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Lisboa
«Fracturas na coligação PSD/CDS de Lisboa»
Por alguma razão chata, pessoas ligaram-me dizendo que não tinham conseguido aceder ao texto do ‘DN’ on line. É assinado por Paula Sá e Susana Leitão. Fica aí a transcrição.
«Na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) , na próxima terça-feira, o verniz pode voltar a estalar entre a vereadora centrista Maria José Nogueira Pinto e a presidente da AML, Paula Teixeira da Cruz, quando forem discutidas as acusações que a primeira teceu sobre a segunda de um alegada oferta de "apoio jurídico" a um grupo de moradores da cooperativa de habitação situada na Avenida Paulo VI, em Chelas. PSD e CDS estão expectantes, mas tentam afastar a ideia de que a coligação em Lisboa possa ruir. Admitem, contudo, que as brechas são muitas entre a câmara e a assembleia municipal.
De tal forma que Maria José Nogueira Pinto já disse publicamente que só continuará na coligação enquanto tiver "condições de dignidade" e que se estas se quebrarem "não tem interesse nenhum em estar na coligação". Assegurou ter o total apoio do presidente da autarquia, o independente Carmona Rodrigues.
Fonte da câmara disse ao DN que, embora Carmona se tenha mantido em silêncio e afastado da polémica, "teve conhecimento atempado" das declarações que Maria José Nogueira Pinto fez sobre a presidente da assembleia municipal.
O centrista Telmo Correia, deputado da assembleia municipal e vice-presidente do Parlamento, diz--se solidário com a vereadora do seu partido. Na sua opinião, "não é normal que a presidente da AML tome partido sobre uma matéria de governação da câmara, sob a tutela da vereadora Maria José, assumindo um papel de cidadã". Mas espera que as explicações mútuas ajudem a ultrapassar o diferendo.
Quanto à estabilidade da coligação, Telmo Correia sublinha que o CDS não entrou na coligação como os Verdes na do PCP. "Fomos a votos separadamente. Respondemos perante o nosso eleitorado e fomos chamados a uma aliança para assegurar a governabilidade da câmara". Não me parece, disse, "que a direcção do PSD esteja interessada em dar cabo dessa estabilidade".
Moção de apoio
Paula Teixeira da Cruz, em declarações ao DN, voltou a insurgir-se contra as "acusações absolutamente falsas" da vereadora do CDS. Apesar disso, recusa-se a ser "pretexto" para uma cisão política na autarquia. "Este é um assunto que assumi como pessoal e é assim quero que seja tratado."
Opinião diversa têm alguns dos deputados municipais do PSD. Entre eles, Saldanha Serra, que subscreveu uma moção de solidariedade para com a presidente da AML e que deverá ser discutida na reunião de terça-feira. "Não tenho dúvidas de que os deputados vão defender a presidente da AML."
António Prôa, vereador do PSD que faz a articulação entre a câmara e a AML, fez saber a Maria José Nogueira Pinto que "em tantos anos de câmara o que aconteceu foi inédito". E sublinha: "É importante que cada órgão cumpra a sua função. A AML tem um papel fiscalizador e a CML deve ter a humildade de lhe prestar contas".»
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Lisboa
«Fracturas na coligação PSD/CDS de Lisboa»
Por alguma razão chata, pessoas ligaram-me dizendo que não tinham conseguido aceder ao texto do ‘DN’ on line. É assinado por Paula Sá e Susana Leitão. Fica aí a transcrição.
«Na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) , na próxima terça-feira, o verniz pode voltar a estalar entre a vereadora centrista Maria José Nogueira Pinto e a presidente da AML, Paula Teixeira da Cruz, quando forem discutidas as acusações que a primeira teceu sobre a segunda de um alegada oferta de "apoio jurídico" a um grupo de moradores da cooperativa de habitação situada na Avenida Paulo VI, em Chelas. PSD e CDS estão expectantes, mas tentam afastar a ideia de que a coligação em Lisboa possa ruir. Admitem, contudo, que as brechas são muitas entre a câmara e a assembleia municipal.
De tal forma que Maria José Nogueira Pinto já disse publicamente que só continuará na coligação enquanto tiver "condições de dignidade" e que se estas se quebrarem "não tem interesse nenhum em estar na coligação". Assegurou ter o total apoio do presidente da autarquia, o independente Carmona Rodrigues.
Fonte da câmara disse ao DN que, embora Carmona se tenha mantido em silêncio e afastado da polémica, "teve conhecimento atempado" das declarações que Maria José Nogueira Pinto fez sobre a presidente da assembleia municipal.
O centrista Telmo Correia, deputado da assembleia municipal e vice-presidente do Parlamento, diz--se solidário com a vereadora do seu partido. Na sua opinião, "não é normal que a presidente da AML tome partido sobre uma matéria de governação da câmara, sob a tutela da vereadora Maria José, assumindo um papel de cidadã". Mas espera que as explicações mútuas ajudem a ultrapassar o diferendo.
Quanto à estabilidade da coligação, Telmo Correia sublinha que o CDS não entrou na coligação como os Verdes na do PCP. "Fomos a votos separadamente. Respondemos perante o nosso eleitorado e fomos chamados a uma aliança para assegurar a governabilidade da câmara". Não me parece, disse, "que a direcção do PSD esteja interessada em dar cabo dessa estabilidade".
Moção de apoio
Paula Teixeira da Cruz, em declarações ao DN, voltou a insurgir-se contra as "acusações absolutamente falsas" da vereadora do CDS. Apesar disso, recusa-se a ser "pretexto" para uma cisão política na autarquia. "Este é um assunto que assumi como pessoal e é assim quero que seja tratado."
Opinião diversa têm alguns dos deputados municipais do PSD. Entre eles, Saldanha Serra, que subscreveu uma moção de solidariedade para com a presidente da AML e que deverá ser discutida na reunião de terça-feira. "Não tenho dúvidas de que os deputados vão defender a presidente da AML."
António Prôa, vereador do PSD que faz a articulação entre a câmara e a AML, fez saber a Maria José Nogueira Pinto que "em tantos anos de câmara o que aconteceu foi inédito". E sublinha: "É importante que cada órgão cumpra a sua função. A AML tem um papel fiscalizador e a CML deve ter a humildade de lhe prestar contas".»
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2 comentários:
O vereador Proa não perdoa. Parece ser o controleiro de serviço que não deixa Carmona pôr o pé em ramo verde.
É que a Zézinha Nogueira Pinto não está lá para ajudar o PSD. Ela só se ajuda a ela... Será que Carmona ainda não percebeu?
A Zézinha veio da santa casa,--para a casa santa.
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