Lisboa
Aqui, Praça do Município
Comunicação social toda na CML esta tarde

A situação política na Câmara de Lisboa respira agora um bocadinho. Reunião de trabalho de toda a vereação. Começou às 12 e pouco. Terminou perto das 16.30.
É distribuído à comunicação social um comunicado de todos os eleitos. Vai-se pedir rapidez nas averiguações. E repudia-se qualquer julgamento na praça pública: há o princípio da presunção de inocência.

Um ponto do texto refere que PSD na CML entende «não exisitir qualquer condicionamento legal ou político à normal prossecução do mandato». Noutro ponto, os partidos de oposição «manifestaram a sua disponibilidade para continuara cumprir o mandato que lhes foi conferido pelos eleitores, na defesa do melhor interesse da Cidade».

Segue-se uma conferência de imprensa de Gabriela Seara, com respostas a jornalistas da própria, de Carmona Rodrigues e de Fontão de Carvalho.

Conclusões:

1. Gabriela Seara suspendeu o mandato durante oito meses - que é o período que um a investigação deve durar, nos termos da legislação. «Como arguida, não tenho condições de trabalho», disse.

2. Fontão de Carvalho não era arguido às 17 horas de hoje. Declarou-o formalmente. Caem portanto por terra as notícias em contrário - mesmo as que têm fonte policial ou da PJ por detrás (casos, por exemplo, do '24 Horas' e da Lusa citada pelo 'Diário Digital' hoje ao fim de tarde).

A comunicação social montou na Praça do Município um estendal dos diabos. Textos na net é o que não falta. Houve sucessivos directos de televisão e de rádio, textos ditados para as redacções. Um circo do camandro, como diria Ruben de Carvalho. A informação ao minuto. Parecia outra vez o PREC (1975, lembra-se?).

Veja todos os textos no Google (até hoje às 17 e tal).

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