, da Concelhia de Lisboa do PCP, diz que há um “abuso dos loteamentos e das alterações simplificadas ao PDM. O que não mudou muito relativamente ao mandato de Santana Lopes, só que na altura a vereadora Eduarda Napoleão aprovava os loteamentos no gabinete”. Chaparro acha que “o imobiliário é que manda na cidade. Eles é que têm o privilégio de estipular as áreas dos loteamentos”».
«O imobiliário é que manda na Cidade»
Só no último ano, a CML já aprovou mais de 6 milhões de metros cúbicos de volumetria de novos prédios para Lisboa. De reabilitação urbana nem se ouve falar… Sofia Rêgo, ‘CM’ investigou e publica hoje.
Os números são impressionantes: «- 6,2 millhões de metros cúbicos é a volumetria das propostas aprovadas. O equivalente a 17 prédios de dez andares. - 870 mil metros quadrados é a área bruta de construção contemplada nas propostas aprovadas. - 622 mil metros quadrados é a área bruta das propostas aprovadas só com os votos da então maioria (PSD e CDS-PP). - 5,3 milhões é a volumetria contemplada nas propostas aprovadas com os votos da então maioria (PSD e CDS-PP). - 163 mil metros quadrados é a área bruta do loteamento aprovado e anulado pela Câmara para a ex-Sociedade Nacional dos Sabões. - 70 mil metros quadrados é a área bruta do loteamento da Urbanização do Paço do Lumiar. - 4000 euros é o valor do metro quadrado de habitação nova construída nas zonas nobres da cidade (Avenidas Novas, Lapa, Amoreiras, Chiado...). - 1700 euros é o valor do metro quadrado de habitação nova nas zonas secundárias (Marvila, Ameixoeira...). - 2500 euros é a média do custo do metro quadrado de habitação em Lisboa, achado entre os custos máximo e o mínimo. - 380 mil metros quadrados é a área bruta de construção aprovada para o Vale de Santo António. - 70 mil metros quadrados é a área que o Plano de Alinhamento de Cérceas da Av. da República permite construir».
Carlos Chaparro, do PCP, acha que «os dados são “impressionantes”. Carlos Chaparro, da Concelhia de Lisboa do PCP, diz que há um “abuso dos loteamentos e das alterações simplificadas ao PDM. O que não mudou muito relativamente ao mandato de Santana Lopes, só que na altura a vereadora Eduarda Napoleão aprovava os loteamentos no gabinete”. Chaparro acha que “o imobiliário é que manda na cidade. Eles é que têm o privilégio de estipular as áreas dos loteamentos”».
Registo que as alterações simplificadas estão em tribunal por iniciativa do PCP.
.
1 comentário:
a construção na cidade aumenta, a população diminui.
paradoxo? talvez não. apenas o resultado de um modelo político de governação q remete para o chamado mercado a solução de todos os problemas do mundo.
em termos desse modelo chama-se imobiliário ao bem transacionável.
em termos de direitos consagrados na constituição chama-se habitação.
está aí demonstrado que um não corresponde ao outro.
mas é isto que a câmara e o governo insistem em fazer.
gac
Enviar um comentário