Que geral desencanto!
Que sabor a pouco!
Plano da Baixa de Lisboa
Pouco «élan» e muita parra. E as uvas?
Estive a analisar com interesse a cobertura mediática daquilo que ontem devia ter sido a grande manchete: a aprovação de um plano para a Baixa. E estou abismado. Tal plano, se fosse levado mesmo a sério, não seria caso para grandes parangonas nos jornais, abertura nos telejornais e tal? Se as pessoas acreditassem mesmo, se não estivesse todo o processo eivado desta aura negativa de descrença, não acha que era um momento para foguetes? Que diabo! A baixa! Reabilitar centenas de edifícios do séc. XVIII, o centro do País e tal… Mas não. Meia dúzia de artigos escritos «à pressa», como tantos outros, ao ritmo do dia-a-dia das redacções… Pouquíssimas referências em rádio e televisão. Ontem, na conferência de imprensa, nem uma única câmara de TV. E só dois microfones: a RDP e a RR. Não é normal. Por muito menos já vi o átrio da CML cheio de microfones, câmaras, operadores e fotógrafos. Ontem, quase nada. Nem uma manchete nos jornais de hoje. Que diacho, pá. A malta não acredita mesmo. Instalou-se a descrença. Mesmo no blog do CDS/PP de Lisboa, meia dúzia de linhas escritas à pressa e é tudo. Acho isto tudo muito estranho. É como se este plano mais fosse uma bomba-relógio que foi largada no sítio e agora os seus manuseadores ficassem quietinhos à espera do que vai dar.
Estranhíssimo, em meu entender. Vou pensar melhor no que isto significará, quer em termos de linhas de força e tendências dentro da actual coligação maioritária, quer em termos da posição das várias forças políticas, quer ainda em termos editoriais. Mas lá que isto não acontece por acaso nem deixará de ter consequências, isso parece-me evidente.
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Pouco «élan» e muita parra. E as uvas?
Estive a analisar com interesse a cobertura mediática daquilo que ontem devia ter sido a grande manchete: a aprovação de um plano para a Baixa. E estou abismado. Tal plano, se fosse levado mesmo a sério, não seria caso para grandes parangonas nos jornais, abertura nos telejornais e tal? Se as pessoas acreditassem mesmo, se não estivesse todo o processo eivado desta aura negativa de descrença, não acha que era um momento para foguetes? Que diabo! A baixa! Reabilitar centenas de edifícios do séc. XVIII, o centro do País e tal… Mas não. Meia dúzia de artigos escritos «à pressa», como tantos outros, ao ritmo do dia-a-dia das redacções… Pouquíssimas referências em rádio e televisão. Ontem, na conferência de imprensa, nem uma única câmara de TV. E só dois microfones: a RDP e a RR. Não é normal. Por muito menos já vi o átrio da CML cheio de microfones, câmaras, operadores e fotógrafos. Ontem, quase nada. Nem uma manchete nos jornais de hoje. Que diacho, pá. A malta não acredita mesmo. Instalou-se a descrença. Mesmo no blog do CDS/PP de Lisboa, meia dúzia de linhas escritas à pressa e é tudo. Acho isto tudo muito estranho. É como se este plano mais fosse uma bomba-relógio que foi largada no sítio e agora os seus manuseadores ficassem quietinhos à espera do que vai dar.
Estranhíssimo, em meu entender. Vou pensar melhor no que isto significará, quer em termos de linhas de força e tendências dentro da actual coligação maioritária, quer em termos da posição das várias forças políticas, quer ainda em termos editoriais. Mas lá que isto não acontece por acaso nem deixará de ter consequências, isso parece-me evidente.
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8 comentários:
Desculpe a pergunta: em que país vive. Não conhece os media que temos.
O projecto com toda a megalomania que lhe podemos achar não tem "sangue"
Imagine que na próxima reunião da Ass a Vereadora MJNP e a Pres da Ass PTC se insultam (factor relevante da educação das senhoras mas irrelevante para o andamento da cidade) vai ver que os telejornais abrem todos com isso os microfones triplicam, mas o que é mais grave ao outro dia no metro as pessoas "comem" avidamente a notícia dos jornais de titulos que lhe distribuem pela manhã
E é este senhor assessor de imprensa...
Eu acho que a desilusão com este plano vem do próprio plano: pouco tem de novo e o que tem de novo é preocupante. Mais: a circular das colinas e o que se adivinha de projecto e obra, se e quando o for, quer em rodovias e parques de estacionamento quer em matéria de reabilitação do edificado, tudo isso está ali fabricadinho à medida de dois ou trêsw ateliers que já se conhecem de antemão e de duas ou três empresas que até já se adivinham e cujos nomes até se podiam escrever aqui já, sem correr o risco de nos enganarmos... E isso também reduz âmbitos e energias, como se sabe. Nem sei se era possível fazer melhor mas sei que era possível fazer diferente e mais plural. Isso era.
Desculpem o desabafo.
É a primeira vez que venho a um blog. Mas este foi-me recomnendado como sendo muito bom. E realmente gostei muito.
Mas não tenho jeito para isto. Mas é o que eu penso como técnico.
Olha m' aquele ali em cima a dizer «E é ele assessor de imprensa»...
1º - Sou isso e muito bom e sou muito mais do que isso, felizmente. Há mais vida para lá dessa belíssima tarefa que desempenho MUITO BEM, esteja descansado.
2º - Assim você possa talvez ter essa certeza sobre a sua própria tarefa - que não posso adivinhar qual seja, mas que fica desde logo marcada negativamente pela asserção infeliz...
3º - Repito o que já tenho dito e com calma: quem não gosta, não venha cá. É um favor que peço que façam a vocês mesmos: desamparem esta loja, que tem um rumo conhecido e uma ética que não se compadece com avacalhamentos.
CERTO????
Vão andando e... boa viagem!!!
E não chateiem. Ou dêem a cara e o contacto, para a gente se conhecer melhor. Era giro, não era???
Obrigado.
Zé Carlos,
Coloca lá o link para o "estudo por trás do estudo".
www.cidadanialx.blogspot.com
um abraço
ppolicarpo
Sr. Mendes
É feio irritar-se tanto. O direito á asneira é livre neste país e o comentário do segundo post é asniático mas tem a liberdade de ser dito .
Até por causa do terceiro post que pelos vistos é de alguém que veio ao blog pela primeira vez e tímidamente quer dar a sua opinião sobre um assunto que ao que parece como técnico se sente com vontade de dar. Não pode afugentar esses. Um blog é isso mesmo, tudo se escreve e quando a parvoíce é muita ouvidos moucos, como se diz lá na nossa terra.
Ok, tudo bem. Mas... e a minha liberdade de expressão, pá? E a minha liberdade de não gostar de ser irritado?
Também chateiam, estes gajos, não é?
Mas ok. Aceito o conselho: que se lixem. Desde que não ofendam,claro...
E acham que comentar"E é este senhor assessor de imprensa", serve para alguma coisa e contribui em algo para o que se esta a discutir???? Se tem algo a dizer que fale claro ou então cale a boca. Ser livre é dizer o que se quer mas dizer mesmo e não estar com insinuações baratinhas. Se estamos no blog dos outros... então que o nosso amigo anfitrião possa também disser o que quer e irritar-se quanto quiser e o amigo que veio pela primeira vez fez muito bem e portou-se bem. Quem fica mal é quem comentou sem dizer nada...ou foi mesmo para irritar?
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