terça-feira, janeiro 16, 2007



O tal direito de interromper a gravidez

Há aí pessoal do «Não» que anda a abusar. Enlouqueceram, nitidamente. É um fenómeno frequente, este de o desespero levar a usar todas as armas - mesmo as medievais. Então aquele bispo lá de não sei onde e aquele reitor do Santuário de Fátima... Será que há ainda muitas mentalidades que vão nesta conversa troglodita (sem ofensa para os próprios trogloditas)?
Se calhar há mais do que eu penso ou desejo para o meu país... Verdadeiros broncos do pensamento humano - é o que são, na minha opinião.
.

3 comentários:

Anónimo disse...

agora ficamos á espera que os mesmos pés de microfone que recolheram as sábias palavras do senhor, agora vão recolher do mesmo as exigências para o governo cortar relações com os países que têm a pena de morte...
gac

Anónimo disse...

Meu Caro José Carlos:
As angústias que sente em relação a quem pensa de forma diversa (os tais "trogloditas") já foram solucionadas noutros tempos não muito distantes com uns tais de "gulags". Deixou saudades ou é só vício de rotina de forma de pensamento?

José Carlos Mendes disse...

Só rectifico: não me incomoda nada que alguém discorde de mim. A maior parte das vezes, dá luta e acho piada.

Mas o bispo que comparou o que está em causa no referendo com a pena de morte é idiota. E inculto.

Um troglodita destes, seria troglodita mesmo que defendesse o «sim». E incomodar-me-ia na mesma, ou ainda mais, como é evidente.

Incomodam-me essas ideias do tipo gulag. Incomoda-me que alguém pense isso de mim.