quinta-feira, novembro 16, 2006

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Lisboa
Que frete!

Não sei se para Diana Ralha escrever aquela peça da edição de ontem foi ou não um frete. Para mim foi um frete lê-la. Trata-se de uma verdadeira catilinária em defesa e em honra de Amaral Lopes. Dá para tudo: em 2007 é que é: ele é investimento no São Jorge e no Parque Mayer, ele é música lírica no Castelo. E também duas novas bibliotecas em Marvila e em Benfica.
Quase uma página a troco de não se percebe o quê. Não há ali nada mais do que meia dúzia de ideias banais.
E se Diana Ralha percorresse (por exemplo) as bibliotecas municipais e nos desse um retrato e confrontasse Amaral Lopes com a degradação, a falta de material, a desorganização, a falta absoluta de iniciativa da parte dele próprio? São só exemplos. Porque a opinião pública já percebeu o que se passa com a Biblioteca-Museu República e Resistência, com a Bedeteca ou com a Hemeroteca (será que sabe?)…
Neste caso não insiro o link: não quero ampliar o som do megafone.

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16 comentários:

Anónimo disse...

E se Diana Ralha passasse pelo Museu da Cidade e tentasse perceber o caos a que aquela instituição (outrora pertigiada) chegou. Aí sim é que seria interessante confrontar Amaral Lopes. Uma instituição que há 10 anos nao realiza uma exposição própria com o seu (alias enormissimo) espólio mas que gasta milhares a fazer exposições tipo "pronto a expor". Quem sabe também lá para 2007? Quem sabe.. Mas com tanto projecto novo (leia-se Museu do Design importantissimo para a a historia da Cidade !?!?) quem sabe a remodelação do Museu da Cidade não fica lá para as calendas gregas. E o triste Museu antoniano? (será que sabem que também é Municipal?).

Anónimo disse...

Esse Amaral Lopes é uma fraude. Um protegido de um conhecido lobby...

Já para o governo de Barroso foi representar esse lobby. Mas não passou de uma fraude.

É o lobby...

(ver assinatura) disse...

e ainda
A mão de Carrilho

Não aquela, que não apertou a mão a Carmona Rodrigues, que por isso lhe chamou ordinário. Não aquela, daquele que foi ministro da Cultura perseguido pelo estigma de obras do WC. Não aquela, daquele que é hoje vereador da CML. Não a daquele que poderia dar um empurrão para que a câmara caísse. Mas a do Carrilho, André ,a da "Linha,Ponto e Vírgula" que constrói desconstruindo, deformando, e que só por inepta mão expõe na Galeria do Museu Rafael Bordalo Pinheiro, ficando por expor, por inepta mão, o que a hábil mão daquele que deu nome ao Museu produziu.
E assim que se cuida da cultura em Portugal! Entre outras coisas, Isabel Pires de Lima afirmou:” a cultura gera riqueza”. Será?

Anónimo disse...

E se a Diana Ralha fizesse uma pesquisa dos últimos quinze anos e comparasse com este ano, do Amaral Lopes, verificaria que num unico ano se fez mais do que, infelizmente, nesses anos todos.
Essa comparação é possível e pode ser feita com dados credíveis e documentados, sendo fácil comparar e não mentir sobre os dados obtidos.
É melhoir não falar do que nãos e sabe, ou então ter a humildade ou o interesse para perceber do que se opina!

José Carlos Mendes disse...

O que os leitores agradeciam e eu também era que fossempara aqui carreados alguns desses dados e postos a debate. Isso, sim, ajudava. Obrigado.

Anónimo disse...

Concordo com o que disse um leitor atras. Diana Ralha deveria ir ver a lista dos ultimos quinze anos e com o que disse o amigo Mendes. Era bom fazer a lista eu por mim começo já
Coligação PS/PCP - 1990-2002
Equipamentos na área da cultura:
Arquivo Fotografico,Casa Fernando Pessoa, Gabinete de Estudos Olisiponenses em Benfica, Museu Republica e Resistencia, Bedeteca, Videoteca, Fonoteca, Obras de recuperação do Museu da Cidade, recuperação do Museu Bordalo Pinheiro (cujo edificio tinha sido cedido aos Parodiantes de Lisboa), Museu do Teatro Romano, recuperação do cinema Roma (Forum Roma), aquisição do S. Jorge, Reabilitação total do S. Luis, Reabilitação total do Teatro Taborda, Reabilitação do Convento das Bernardas e instalção do Museu da Marioneta, Casa do Fado e da Guitarra, em Alfama, projecto da Biblioteca Orlando Ribeiro (ja inaugura por Santana Lopes), Galeria da Mitra, Galeria Gynasio, Galeria "Sala do Risco" junto à Sé.
Bom, faça agora o leitor a lista dos equipamentos aberto durante a gestão Santana/Carmona na cultura. Depois comparamos. É só porque alguns teem memória curta!

Anónimo disse...

E como nem só de equipamentos vive o homem, se contabilizássemos quem entrou na gestão Carmona Rodrigues, neste caso Cultura e o que fazem?

Anónimo disse...

Para que não restem dúvidas que Amaral Dias faz! E os serviços devidamente organizados fazem! Director Municipal, director de Departamento, Chefe de Divisão, fazem! A maqueta em 3D de “Lisboa Antes do terramoto”, onde está? Para que não haja equívocos em escudos cerca de dezasseis mil contos.

Anónimo disse...

José Carlos... foi um frete sim. Aliás há jornalistas que fazem concorrência desleal aos transportes Galamas tal a quantidade de fretes que executam..

Anónimo disse...

O que se passa com o museu da Republica é uma vergonha. As verbas foram cortadas só gente muito teimosa e militante dos seus projectos culturais teima em ficar. Reparem que vamos para 2007, em 2010 vão comemorar-se os 100 anos da Républica. Será que já há empresas do "ramo" e perfilarem-se para comemorações folclóricas e milionárias. Então é preciso acabar primeiro com o Museu da dita Republica

Anónimo disse...

Assim é que eu gosto onde anda agora aí o leitor que disse tão bem do trabalho de um ano do Amaral Lopes. Não há nada como falar de coisas concretas. Querem comparar então vamos lá. Isto foram os equipamentos agora vão verificar as publicações. O que se publica hoje: nada. A agenda cultural todos os meses ameaça fechar por falta de verba as publicações que por ex a habitação fazia sobre os bairros municipais acabaram, aliás o centro de documentação acabou e o seu espólio tal como as maquetes dos projectos camarários dos bairros municipais foram apodrecer para um depósito na Marquês de Abrantes, querem mais exemplos ? Já dou mais

Anónimo disse...

A cultura aliás é um bom exemplo da magnifica gestão Santana/Carmona. Nao só não abriu um unico equipamento novo durante essa gestão (até agora, dê-mos o beneficio da duvida à actual equipa pois tem apena um ano), como os que foram criados anteriormente estão asfixiados não só economicamente (esse problema é da Camara inteira) mas também em termos de (des)organização. Vêja-se o exemplo do Gabinete de Estudos Olisiponenses, um projecto que todos consideravam modelar em termos de funcionamento e que a gestao da Vereadora Pinto Barbosa/ Director Monterroso Teixeira matou totalmente. O GEO é hoje uma sombra do que foi e arrasta-se moribundo até à morte total (esperemos que não).

Anónimo disse...

Eu que fiz a lista dos equipamentos, e para não pensarem que sou sectário, faço aqui justiça à programação do S. Luiz e à gestão do Jorge Salavisa (depois da quase destruição do Teatro pelo La Féria), bem como à reabertura do Museu Bordalo Pinheiro (os unicos exemplos que conheço na cultura da gestão Santana/Carmona). Mas até neste caso, a responsável do Departamento a quem se deve o esforço que permitiu a reabertura do Museu teve como "prémio" um belo pontapé do Sr. Verador Amaral Lopes. Tal como aconteceu à responsável do GEO, que apesar de ser proxima do PSD, soube por de pé um projecto com um Vereador Socialista. Resumo da gestão Santana/Carmona na cultura: quem é bom profissional trabalha e é posto a andar, quem é incompetente (ou está quietinho sem fazer ondas)fica.

Anónimo disse...

Não se ponha a dar iodeias de obras, que ainda fico desalojado! Tenho dormido muito bem nos telhados esburacados dos velhos palácios onde estão os equipamentos e não quero dormir na rua agora que o inverno está para ficar, ok. Ultimamente recolho-me no Palácio do Gabinete de Estudos Olisiponenses, em Benfica, é um regalo, tem duche e tudo!

Anónimo disse...

Teatro Maria Matos?

Anónimo disse...

É verdade sim senhor. O Teatro Maria Matos tb promete. Como ja disse ainda é cedo para julgar o Amaral Lopes. O que é bom é que na Casa dos Bicos se lembrem que a Cultura é mais do que Teatro.