Lisboa
Este fulano ainda me surpreende!
Santana Lopes. Ontem no ‘DN’ sobre a Baixa. E hoje outra vez. Tinha pensado: não: nem uma linha. Mas cá estou a falar dele. Este tipo ainda me surpreende. Depois de quase quatro anos de chavascal aqui na CML ainda me surpreende. Meu Deus. Mas tem de ser. Ele diz de Carmona e de Maria José Nogueira Pinto o pior que se pode dizer. Chama ao palno uma fraude. Mas tudo isto no estilo dele. Hoje é capaz de vir dizer que não é bem isso. Logo no título: «Baixa não pode ser sacrificada a protagonismos». Mas no texto a coisa aperta. Leia: «... não faz sentido cada equipa que entra querer fazer "tábua rasa" do trabalho já feito, fazendo-lhe referência genérica e apresentando-o como se novo fora». Mais: «O que se pensará na UNESCO, o que pensarão os embaixadores que nos visitaram, o que pensará o Centro de Património Mundial de tudo isto, destas desnecessárias rupturas? O que pensarão os funcionários da própria Câmara e da SRU que tanto trabalharam já?». E ainda: « ... por causa dessas questões menores foi dada ordem, há mais de um ano, para pararem as obras no Chiado e na Baixa!» Questões menores: as do plano, as de autoria, as da sede de protagonismo.
Carmona e Nogueira Pinto em causa
Agora o pior: «Há dias acusei o actual primeiro-ministro de fraude, quando, depois das eleições autárquicas, há quem falte à verdade chamando a si a iniciativa de trabalhos, projectos, ideias, decisões realizada por outros? Porquê prejudicar Lisboa e Portugal? Porquê perder tempo e conhecimento?» Machada final: «Com franqueza, o prazo e o orçamento da Proposta de Revitalização parecem-me manifestamente excessivos».
A opinião de PSL vale o que vale. E aí fica. Pode confirmar tudo no ‘DN’ de hoje. Mas não meto aqui o link: ele, PSL, não merece. Desculpem.
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