quarta-feira, novembro 29, 2006

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Lisboa
Arte Fórum: quando?

"Já está decidido que o Arte Fórum [um espaço destinado às artes previsto para Entrecampos] terá uma área suficientemente ampla para dar resposta a estas necessidades". A afirmação é de Amaral Lopes, vereador da Cultura da CML, quando ontem muitos questionaram o arrendamento de espaços (há tantos espaços municipais) para a Colecção Capelo – que saiu do Centro Cultural de Belém para a Colecção Berardo. Segundo o Público, Lopes, apertado por causa dos gastos desta opção em espaço não municipal, ainda chutou para os serviços a escolha do local e a opção de arrendamento… Ai, os malandros...


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3 comentários:

Anónimo disse...

... chutou e chutou muito bem!
Para alguma coisa servirá toda uma hierarquização de Serviços, desde a Direcção Municipal/Departamento e Divisão de Museus e Palácios. Não se percebe, como é que tendo-se adquirido a Colecção Capelo em 2003, se vem agora dizer que só tiveram seis meses para resolver o problema da logística, com custos astronómicos, que muito contribuirão para o engrossar do buraco financeiro da CML, para além do facto de ninguém poder garantir, que este executivo camarário se prolongue (felizmente), até 2011. Há no entanto uma equipa considerável instalada a tratar de... ?! ( o Louvre, que ninguém de bom senso ousará contestar tem 42 curadores). Prevê-se o avolumar de uma situação, já de si pantanosa. Será que os munícipes estão anestesiados para não perceberem a enormidade da situação, que de uma forma ou de outra não é original no que se refere à delapidação do erário camarário, atendendo-se ao facto de que o Museu Rafael Bordalo Pinheiro, esteve fechado durante anos, para se procederem a obras praticamente em antevésperas de eleições, com os custos adicionais que daí advém? Graça entre graças...
Peritos não em resolver problemas, mas em criá-los, aí temos mais um: o Lisboa Arte Fórum, enquanto isso o Palácio onde funciona o Museu da Cidade, « (...) túmulo caiado de branco”, que de branco pouco lhe resta, espelha o que fica por resolver!
Tema deveras aliciante para jornalismo de investigação, caso houvesse!

Anónimo disse...

É melhor saber do que se fala.
A ignorância (já diz o povo) é muito atrevida!
Porque não pergunta aos técnicos dos Museus Nacionais se há ou não locais adequados em Lisboa?
E já agora, pergunte ao próprio Francisco Capelo.
Se está tão bem informado, saberá que ele foi apoiante de Carrilho e é mais isento do que o LisboaLisboa!

Anónimo disse...

É preciso seriedade na discussão destas coisas. O que está em causa é a salvaguarda do património cultural.

Infelizmente Lisboa não tem locais adequados para as reservas dos museus. Não é de agora, o problema tem décadas.

Um depósito para as reservas de peças de arte não é um armazém. Só por ignorância ou má-fé é que se pode dizer que existem muitos locais adequados em Lisboa. Onde?

Não basta dizer generalidades, importa dizer quais em concreto.

Só assim se colocam opções diferentes e, com honestidade, se poderão discutir e criticar as opções.