quinta-feira, novembro 30, 2006


Lisboa
2ª Circular: o princípio do... do fio da meada

«Dinheiro da EPUL fazia parte do contrato / Carmona Rodrigues nega pagamentos indevidos na construção do estádio do Benfica»
«O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, negou quarta-feira que a EPUL tenha pago indevidamente cerca de oito milhões de euros ao Benfica, para construção dos ramais de ligação às infra-estruturas do novo estádio. (…) Carmona Rodrigues afirmou, num comunicado distribuído durante a reunião do executivo municipal, que foi cumprido o contrato-programa acordado entre a Câmara e o Sport Lisboa e Benfica, conforme consta de um relatório do Tribunal de Contas. (…) O presidente da Câmara afirma que nos contratos celebrados «era assumido que a EPUL suportaria os encargos realizados pelo Sport Lisboa e Benfica até ao valor máximo de 6.822.419 euros, que se fundou em orçamento apresentado pelo Sport Lisboa e Benfica e se considerou perfeitamente adequado e dentro dos preços de mercado para os trabalhos em causa».
(…) «Quanto à questão de ao referido valor ter acrescido o IVA, importa esclarecer que a EPUL é uma empresa sujeita a IVA, que este é um imposto do Estado e que essa situação foi transmitida, na altura, ao Tribunal de Contas», afirma o comunicado».


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Lisboa etc.
Despenalização na RR

«A Rádio Renascença situa-se inequivocamente do lado da vida e do 'não' perante a pergunta posta a sufrágio», refere uma nota lida aos microfones da emissora católica antes do noticiário das 8h. (...) A rádio ressalva, no entanto, que nos seus espaços informativos «actuará com a objectividade própria dos meios de comunicação social e saberá, por isso, distinguir factos e propaganda, notícia e opinião».

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Lisboa etc.
'Público': despedimentos

«Proposta da administração / Despedimentos anuais no «Público». José Fialho Gouveia, no ‘Sol’: «A administração do jornal quer despedir, nos próximos anos, até vinte trabalhadores anualmente. Foi ainda proposto aos jornalistas que abdiquem do pagamento de feriados e outras regalias (…). Neste ano foram já rescindidos 55 contratos de trabalho (…). Entre Janeiro e Junho de 2006, segundo dados da APCT (Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens e Circulação), o Público conseguiu uma média de circulação paga por edição de 46 112 exemplares. Menos 4500 do que no período homólogo».

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Lisboa
A asneira é livre

Atrevem-se a cada uma… Há pessoas mesmo mazinhas

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Saldo da imagem dos líderes segundo a Marktest

Conjugar com anteriores projecções de votação e com inquérito dá como impopulares as medidas do Governo: a contradição alcandorou-se a ciência político-métrica… Mas vá ao site da empresa e veja.
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«O caso do loteamento em Marvila que o PSD tentou aprovar na semana passada / Deliberação encontra-se ferida de nulidade»

«PCP vai solicitar a declaração de nulidade aos Tribunais,
através de participação ao Ministério Público»

Para o PCP, esta deliberação não é só anulável: ela é NULA. Portanto, o Estado tem a obrigação de declarar essa constatação de nulidade e de imediato e sem porodução de efeitos. Assim, sim, o interesse público é defendido.
Diz hoje uma Nota do PCP sobre esta matéria: «O Governo e o PSD na Câmara de Lisboa mostram-se objectivamente aliados contra o erário público e a favor dos promotores privados do famigerado loteamento aprovado para Marvila / zona da terceira ponte sobre o Tejo. O CDS-PP viabilizou tudo ao abster-se na sessão da CML…
O PSD na CML, ao proceder à apresentação desta proposta nos termos em que o fez, assumiu a responsabilidade política das suas consequências, quer políticas quer jurídicas deste verdadeiro escândalo.
O PCP decidiu apresentar uma participação ao Ministério Público, arguindo e defendendo a nulidade da deliberação citada (...).
Esta é mais uma fuga ao planeamento, como outras situações que o PCP já denunciou junto das autoridades judiciais.
Por todos estes motivos, e porque, apesar das boas palavras do Governo, este não deu mostras até agora de dar ou até de querer dar passos em defesa do erário público, o PCP tomou a decisão política de avançar com uma participação fundamentada ao Ministério Público, visando dois objectivos: 1º- impedir qualquer efeito da deliberação da CML que possa levar a direitos de indemnização a favor do promotor privado;
2º - apurar responsabilidades dos políticos que conduziram o Município e o Estado a esta situação: no Governo e na CML.»
Leia o texto todo em lisboalisboa2.
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Lisboa, Marvila
Deliberação da CML não constituiu direitos?

Gabriela Seara, vereadora do Urbanismo da CML, leu ontem na sessão pública uma declaração que distribuiu à imprensa. Basicamente afirma não haver na deliberação objectivos obscuros e que «a deliberação da CML não constitui direitos» porque há condições a garantir pelo promotor – e, se não satisfizer as condições, nada feito.
Isto, pensa muita gente, são boas declarações. Mas só um tribunal pode decidir se assim é. O PS, por exemplo, pela voz de Dias Baptista, acha que não havia condicionamentos na deliberação «que tomámos» - embora o PS tenha votado contra. Permanecem pois muitas incertezas neste ponto.
O ‘Dinheiro Digital’, por exemplo, afirmava não há muitos dias atrás que esta deliberação tinha acarretado direitos para o promotor ou uma indemnização de 60 milhões e há até cálculos que vão aos 68 milhões. É muita massa, meu. Vale a pena recorrer a todos os meios para poupar o Orçamento do Estado, não?
Hoje, no 'Portugal Diário', Bruno Henriques da Silva (jornalista que já está a caminho do Rádio Clube de Luís Osório) recolheu esta conclusão: a «formalização de um acordo entre o promotor e a Refer quanto à viabilização técnica da solução proposta» e o cumprimento da Lei do Ruído eram duas das exigências para que o projecto pudesse ter "luz verde" da empresa que gere a rede ferroviária».
A tese de Gabriela Seara é que o ónus de impedir é da Refere do Governo e não da CML: «Que cada um faça o que tem de fazer», concluiu aliás a vereadora ontem na sua intervenção sobre a matéria.


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Cá está
Carlos Humberto defende
Ponte para o Barreiro deve ter rodovia também

Logo vi que o meu amigo Carlos Humberto não ficava calado. Depois de Carmona Rodrigues ter defendido uma ponte ó ferroviária, como eu sublinhei e contestei num post mais abaixo, aí está o Presidente da CM do Barreiro e também Presidente da Junta Metropolitana a defender como defende há anos a ponte rodoviária. Vem no «DN» de hoje: «Carlos Humberto considera "necessário" a ponte ter também a componente rodoviária. E diz ser igualmente preciso "concretizar o Plano Regional de Ordenamento do Território, que prevê uma Área Metropolitana de Lisboa (AML) com várias centralidades", podendo o Barreiro ser uma delas. (…) Na sua opinião, a ponte será uma forma de o Barreiro "ganhar centralidade na AML" e pode ser um "importante contributo para o território da Quimiparque", que se pretende requalificar com as vertentes empresarial, lúdica e habitacional».
Foto DN

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quarta-feira, novembro 29, 2006

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Lisboa
Salas de injecção assistida deviam estar nos bairros de consumo

Será que uma das salas, a do Charquinho, tem para aí 10 metros quadrados? Será que se dialogou com o IDT e o seu presidente antes desta deliberação. Estava certo de que não. Mas hoje foi-me «oficialmente» dito que sim. Mas então por que raio não se teve em atenção ma coisa tão óbvia como esta: as salas deves estar próximo dos locais de consumo, como sempre o vi defender – ele que está nesta frente há mais tempo e com mais competência que ninguém?
Leio no ‘Público’ on line: «João Goulão, que hoje apresentou em Lisboa o relatório anual do IDT sobre a situação do país em matéria de drogas e toxicodependências, é favorável a esta medida, mas manifestou reserva relativamente à localização das unidades."A única reserva que coloco relativamente a essas novas unidades tem a ver com a sua localização e gostaria de ter a oportunidade de discutir com a Câmara [de Lisboa] para encontramos soluções mais adequadas", disse.Goulão defende que estas salas devem ser localizadas na periferia de bairros de consumo, como o Intendente ou os arredores do antigo Casal Ventoso».
Nota
Queira dar um salto ao novo blog com Lisboa dentro. «Bastou um voto contrário de Maria José Nogueira Pinto e…» - não, não lhe digo mais nada. Clique aqui e veja!.
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Lisboa
PTC sobre a Baixa Chiado
Coisa aí para 20 anos...

Paula Teixeira da Cruz, no almoço do American Club, decretou a morte provisória do Plano da Baixa-Chiado. Não foi Carmona Rodrigues: foi PTC. Diz o JN: «Questionada também sobre se o plano de requalificação da zona da Baixa-Chiado é para se manter como prioritário, Paula Teixeira da Cruz assegurou que sim, mas "a longo prazo". "Neste mandato, não", afirmou, sustentando que se trata de "um plano enquadrado de projectos a 20 anos". "Não pode ser dado o sinal de que o projecto ficará concluído neste mandato", disse».

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Lisboa
Teixeira da Cruz dá notícias sobre a CML

Foi num almoço do American Club. Paula Teixeira da Cruz respondeu a perguntas de José Miguel Júdice (atenção a este nome também). Fico a saber coisas que me interessa registar neste momento: 1. Nunca houve coligação PSD-CDS na CML; 2. Não há instabilidade; 3. A Câmara é governável pelo PSD em minoria; 4. Foi MJNP que anunciou o fim da coligação que não existiu quando disse ao «Sol»: "Acabou o tempo das coligações com o PSD. Não me revejo na área social do PSD"; 5. A Baixa-Chiado não é para este mandato; 6. as prioridades para este mandato são o Bairro da Liberdade e o Bairro Padre Cruz.: «Segundo a presidente da Assembleia Municipal, "há dois "cancros" que são mais urgentes na cidade o bairro da Liberdade e o bairro Padre Cruz. "Precisam de ser resolvidos", concluiu».
Tudo no JN, em texto de Isabel Teixeira da Mota. Já agora: PTC já não é vice-presidente do PSD, cargo que deixou há dois meses para se candidatar e assumir a presidência da Distrital de Lisboa do PSD...
Outra pequena nota: entre as prioridades estava o Bairro da Boavista. Ainda estará?
Foto JN, José António Domingues

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Lisboa
Baixa-Chiado: analisar, analisar, analisar

O relatório da Baixa-Chiado vai baixar a seis comissões de análise da Assembleia Municipal de Lisboa, que deverão ser breves mas não têm prazo marcado. Um método com o qual ontem todos estiveram de acordo, excepto o CDS-PP. Maria José Nogueira Pinto acha que era mais operativo criar uma só comissão («como se fez para o Parque Mayer»).
Pode ler mais in JN / Lusa

Governo também não tem pressa

«As comissões não têm prazo para produzir os seus relatórios, embora lhes seja pedida "brevidade". Por parte do Governo, o projecto também não deverá andar com a celeridade que Carmona desejaria. Contrariamente ao que se chegou a admitir na câmara, o ministro do Ambiente não deverá tomar nenhuma decisão formal e global sobre a matéria. O mais provável, dizem alguns dos seus colaboradores, é que as diferentes acções venham a ser apreciadas caso a caso, à medida que forem apresentadas, e no quadro de programas de financiamento preexistentes ou especificamente propostos». (JAC in Público on line)


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Lisboa
Arte Fórum: quando?

"Já está decidido que o Arte Fórum [um espaço destinado às artes previsto para Entrecampos] terá uma área suficientemente ampla para dar resposta a estas necessidades". A afirmação é de Amaral Lopes, vereador da Cultura da CML, quando ontem muitos questionaram o arrendamento de espaços (há tantos espaços municipais) para a Colecção Capelo – que saiu do Centro Cultural de Belém para a Colecção Berardo. Segundo o Público, Lopes, apertado por causa dos gastos desta opção em espaço não municipal, ainda chutou para os serviços a escolha do local e a opção de arrendamento… Ai, os malandros...


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Lisboa
LX Alerta
Blog novo

Olá! Bom dia! «É tempo dos lisboetas defenderem a sua cidade. Há ataques bárbaros desferidos por políticos incompetentes que arruínam os cofres da Câmara e destroem a qualidade de vida de quem reside e trabalha na capital».
«Defenda a sua Cidade / Lisboa precisa de si» - corre em barra inferior.
É um blog novo. Nasceu hoje. Sua graça: LX Alerta.
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terça-feira, novembro 28, 2006



Lisboa / Alcântara
Que grande trinta e um!!

«Alcântara XXI. Ao ler o anúncio parece que chegámos ao futuro, mas este é um estranho filme em que a ficção fica aquém da realidade.
É evidente que Alcântara está uma esterqueira e tem de se fazer lá qualquer coisa, mas isso não significa fazer uma coisa qualquer
Até certa altura o projecto para Alcântara constituía uma fabulosa oportunidade de gerar ali um urbanismo inteligente e moderno, equilibrado e virado para os lisboetas. É lá que começa a linha das colinas da capital. Por isso o sistema de vistas ali é essencial à identidade da cidade e este é um dado que se ainda não se viu revogado em Lisboa, estando, aliás, fortemente consagrado no PDM. Depois, tratando-se da capital e dadas as experiências recentes do Parque das Nações - boas e más - esperavam-se também algumas lições aprendidas.
Temos, afinal, uma bela trapalhada. Avançaram-se expectativas mirabolantes; criaram-se direitos adquiridos sabe-se lá quantos e a indemnizar a que preços.
E quando os estudos técnicos vierem mostrar o preço das infra-estruturas a pagar com dinheiro público, portanto por todos nós, espera-se o quê? Que o Estado vá enterrar no nó de Alcântara o dinheiro que não tem, para amparar os projectos prematuros a que a CML deu campo no Alcântara XXI? Certo é já estar criado ali um verdadeiro Alcântara 31...»
Luísa Schmidt in «Única», Expresso de sábado passado
Foto: ‘Expresso’

Nota: Lamento, mas só hoje tive acesso a este artigo na «Única» on line... Já cá devia estar desde sábado. Mas, para quem ainda não tinha dado por esta pérola, aconselho uma saltada ao link que lhe coloco aí.

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Projecção da Marktest chegada hoje
Registe a descida do PSD e do Bloco e asubida da CDU (e do CDS)... e estranhe a estranha subida do PS... Maldade minha...
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Loteamento de Marvila
e «mais-valias»

Para quem ainda não tenha adquirido qual o interesse municipal na aprovação do loteamento de Marvila ou do da Infante Santo ou de outro qualquer, e tanto mais interesse quanto maior for o volume de construção, fica aqui um lamiré.
Leia tudo no blog O Carmo e a Trindade.
Se o processo não for interrompido, a empresa começará a pagar taxas, licenças, compensações…
São verbas elevadas.
Mas o Estado terá de pagar muitíssimo mais… Só uma mentalidadezinha apertada podia vir agora tentar convencer-nos de que a CML fez bem porque se safou.
Não. A CML fica sempre mal nesta foto…
Dê também uma saltada ao «Diário de Notícias».
(Foto: Blog Tugir)

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Lisboa
330 milhões é muito milhão

Vamos portanto ter obras no IC 19 até finais de 2008. E teremos a CRIL em 2009 com túnel e tudo e o IC 30 e o IC 16. Tudo a ser construído por um consórcio liderado pela Mota-Engil. São 330 milhões. Mas a decisão de Mário Lino não é pacífica: a Brisa considera-a ilegal. Li isto no «Correio da Manhã» on line. E vai provavelmente contestá-la em tribunal. Li isto no «Correio da Manhã» on line. Aí, se houver indemnização, o Estado pagará.

Que encenação, meu!!
E não se pode neste processo deixar de registar a encenação de propaganda exclusiva a José Sócrates montada ontem para brilho único do chefe.
Bem feito, mesmo – tendo em conta o objectivo, claro.
Ainda falam do Kim Il Sung, coitado, que nisto, comparado com Sócrates, não passou de aprendiz.

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Autarquias menorizadas
Autoridade dos Transportes

A nova Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa é constituída apenas por três pessoas: duas representam o Governo e uma a Junta Metropolitana, segundo leio no «DN« on line. Marina Ferreira – que é a vereadora da Mobilidade da CML – contesta esta composição. Entende que nela se verifica a menorização do papel da Cidade.
Esta nova AMT vai ser muito operacional: na prática, será um braço armado do Governo. O elemento da JMT sairá cilindrado de qualquer decisão. Mas as decisões serão todas muito rápidas e serão tomadas em tempo «record». O futuro o dirá.
Não é só a Cidade de Lisboa que não está representada: neste quadro, a representação das autarquias deixa tudo a desejar – pese embora o interesse que há na presença da JMT (que devia ser no mínimo paritária).

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Lisboa
Baixa-Chiado: sim, mas…

No «Jornal de Notícias» de hoje (edição on line): «A Associação de Moradores da Baixa Pombalina manifestou ontem a sua preocupação com as perturbações que envolverão o plano de revitalização daquela zona da cidade e quis saber quando é que o projecto vai arrancar. Numa carta aberta dirigida a Carmona Rodrigues , aquela associação afirma-se preocupada pelo facto de "existirem perturbações em redor do recém-aprovado plano de revitalização da Baixa", que hoje é discutido na Assembleia Municipal. Após o fim da coligação pós-eleitoral PSD-CDS/PP no executivo da autarquia, Carmona afastou a vereadora do CDS-PP Maria José Nogueira Pinto da presidência do comissariado responsável pela elaboração do plano. A Associação de Moradores da Baixa questiona também o autarca sobre quem deve ser considerado como "interlocutor no desenvolvimento do plano" e mostra-se disponível para colaborar no projecto».

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Lisboa / Barreiro
Mais não!, diz Carmona

Carmona Rodrigues acha que a Área Metropolitana, Lisboa já está bem servida com as obras concluídas ou projectadas e que por isso a nova travessia não deve ser rodoviária: mais gente em automóvel vinda do Barreiro, não; só de Cascais (itinerários complementares a desaguar no Túnel do Marquês, isso, tudo bem). Disse o Presidente da CML no final do almoço-debate da Associação Comercial de Lisboa: «"Parece-me que do Barreiro não é preciso virem mais carros", referiu Carmona Rodrigues, justificando a sua posição com os benefícios para a qualidade de vida e do ar se a ponte Chelas-Barreiro for só para comboios». Pode ler isso no «JN» de hoje.

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segunda-feira, novembro 27, 2006

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Lisboa
Acusação grave

Isto alteraria tudo. Seria prova de má fé da parte da maioria da CML. O blog ‘Tugir’ tem de nos dizer onde foi buscar esta informação. Eu, que julgo estar atento qb e por vezes demais, não a encontro. Venha a prova, ‘Tugir’. Ou então, desdigam-se. Desculpem, mas há regras na blogosfera, mesmo que não escritas. Oxalá possam publicar a vossa fonte. Naquele blog leio isto, hoje: «Esta semana, para desviar as atenções das embrulhadas em que se meteu, a si, à autarquia e, principalmente, a Cidade, o edil aprova, em reunião de Câmara, uma proposta ao arrepio do que tinha acordado verbalmente com este Governo, de que não iria submeter o documento enquanto o Governo não apresentasse a proposta final da travessia de uma nova ponte, travessia esta relacionada com o TGV». Repito: aqui garante-se que Carmona Rodrigues tinha acordado com o Governo que não apresentaria a proposta. Não ouvi nem sequer ninguém do Governo alegar isto, na sequência desta «crise» institucional por causa da Lismarvila, Interessa-me esclarecer isto muito bem,claro.

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Lisboa
Ou seja: a CML deve à banca?

Será que um dia destes alguém nos vem dizer que a CML já não deve nada à Parque Expo? Leio no «Diário Económico»: «O presidente da Parque Expo adiantou que a empresa deverá encerrar o presente exercício com um endividamento de 320 milhões de euros, menos 28,5% (127 milhões de euros) que no final de 2005. Grande parte desse montante de amortização da dívida foi conseguido foi conseguido com o acordo estabelecido com a Câmara Municipal de Lisboa, em que esta reconheceu ter contraído uma dívida de 155 milhões de euros junto da Parque Expo, quantia resultante de operações desta empresa na zona de intervenção da Expo’ 98 e seus acessos, incluindo expropriações e custos de gestão urbana. Esse montante será pago regularmente pela CML à Parque Expo, mas a empresa liderada por Rolando Borges Martins estabeleceu um acordo de titularização deste montante junto de uma entidade bancária, que lhe permitiu abater imediatamente uma parte significativa da dívida da Expo».

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domingo, novembro 26, 2006

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Lisboa, loteamento de Marvila
O País estará assim tanto a saque?

Provo que era preciso Plano de Pormenor. Mas não houve. Por isso, a aprovação do loteamento de Marvila pode contrariar o Plano Director Municipal de Lisboa.
… E, nesse caso, a votação feita na sessão de quarta-feira passada será declarada nula pelo primeiro juiz que analisar a questão.
Só não acontecerá isso se o País estiver ainda mais a saque do que eu penso.
Leia o texto que acabo de inserir no super-blog «O Carmo e a Trindade».

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sábado, novembro 25, 2006

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Lisboa
Estabilidade e responsabilidade, precisam-se!

Fico muito satisfeito porque, em entrevista à RDP, Carmona Rodrigues reconhece que da parte do PCP (e só ali) tem encontrado toda a estabilidade. E cita até a tarefa de Ruben de Carvalho na preparação do Relatório para a Memória da Luta Antifascista em Lisboa. Tarefa de que muito me orgulho, por apreço por Ruben.
O que é que tem havido da parte do PCP neste mandato?
Nada de guerras inúteis, nada de frenesins, nada de espalhafato.
Oposição firme e dura, sem dúvida. Mas olhos nos olhos. Quando há fundamentos, o PCP faz uma participação ao Ministério Público, ao DIAPP, à IGAT ou ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (e já lá vão oito dessas participações neste mandato, e vai haver mais).
Pelouros, não, obrigado – dizem os eleitos do PCP.
Comportamento responsável, sim, como sempre.
Fico feliz. Lisboa bem precisa de alguém com atitudes políticas responsáveis e de alguma segurança e estabilidade, no meio da desgraça que por aí vejo todos os dias.

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Lisboa
Em defesa de Carmona Rodrigues, acuso…

A Câmara de Lisboa vai de mal a pior. Não há semana que não tenha o seu escândalo. Carmona Rodrigues é que fica mal na foto. Mas não é só ele que tem a culpa do que se está a passar na CML.
De facto, acho que os que estão por trás dos vários episódios é que têm boa parte da culpa.
Quem são?
Marques Mendes, Sócrates, Paula Teixeira da Cruz, Miguel Coelho, Ana Paula Vitorino.
Acuso-os a todos.
Leia tudo no lisboalisboa2.

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Lisboa
Professor, quem o força?

Estou convencido de que o Presidente da CML sabe muito mais do que o pouquíssimo que diz. Por isso, não percebo por que é que não fala de forma clara sobre estes últimos incidentes: o caso SRU da Baixa / fim da coligação e o caso Lismarvila. Seria útil que Carmona Rodrigues falasse, que desse a cara pela sua dama. Tenho a certeza de que o Professor sabe muito mais do que diz (não diz nada). Um desafio: imponha-se ao PSD. Não os deixe conduzir a CML nem os deixe dar-nos essa ideia. Afinal, quem Lisboa elegeu não foi a eles. Conte-nos também se alguém do PSD o pressionou a retirar Pedro Portugal Gaspar da administração da SRU da Baixa. E se alguém o pressionou para a CML aprovar à pressão, com o seu voto de qualidade, o loteamento da Obriverca / Lismarvila. Desconfio que sei o que foi que se passou...
Leia mais no lisboalisboa2.

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Semanários
Venha o diabo e escolha


Dei-me ao trabalho de verificar, peça a peça, quantas páginas de publicidade directa em cada um dos dois que agora não consigo deixar de comprar. Que chatice.
Expresso = 294 páginas úteis – chamemos-lhes assim (156 das quais, da revista ‘Única’); 258 (mais um pequeno desdobrável) de palha. 552, mais o desdobrável. É obra.
Sol = 270 páginas úteis – vamos dizer assim, também (102 das quais, da revista ‘Tabu’); 80 de palha. Total: 350 páginas.
Venha o diabo e escolha. Eles safam-se. Parvo, sou eu.

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sexta-feira, novembro 24, 2006

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Ruben no ‘DN’
«É do camandro!»

Divirta-se. Dê uma gargalhada valente. É a crónica de Ruben de Carvalho no «DN» de ontem. Vale a pena, man... Eis um aperitivo:
«Meu, não dá para te passar tudo, mas é uma cena. Como é que t'hei-de dizer, assim uma cena um bocado marada que não dá prá agarrar logo! Tem bué de words novas (...).
Houve um gajo - penso que é do sindicato ou uma cena assim, mas é fixe, alinha com a malta - que me disse que isto vem tudo do mesmo sítio, dos mesmos cromos do Governo e do Ministério que também andam a despedir os profes, a inventar aquela cena marada das "aulas de substituição", a correr com o pessoal que tratava lá da cantina e tudo isso, a fazer um granel do camandro nesta cena toda. (...)»

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Lisboa
Ah! Ah! Ah!

Perspectiva nacional e lisboeta das coisas é isto. Miguel Coelho a Filipe de Morais, ‘Diário de Notícias’: “A Câmara perde assim a legitimidade moral para pedir financiamento para um projecto seu (a revitalização da Baixa-Chiado) quando tomou uma decisão que vai encarecer um projecto do Governo".
«Assim» é por ter aprovado (ou seja: porque o PSDD na CML aprovou o tristemente célebre loteamento da Lismarvila.
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Lisboa
Loteamento de Marvila
Eficácia pode estar condicionada

A CML divulgou uma note de Gabriela Seara que pode aclarar um dos pontos que mais me preocupam: eventual direito a choruda indemnização por parte do privado. É que, diz-se no texto, a Lismarvila tem de apresentar um parecer favorável da REFER. Ou seja: a bola está do lado do Governo, se não houver mais nada escondido no processo – o que não seria inédito… De facto, leio que o processo «ficou condicionada à apresentação pela requerente de um acordo a celebrar com a REFER no âmbito do parecer emitido por esta entidade, tutelada pelo Governo. Se este acordo não for alcançado entre as partes, o processo não terá sequência». É um esclarecimento da CML sobre o loteamento da Lismarvila / Obriverca. Leia no ‘site’ da CML.

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Jaime Gama quase desaparecido...

quinta-feira, novembro 23, 2006


Lisboa
Ainda e sempre o loteamento de Marvila

Demita-se, Senhora Secretária de Estado dos Transportes
Carta aberta à Dra. Ana Paula Vitorino

Ex.ma Senhora

Acabo de ler no «site» da 'Agência Financeira' que V. Ex.cia aprovou ontem ao princípio da tarde uma medida cautelar que impede a CML de aprovar loteamentos ou urbanizações para «a faixa da Cidade de Lisboa entre a Gare do Oriente e o Braço de Prata / Beato» «sem parecer prévio favorável da RAVE»…
Mais: se o PS de Lisboa acha que há razão para demissões, então deve achar também que V. Ex.cia se demitirá…
Repare que se tivesse promulgado as medidas cautelares três simples hora antes, eu hoje estaria aqui a elogiar a sua defesa do interesse público. Assim, não. Nem pense!
Penso que a deliberação da CML é um escândalo de favorecimento de um privado. Mas também acho que o seu atraso não o é menos.

Leia mais agora mesmo no blog O Carmo e a Trindade.
(Infografia «DN»)

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Lisboa
Ainda a Baixa-Chiado

Rui Valada é arquitecto paisagista e foi o responsável pela requalificação do Rossio. Há dias escreveu um texto para o «Público / Local / Lisboa» sobre a Baixa-Chiado e o célere Relatório do Comissariado. Respiguei para aqui um extracto do referido texto.
E pode ler o texto na íntegra no lisboalisboa2.

«O Relatório apresentado pelo Comissariado da Baixa-Chiado sobre o projecto de recuperação, reabilitação e revitalização desta zona da cidade constitui, sem dúvida, um esforço meritório de sistematização de “ideias”, “estudos” e “projectos” que têm vindo a ser objecto de discussão ao longo dos últimos anos.»
Mas…

«Perigo! Circular das Colinas
A construção da Circular das Colinas é apresentada como condicionante do desenvolvimento de todo o projecto e, por isso, merece uma imediata e cuidada atenção, não vão as instâncias decisórias embarcar na onda e, quando dermos por ela, lá temos outro túnel a esventrar a cidade (…).
A Circular das Colinas será constituída por um conjunto de vias já existentes (Av. Infante Santo, Av. Álvares Cabral, Largo do Rato, R. Alexandre Herculano, R. Conde de Redondo, R. Joaquim Bonifácio, R. Jacinta Marto, R. de Angola e Av. Mouzinho de Albuquerque), a completar por um conjunto de trechos em túnel (túnel da Estrela e túnel do Miradouro do Monte Agudo).
Trata-se de um projecto antigo que tem sido muito contestado…
O modo de financiamento da construção da Circular das Colinas levanta as maiores dúvidas…
Modelo Institucional e/ou multiplicação de estruturas
A adopção do Modelo Institucional proposto condiciona, como é evidente, todo o processo de desenvolvimento do projecto…
Planeamento Urbanístico ou”Iluminismo”?
A propósito dos referidos instrumentos de gestão territorial, há que alertar para outro aspecto que, no Relatório apresentado, se reveste de particular gravidade – trata-se do modo como é encarado o planeamento urbanístico (…). Esperar-se-ia deste Comissariado que apresentasse os instrumentos urbanísticos que permitiriam o desenvolvimento coerente e rigoroso das intervenções futuras, sendo de estranhar que a esse respeito apenas tenha sido proposta a suspensão do PDM. (…) Mas, se assim é, então que se exija a elaboração, com carácter de urgência, de um Plano de Salvaguarda, previsto no art. 53º da Lei do Património Cultural para as situações em que exista um conjunto classificado como sendo de interesse público, caso da Baixa Pombalina. E aí, entre outras coisas, terão de ficar definidos os critérios de intervenção nos elementos construídos e naturais, evitando apreciações avulsas, caso a caso, e de acordo com critérios de oportunidade - urbanística ou outra - nem sempre claros…»

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Lisboalisboa
20 mil visitas em meio ano!
Volte sempre...
Este blog festeja hoje as 20 mil visitas em seis meses. O contador foi colocado em actividade há meio ano exacto.
Mas note que metade, ou seja: 10 mil visitas, aconteceu em dois meses. De facto, a 25 de Setembro, o contador registava um pouco mais de 10 mil.

É bom saber isto.
Volte sempre.
Um abraço.


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Lisboa
Afirma Paula Teixeira da Cruz
Nogueira Pinto afastou-se do PSD e aproxima-se do PS
Ana Henriques, «Público», hoje, a propósito da entrevista com Paula Teixeira da Cruz: «Não há motivo para eleições antecipadas na Câmara de Lisboa / Elogia Carmona Rodrigues e nega ter a ambição de ocupar o seu lugar, como dizem os seus adversários no PSD. O partido está unido, apesar da multiplicação de situações que mostram o contrário. O ónus da ruptura da coligação pertence a Maria José Nogueira Pinto, que "inventou episódios" para justificar o seu afastamento táctico dos sociais-democratas». E, no fim, esta pergunta e resposta:
«- Ambiciona ser presidente da câmara? E do partido?
- Se tivesse ambições do tipo que alguns me imputam já tinha tido oportunidade. Tenho uma profundíssima realização profissional e nunca exercerei um cargo incompatível com isso.»
Sobre eventuais eleições antecipadas:
«- Descarta o cenário de eleições antecipadas?
- Do ponto de vista quer legal quer político não há motivo. Não vale a pena procurar cenários desestabilizadores.»
Sobre o PSD na CML:
«Temos presidente e temos equipa».

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Lisboa
Hoje nos jornais

1
Henrique de Freitas, no ‘Correio da Manhã’ : “O protagonismo da sr.ª presidente (Paula Teixeira da Cruz) põe em causa o cumprimento do mandato de Carmona Rodrigues”.

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Manuel Queiroz, sudirector do ‘Correio da Manhã’: «É preciso «garantir a serenidade da explosiva presidente da Assembleia Municipal, Paula Teixeira da Cruz».

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Paula Teixeira da Cruz no «Público» sobre Maria José Nogueira Pinto: (MJNP) «não se identificava com este partido na área social, na qual tem competências na câmara, revendo-se muito mais no PS». Mais adiante: «Se entendia, por razões tácticas de aproximação ao PS ou outras, que não tinha condições, o melhor era tê-lo dito»

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quarta-feira, novembro 22, 2006

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Lisboa
Santanistas «elogiam» Paula Teixeira da Cruz…

Julgando que a acusam, os santanistas que se põem ao ataque acabam por estar a prestar elogios a Paula Teixeira da Cruz, ao «acusá-la» de crimes como travar o parque de estacionamento subterrâneo do Largo Barão de Quintela, intervir sobre a situação da EPUL. Há acusações que são elogios. Estas são algumas delas… Leio agora mesmo no ‘Sol’ on line: «Guerra no PSD Lisboa / Henrique Freitas acusa Paula Teixeira da Cruz de ser responsável pela crise / Por Eunice Lourenço / Um dia depois da Assembleia Municipal, Henrique Freitas agudiza as críticas a Paula Teixeira da Cruz. A crise no PSD Lisboa acentua-se / Paula Teixeira da Cruz, presidente da Assembleia Municipal de Lisboa e da distrital do partido, é a responsável pela «crise aberta» na Câmara de Lisboa. A acusação é feita por Henrique Freitas, deputado na AR e deputado municipal.»
Depois da Assembleia Municipal de ontem, Henrique de Freitas disse ao Sol e à Renascença: «A crise aberta deve-se à total responsabilidade da presidente da Assembleia Municipal». Para Henrique Freitas, a presidente da AM tem tido uma atitude de «ingerência» no executivo camarário e não foi para isso que, considera, foi eleita.” (…) O mesmo deputado assegura, segundo a versão do ‘Sol’: «O PSD manter-se-á unido em torno do presidente da câmara».”

Protagonismo e ego

O «Correio da Manhã» on line vai mais longe e fala de acusação de «bloqueio»: «Henrique de Freitas revelou que Paula Teixeira da Cruz “suscitou dúvidas em relação à EPUL, à recuperação de bairro históricos” e a outros projectos municipais, tendo criticado o “despesismo e o marasmo da Câmara”. Na opinião do social-democrta, os vários deputados do PSD têm de defender o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carmona Rodrigues, e “não pactuar com protagonismos e egos pessoais”. Para Henrique de Freitas, o protagonismo da presidente da AML “põe em causa o cumprimento do mandato” de Carmona Rodrigues. Confrontada com as críticas, Paula Teixeira da Cruz afirmou que “parte das afirmações do deputado são integralmente falsas” e que mantém uma “excelente relação” com o presidente da Câmara e os vereadores do PSD.»

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Lisboa
Obriverca, Marvila

Vêm aí medidas preventivas que impedirão a construção de prédios onde há-de passar o TGV. E o que é que vai impedir uma choruda indemnização de muitos milhões? Mas é normal que num país do século XXI uma deliberação possa, a uns dias de uma deliberação do Governo, e depois de o mesmo Governo ter até pedido solidariedade?
Eis o ‘take’ da Lusa: «Lisboa, 22 Nov (Lusa) - O Governo vai accionar medidas preventivas para impedir a construção do loteamento em Marvila aprovado hoje na Câmara de Lisboa, de forma a não comprometer a terceira travessia do Tejo, disse à Lusa fonte ministerial». Isso vai acontecer «o mais brevemente possível». «Sem as medidas preventivas anunciadas pelo Governo, este loteamento poderia vir a entrar em conflito com a ligação ferroviária, incluindo a de alta velocidade, proveniente da projectada terceira travessia do Tejo».
E as votações? PSD votou a favor (8 votos); PS, PCP e Bloco votaram contra (8 votos); CDS absteve-se, viabilizando. Carmona Rodrigues usou o seu voto de qualidade e fez aprovar.

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Lisboa
Amanhã, na Baixa
Então e agora?
Polícia avança contra a tropa?

São militares. Mas estão na reserva ou na reforma. Querem protestar contra os cortes orçamentais no sistema de saúde dos militares. Mas o Governo Civil proibiu-os. Eles: «Fizemos o 25 de Abril. Não nos impeçam de passear na Baixa».
Pode ler mais no Público on line, de onde «downloadei» a foto

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Lisboa
"Os Verdes" têm razão

Recebi um mail cheio de razão.

«Mas será que "Os Verdes" não estiveram presentes na Assembleia Municipal de Lisboa de hoje à tarde ? Será que não tomamos posição e não votamos sobre a moção do PSD de apoio (ou não) à PT Cruz ?
Nem o Sol, nem o teu blog se referem a nós porquê? Até tivemos duas moções aprovadas por unanimidade!!!
E porque ninguém refere que durante o intervalo de 10 minutos pedido pelo PSD para deliberar "em conclave papal" - se votariam de braço no ar ou em voto secreto - a própria Presidente da AML convocou os lideres municipais para lhes auscultar o pulso sobre as suas sensibilidades (tendo o PS e o BE acabado por votar a favor da moção do PSD) ?
Tal como eu previa e te disse no fim de semana "a montanha pariu um rato". A falsa questão MJN Pinto era um "nado morto" e Carmona calou-se. O resultado foi a cisão foi no interior do PSD: linha LF Menezes versus MMendes. Mas nada de ilusões: as hostes deles vão tocar a rebate e (re)unir-se, porque não é este o momento de perderem as duas principais Câmaras do país.
Agora, de PEV nada. Morremos na praia? Valha-nos o Carmo e a Trindade !»
Isto enviou-me à uma da manhã José Luís Sobreda Antunes / «Os Verdes» e tem toda a razão. Peço desculpa porque, desta vez, não os citei. E tenho a certeza de que a Margarida Mavim / ‘Sol’ fará o mesmo. A verdade é que as chamadas agendas mediáticas pesam mesmo muito quando se escreve. Erro meu. Compenso o partido ecologista já na primeira esquina, você vai ver…

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Festa da Música
«O Governo não gosta de Cultura»

«A Câmara Municipal de Lisboa (CML) nega ter atribuído um apoio de 100 mil euros à iniciativa ‘Os Dias da Música em Belém’, que substitui a ‘Festa da Música’, suspensa por falta de verbas pelo Centro Cultural de Belém (CCB), desmentindo Mega Ferreira, presidente da instituição, que dá aquela verba como “garantida”.»
Segundo o ‘Correio da Manhã’, Mega Ferreira – visivelmente enxofrado quando o vi no ecrã – disse ontem que «a decisão “resulta do corte de um apoio financeiro do Estado, do qual só tivemos conhecimento no final de Setembro”, quando a ‘Festa’ “já estava programada”.»
E o ‘CM’ insere ainda esta nota de António Vitorino d’Almeida: “Acho sempre mal que acabem com este tipo de iniciativas num País onde há poucos eventos do género. Sou partidário da regularidade, mas, uma vez que este era um evento anual, a ‘Festa’ era um acontecimento com grande sucesso. Isso é indiscutível. Acabar com isto, por falta de verbas, mostra que o Governo e a ministra da Cultura não gostam de cultura...”


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Lisboa
EPUL e Benfica…

O Gabinete de Manuel Maria Carrilho enviou ontem às redacções uma nota sobre as novas suspeitas em torno do financiamento do Benfica pela EPUL. Leia o texto no
lisboalisboa2.
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AM de Lisboa, ontem
Mais uns pormenorzitos

Ontem, após a votação que dividiu o PSD na AML, «tanto Pedro Portugal como Vítor Gonçalves, que assinaram a declaração de voto, afirmaram ter-se tratado de um "problema processual". Vítor Gonçalves chegou mesmo a garantir que quando assinou o documento pensou que se tratava de decidir sobre a forma de votação. "O voto secreto teria mais força", adiantou. Foi Henrique de Freitas que acabou por tirar as dúvidas em relação à tomada de posição dos 20 deputados. "Se pudéssemos expressar livremente a nossa opinião teríamos votado de forma diferente" confessou, acrescentando "Gostaria de ter vivido o último ano do mandato de Carmona Rodrigues de outra forma e de ter visto a Assembleia e a sua presidente serem mais afirmativos quanto ao apoio que o presidente da Câmara merece".
Rodrigo Neiva Lopes, vogal da distrital do PSD de Lisboa, riscou o nome da lista de subscritores porque não reparou que estava escrita a frase "disciplina partidária". "Como membro da distrital tenho lealdade institucional a Paula Teixeira da Cruz" disse.»
Ana Fonseca in ‘Jornal de Notícias de hoje’
Numa foto, de Bruno Simões Castanheira (‘JN’), MJNP, visivelmente agastada, parece dizer a CR: «Veja lá o que me faz…».

O comentário de PTC

José António Cerejo falou com PTC. Escreve ele no ‘Público' de hoje, sobre o mesmo tema: «"Fenómenos alheios à assembleia" / "Não estranho essa declaração de voto porque não me passou despercebido que há [subjacente a ela] outros fenómenos a que esta assembleia é alheia." Foi com estas palavras um tanto enigmáticas que Paula Teixeira da Cruz respondeu a uma pergunta do PÚBLICO sobre a declaração de voto dos deputados municipais sociais-democratas que dizem ter votado "por disciplina partidária" a favor da moção de solidariedade com a presidente da assembleia municipal. Solicitada a esclarecer que "fenómenos" alheios à assembleia são esses, a também líder da distrital de Lisboa do PSD limitou-se a afirmar: "Este não é o momento para dar os detalhes." Paula Teixeira da Cruz recusou-se, porém, a ver na polémica declaração de voto um qualquer distanciamento de uma parte significativa da sua bancada em relação à sua pessoa e à sua actuação como presidente da assembleia. Numa reunião realizada anteontem, assegurou, citando a informação que lhe foi prestada pelo líder da bancada, foi reafirmado o apoio consensual dos deputados, que já lhe tinha sido manifestado num outro encontro efectuado no dia 13.»

O que parece estar em causa

Susana Leitão descobriu os fios que estão por detrás deste palco: a liderança do PSD está em causa e a corrida à Câmara de Lisboa já está na agenda política de muita gente. Escreve ela no ‘Diário de Notícias de hoje: assinam a célebre declaração de votos «deputados da Secção B do PSD, liderada por António Prôa, vereador dos Espaços Verdes na Câmara de Lisboa, e da Secção I, liderada por Helena Lopes da Costa.» Todos liderados por «Henrique Freitas, número dois na secção liderada por Helena Lopes da Costa, vereadora da Habitação no tempo de Santana Lopes (…)». E ainda: «Fontes do PSD contactadas pelo DN explicaram que tudo o que se passou na AML é fruto de uma reorganização partidária. O objectivo é a corrida à autarquia lisboeta e a construção de uma oposição interna à liderança de Marques Mendes.»

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terça-feira, novembro 21, 2006



Lisboa
O que (não) diz Carmona

«O presidente da Câmara de Lisboa manteve-se em silêncio durante toda a sessão da Assembleia Municipal. Apesar dos pedidos de Maria José Nogueira Pinto e Telmo Correia para que explicasse o fim da coligação, Carmona Rodrigues preferiu não fazer comentários (…).O grupo municipal do PSD requereu uma pausa para delinear uma estratégia e, depois de uma votação que dividiu os deputados (24 votaram a favor e 20 contra), optou pelo voto de braço no ar. Retomados os trabalhos, ficou decidido (com os votos a favor do PSD) que a votação não seria secreta, tendo havido no entanto dois deputados sociais-democratas que abandonaram a sala enquanto se votava a moção. (…) Um dos (20) deputados que subscreveram a declaração de voto» entregue por Henrique de Freitas, santanista «foi Pedro Portugal (Gaspar), o nome que Carmona retirou da proposta para o Conselho de Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa…»
Margarida Davim, in Sol, esta noite

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Assembleia Municipal de Lisboa
Hoje à tarde

BE, PS e PSD apoiam Paula Teixeira da Cruz; PCP abstém-se neste ponto; CDS vota contra... PSD sai publicamente dividido.
Uma moção de apoio a Paula Teixeira da Cruz foi hoje aprovada na Assembleia Municipal. A votação e as suas envolventes foram estranhas para mim. Apesar de ter votado a favor da moção, o PSD sai publicamente dividido.
Veja como em O Carmo e a Trindade.

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Lisboa
Escolas em degradação e sem obras há 5 anos

O PCP acaba de divulgar um relatório demolidor sobre o estado em que se encontram as escolasd do 1º ciclo em Lisboa. Começa assim:
«Os eleitos do PCP na CML, AML e Assembleias de Freguesia visitaram, entre os dias 10 de Outubro e 3 de Novembro, 18 escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico da Cidade de Lisboa, em 15 freguesias e 15 agrupamentos.
Na Sessão Pública de 25 de Outubro p.p, foi entregue um Requerimento alusivo às situações mais problemáticas, ao qual a CML não deu ainda resposta. Contudo temos conhecimento, por contacto directo com as escolas, que algumas situações mencionadas foram resolvidas: Escola nº 69, Escola nº 113 e Escola nº55.
Nas visitas constatámos situações de degradação das instalações, questões estruturais muito deficientes – nomeadamente de instalações eléctricas, espaços de recreio, salas de aula – que nalguns casos põem em risco a integridade física das crianças e dos profissionais (Escola nº68 da Penha de França, Escola nº63 no Restelo ou Escola nº 53 em Marvila), limitando a sua actividade»...
Leia mais em lisboalisboa2.

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Recados em Lisboa
Esta palavrinha «enquanto»…

A propósito da declaração formal do PS – que veio sexta-feira à noite emendar a mão depois das declarações dúbias de quarta à noite reproduzidas na quinta e na sexta nos jornais… – diz Margarida Davim no ‘Sol’ que Carmona tinha «já anunciado a sua disponibilidade para encontrar soluções de governação que não passassem por um acordo com o CDS, pelo menos enquanto Maria José Nogueira Pinto se mantiver na vereação».
É na palavrita «enquanto» que quero agora pôr o acento tónico: se foi dita por Carmona, ela só pode ser um recado para dentro do CDS, já que a própria MJNP tem garantido que vai cumprir o mandato até ao fim.
Na semana passada, após o «crash» da coligação com o CDS, à chegada a Bissau, Carmona tinha falado sobre novas coligações. Publicou na altura o Diário Digital: “Carmona Rodrigues manifestou-se contudo aberto a novas alianças «desde que as pessoas estejam dispostas a colaborar com responsabilidade».
«Estou sempre aberto [a novas coligações]. Como disse durante a campanha, estou disposto a abrir as portas a quem quiser colaborar. Sou uma pessoa de consensos e estou aberto a pessoas que queiram juntar-se a nós no sentido de fazer coisas importantes pela cidade de Lisboa. Vamos ver como os próximos dias decorrerão», referiu”.


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segunda-feira, novembro 20, 2006

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Morreu?
Blog de Lisboa «not found»

Eram Notícias Autárquicas de Lisboa. Era um blog com Lisboa dentro e tinha a sua piada. Alertava de dentro para fora. Mas agora o servidor só mostra uma barra fatal: NOT FOUND.
Como quem dissesse: «Não o encontro!»?
O blog morreu? Mais um que se apagou. E julgo que a isso não é alheia a actual crise, que se prolonga desde Maio / Junho: primeiro dentro do PSD e depois entre o CDS e o PSD. Como tudo desembocou em «tragédia», o blog foi na onda. Digo eu, sei lá. A verdade é que você clica em cima de
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Lisboa
De repente, fez-se luz!

Dois dias depois de Maria José Nogueira Pinto ter deixado os pelouros que detinha, de repente, fez-se luz nos deputados municipais do CDS. Há muita buracracia, decobriram, e isso faz com que «a relação entre a CML e os cidadãos que habitam e trabalham em Lisboa se tenha degradado, ou pelo menos não tenha melhorado, ao ponto de ser evidente que (...) os lisboetas não têm confiança na sua Câmara Municipal, desconfiam dos serviços, da sua eficiência e da burocracia».
Mas é preciso que se digam duas coisas: o CDS votou favoravelmente e valorizou o quadro privado de pessoal da CML, de onde virá muito mais instabilidade para os serviços.

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domingo, novembro 19, 2006



Lisboa
Ruben de Carvalho grarante

PCP contra política de direita na CML

As questões que respeitam à actual crise na Câmara de Lisboa foram analisadas na Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP no sábado, 18 de Novembro, designadamente em comunicação de Ruben de Carvalho, vereador do PCP na CML. Às tantas, Ruben afirmaria: «No meio de uma significativa balbúrdia, os eleitos socialistas e as suas estruturas partidárias concelhias desdobram-se em declarações que, na sua última versão afirmam que não pretendem entendimentos com o PSD e Carmona Rodrigues. Ver-se-á seguramente em breve se estas afirmações se referem à política, aos lugares a distribuir aqui e ali em empresas municipais em bolandas na actual confusão – e, sobretudo, quanto tempo duram… Será especialmente esclarecedor o que se passará nas próximas semanas.
«Quanto aos eleitos comunistas, aí reside sem dúvida, a mais firme, a mais definitiva e absoluta certeza com que Lisboa pode contar: os eleitos do PCP jamais apoiarão a política de direita, jamais viabilizarão executivos de direita, serão sempre e combativamente defensores de uma política de desenvolvimento, protectora dos mais desprotegidos, do ambiente, do bem-estar. Defenderão os trabalhadores, opor-se-ão à entrega da Cidade à especulação imobiliária, à destruição da sua história, do seu património, ao seu despovoamento e ao seu empobrecimento.
«Em Lisboa, desde que o município da capital foi devolvido ao povo de Lisboa pelos cravos que há mais de 30 anos aqui floriram, os homens e mulheres que nas listas comunistas mereceram o apoio, o voto e a vontade dos lisboetas, mereceram sempre a confiança neles depositada».
Leia no lisboalisboa2 o texto de Ruben de Carvalho na íntegra.
Lisboa
Um conselho

Metam já o nome de Paula Teixeira da Cruz no vosso alerta google, no blog search google e também nos tags do sapo. Se o não fizerem agora, vão arrepender-se: esta senhora vai dar muito que falar nos próximos tempos.

Lisboa
Paula Teixeira da Cruz
Frases que são lâminas

Pela primeira vez, li um elogio de PTC a Carmona e à acção da CML. Foi hoje, na edição impressa do ‘DN’. Deve ser da descompressão,depois da tensão que foram as últimas semanas, com Nogueira Pinto a pesar. Mas, mesmo assim, PTC deu com uma mão e tirou logo com outra. Foi assim:
Pergunta:
- Está satisfeita coma actuação do presidente da câmara, e da própria câmara, na gestão da cidade?
Resposta:
- Estou extremamente satisfeita.
Mais adiante:
- Não sente que há um certo marasmo em Lisboa? Que há muito pouca coisa feita e muito por fazer?
- Sente-se.

Palavras que são lâminas
Na mesma entrevista, três outras expressões fatais:

1. «Aquela»

Pergunta:
- A vereadora do CDS/PP extravasou a ética política?Resposta:- Não é suposto o fiscalizado dizer ao fiscal como deve ser fiscalizado. A AML não serve só para se sentar e levantar. E isso comigo jamais será assim. Se isso causa incomodidade é um problema daqueles, ou daquela, a quem causa incomodidade. Há aqui questões de conduta e de ética política, com toda a franqueza.

2. «Ou não»

- E o que acontece agora com o plano para a Baixa-Chiado?- A questão da Baixa-Chiado está longe de estar terminada. O documento apresentado é de enquadramento a 20 anos, com um conjunto de pressupostos de financiamento que assentam em grande parte no sector privado. E, portanto, que se podem realizar, ou não.

3. «Dra. Maria José»
(Nunca referiu o nome dela, se não aqui e foi apenas isso:Dra. Maria José…):

- Ficava chocada se visse Maria José Nogueira Pinto unir-se a um partido mais à esquerda?
- As pessoas têm a sua liberdade e exercitam-na. A dr.ª Maria José tem a sua liberdade pessoal e política... Quanto à questão que me coloca, se me choca? Não, a mim na vida choca-me muito pouca coisa.

Sic: tal e qual. Assim mesmo.
Lisboa
Fim-de-semana e tantos

Verdes
Os Verdes levam à Assembleia Municipal de terça-feira uma recomendação para que a CML crie parques de bicicletas na Cidade. Cascais tem. É muito interessante, para mais quanto ali se podem também usar as célebres «bicas».

PTC
O ‘DN’ fez este fds uma campanha verdadeiramente relevante em torno de Paula Teixeira da Cruz: cinco páginas na revista de sábado («NS’») e mais de uma página no Nacional de hoje, com chamada de primeira página e tudo. Um fórró. Qual falta de espaço, qual quê?! Mais parece uma campanha descarada do ‘DN’ a favor de PTC. Trata-se um só jornal. Uma mesma equipa de direcção do jornal. Dois dias seguidos: sábado, cinco páginas na revista «NS’», domingo, chamada de 1ª página e inserção no Nacional de mais de 1 página com a entrevista… É muito. É descarado.

PS
Os vereadores do PS emitiram um comunicado: não, não vão viabilizar Carmona, ao contrário do que toda a gente espera…

Guiné
Carmona está na Guiné. Regressa terça-feira. Virá a tempo de descansar e ainda aparecer na sessão da Assembleia Municipal às15 horas? Vai ser debatida a questão que opôs Nogueira Pinto a Teixeira da Cruz e que levou rapidamente ao fim da coligação de direita na CML.

Menezes
O PSD de Menezes fez um jantar de desagravo ao tal potencial administrador da SRU da baixa que não chegou a sê-lo: Pedro Portugal. Claro que, basicamente, foi uma afronta a MMendes e Paula Teixeira da Cruz e, por tabela, a Carmona Rodrigues. Basta dizer: Helena Lopes da Costa estava na frente desse «jantar».

Santana
Depois do tiro que foi o livro, toda a gente desatou à porrada no Santana. O mais duro pode ter sido Pulido Valente: disse que nem só uma criança escreveria aquilo (um elogio de profundidade histórica a Durão Barroso).

Silva
Santos Silva desatou à tareia em MMendes por este «se ter ingerido» nos assuntos internos da CML.

NP
Maria José Nogueira Pinto faltou no sábado à Conferência Internacional Portugal e Espanha onde devia ter discursado e sem justificar a ausência.

sábado, novembro 18, 2006



Lisboa
Um triângulo feminino na política e nas autarquias
Para onde vão estas três mulheres? Considero que quem está na vida pública e especialmente na política que ver os seus actos analisados e escrutinados. As apreciações que faço blog O Carmo e a Trindade são de cariz totalmente político, evidentemente, e nunca de carácter pessoal. Elas estão na ribalta da política lisboeta actual. De quem falo? Além do protagonismo, que mais visam?
Clique no link aqui em cima e saiba…

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sexta-feira, novembro 17, 2006



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Há horas do diabo
Minuto fatal

Num só minuto, mas que foi fatal, Marina Ferreira garantiu à comunicação social a boa saúde da coligação PSD-CDS/PP em Lisboa quando ela já tinha acabado...
Num minuto pode uma pessoa arriscar a sua credibilidade? Talvez. Na quarta-feira louca da Câmara de Lisboa, no passado dia 15, pelas 18.30, em conferência de imprensa, Marina Ferreira – a vereadora da mobilidade e do trânsito – foi interpelada pelos jornalistas sobre a saúde da coligação PSD-CDS/PP.
Resposta da senhora: «Está tudo bem, não há qualquer problema».
Mas a essa hora, já Carmona Rodrigues dava forma final ao célebre comunicado…
Há horas do diabo.
Leia mais no novo blog O Carmo e a Trindade.

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O seu a seu dono
Bom trabalho
RTP copia da LUSA e refere a fonte
E o DN dá a mesma notícia no mesmo dia

Parecendo à primeira vista que há aqui um problema de paternidade ou de plágio, pode não ser assim tão grave. Ou seja: eu é que só citei a RTP, esquecendo o 'DN', e, dada a pressão dos acontecimentos, nem sequer dei conta (e peço desculpa) de que o texto do site da RTP era da Lusa.
Mas aproveito a ocasião: fica aqui o meu apreço por todos os jornalistas que nestes dias loucos da CML têm feito a recolha de depoimentos e de posições com esmero e com bom resultado. E isso engloba: a Lusa, o ‘Diário de Notícias’ e o ‘Jornal de Notícias’. Impecáveis. Obrigado.
Ficam no lisboalisboa2 os dois textos e os links da polémica, para o leitor aquilatar...

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Lisboa
O desvio do tiro

Mas afinal o problema era a ausência do nome de Pedro Portugal na proposta que foi votada? Essa era a diferença em relação à «proposta agendada».
Há aqui agora uma qualquer nuvem a baralhar-me as ideias, que gosto de ter claras.
Maria José Nogueira Pinto, «reconhecendo que o PSD/Lisboa está em "convulsão", recusou-se a estar "no meio do fogo cruzado partidário". "Eu não estava obrigada a votar uma proposta diferente da que estava acordada e agendada", disse, considerando que "é substancialmente diferente" eleger duas ou três pessoas». Isto, no ‘JN’ de hoje.
E no ‘24 horas’ é refeirda uma fonte que colaborou directamente com NP na Misericórdia e que garante que NP nem se dirigia a Nunes Barata: dirigia-se directamente às chefias...
E na sessão as votações foram diferentes: o nome de Nunes Barata é que só recolheu oito votos positivos. O segundo nome votado não teve problemas para NP.
Portanto, desvio de tiro.


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Lisboa
Cultura (?) em debate no blog

Aconselho vivamente o leitor a ir dando um olho neste post aí em baixo e nos muito interessantes comentários que por lá estão a aparecer...

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Lisboa
Silêncio e tanta gente

Segundo a RTP:«A decisão de terminar a coligação com o CDS-PP na Câmara de Lisboa foi comunicada pelo presidente do município a Marques Mendes, que manifestou o seu apoio a Carmona Rodrigues.
Segundo a mesma fonte do gabinete do líder do PSD, Carmona Rodrigues comunicou igualmente a sua decisão de terminar com a coligação com o CDS-PP à presidente da distrital de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz, que é igualmente a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa».
Mas a fonte não sabe se PTC apoiou a decisão? Deduz-se daqui que PTC não apoiou a decisão? E como interpretar mais este loooooongo silêncio público de PTC?
E, como hoje já antecipa o Politicopata: o que vai acontecer já, já com o Orçamento de 2007? Quem o vai suportar politicamente na CML?

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Lisboa
Equipamentos culturais

«Coligação PS/PCP - 1990-2002 / Equipamentos (criados) na área da cultura» / Um leitor fez aí em baixo um comentário muito interessante: uma lista de equipamentos culturais criados nos onze anos da Coligação. A direita já vai no início do seu sexto ano… e nada. Eis então a «listazinha» que envergonhará de certeza Amaral Lopes lá bem no fundo: é de qualquer um se sentir frustrado por ver a diferença abismal: «Arquivo Fotográfico, Casa Fernando Pessoa, Gabinete de Estudos Olisiponenses em Benfica, Museu Republica e Resistência, Bedeteca, Videoteca, Fonoteca, Obras de recuperação do Museu da Cidade, recuperação do Museu Bordalo Pinheiro (cujo edificio tinha sido cedido aos Parodiantes de Lisboa), Museu do Teatro Romano, recuperação do cinema Roma (Fórum Roma – Fórum Lisboa), aquisição do S. Jorge, reabilitação total do S. Luís, Reabilitação total do Teatro Taborda, Reabilitação do Convento das Bernardas e instalação do Museu da Marioneta, Casa do Fado e da Guitarra, em Alfama, projecto da Biblioteca Orlando Ribeiro (ja inaugura por Santana Lopes), Galeria da Mitra, Galeria Gynasio, Galeria "Sala do Risco" junto à Sé.
Bom, faça agora o leitor a lista dos equipamentos abertos durante a gestão Santana/Carmona na cultura. Depois comparamos. É só porque alguns têm memória curta!»
E digo eu: temos mesmo uma memória de passarinho. Isso é um facto. Às vezes dou comigo próprio a ouvir a canção de embalar de Amaral Lopes e a deixar-me ir na maviosa conversa do senhor. E isso acontece comigo. O que não acontecerá com o cidadão mais distante destas coisas e mesmo com s jornalistas: o senhor, a quem o oiça, levanta os pés do chão… Artes…
Mas agradeço a recensão: confesso que nem eu já me lembrava de tudo isto. Mas também: são onze anos de actividade. Pode ser que a direita nos próximos seis (seis? Ah, pois, já só faltam três!) desate a fazer coisas de repente. Quem sabe? Oxalá que sim…

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Maria José Nogueira Pinto
Queixas de funcionários da CML

Ainda antes da ruptura da coligação, funcionários da CML de departamentos dirigidos por MJNP enviaram a Carmona Rodrigues e a Paula Teixeira da Cruz os textos desassombrados que pode ler no lisboalisboa2 na data de hoje. Estão em dois posts e são muito instrutivos... Será que isso também pesou na ruptura? Alguma vez alguém o dirá? É que se fala de centenas de queixosos...

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