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Aldeia, anos 50
Cheiros bons e cheiros maus
O cheiro, na aldeia – em qualquer aldeia de Portugal, tenho a certeza – naqueles anos 50 e 60, é um elemento definidor de ambientes e de vivências. E marcam para toda a vida.
Há cheiros bons, inesquecivelmente bons, que, de facto, me ficaram para toda a vida. Exemplos: o do micro-ambiente da tarimba, de que falarei adiante ou o dos lençóis de linho fino e puro.
Há cheiros maus (hoje vejo-os, imagino-os, de certeza, piores do que os sentia na altura: o cheiro terá uma dimensão cultural???). Pois, como é possível que na altura não dimensionasse como péssimo o cheiro geral de uma aldeia sem saneamento? Onde os currais (pocilgas) ficam mesmo dentro da aldeia, praticamente dentro das casas – quando não era mesmo dentro delas? E, no entanto, por mais esforço que faça, não «sinto» que, na altura, tenha sentido como péssimo esse ambiente «odórico». Se calhar, na altura parecia-me inevitavelmente normal para a situação. Mas era assim.
O saneamento, com a construção de fossas, começou nos anos 60 (porque ainda nem hoje há rede de esgotos).
Já agora: a luz eléctrica chegou à aldeia em 1955.
A água canalizada, em 60 e tal.
A televisão, talvez em 1960.
Bons cheiros: cheirinhos para uma vida!
Há cheiros bons.
E é mais desses que me apetece falar aqui.
Por exemplo, repito, o da tarimba. Sabe o que é a tarimba? Não sabe o que perde!! É a cama onde se dorme na palheira das vacas ou seja: no estábulo. Cá à entrada, lá estava à esquerda essa tal «tarimba». As vacas e a burra, ao longo da manjedoura, do lado direito, a todo o comprimento do estábulo. Por cima, o «parame»: o sótão onde se guardava para o Inverno a comida para o gado: imagens eternas, estas da minha infância…
Quem estiver a ler e desconheça estas realidades está a pensar – e bem: Grandes porcos! Então punham o garoto a dormir no estábulo?
É verdade. E nem imagina que bom que era. Nada ali cheirava só ao que você pensa que cheira um «estábulo». Mas devia cheirar «mal», claro, pelo menos pelos parâmetros de 2006. Tudo cheirava intensamente e a mistura dava um cheiro bom. O bafo das vacas e a sua baba ia caindo na palha seca e dava aquele odorzinho especial…
Os meus tios (Tó e Zé) acolhiam-me nesta tarimba sempre como se fosse uma festa. Lembro-me tão bem.
Quando a minha mãe me deixava, o que era raro, lá estava eu caído na «tarimba».
Ficou até hoje essa sensação de céu na terra.
(Quis concentrar-me e fazer um grande esforço para descrever este cheirinho da «tarimba». Mas não é fácil. Ficam-lhe aí os elementos todos: imagine-o você, como diz o Poeta…)
É que a isto tudo juntava-se outro cheiro tão bom! Era o cheirinho da «abob’rais» («aboboragem»? Não sei explicar nem se existe a palavra nem de onde vem nem como se escreverá de facto). Mas eu explico o que é a «bob’rais»: é o preparado especial de comida para os animais de grande porte: as vacas e a burra, no caso. É feita ao lume – o caldeiro (balde) grande pendurado nas cadeias, uma espécie de trança feita de arame grosso, que desce do tecto e vem até ao lume e onde se penduram as vasilhas em que se aquecem coisas como água e comida para o «vivo» (o gado).
Pois a «bob’rais» é uma mistura de produtos da terra e farelo que vai cozendo em água e dá aquele cheiro inesquecível também… Leva nabos, couves, batatas, abóbora, maçãs, farelo – tudo a cozer em água a ferver.
Huuuuummmm!! Que bom!
Outro cheiro bom: o dos lençóis de linho que ao entrar na cama eram frios como gelo, mas, passados cinco minutos…
«Hummmm!», que bom…
E que cheiro!
Não há cheiro nenhum que possa apagar estas reminiscências da nossa infância.
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quinta-feira, agosto 31, 2006
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PSD contra PSD
Amaral Lopes acusado de perseguição interna
I.
Sob o título «Críticos denunciam perseguição interna», o blog ‘Cais da Linha’ publicou o seguinte:
«Foi no início de Julho que a deputada tentou inscrever um dos seus filhos no PSD. Mas o jovem, de 18 anos, recebeu uma carta, assinada pelo líder do PSD/Algés, em que era convocado para comparecer na secção com vista à "análise ao seu processo de admissão". Algo que Helena Lopes da Costa diz que não está previsto nos estatutos e que levou o seu filho a desistir da filiação.
«Os restantes 40 militantes propostos pela apoiante de Menezes receberam idêntica convocatória. Alguns foram e terão sido confrontados com perguntas sobre a sua simpatia para com Marques Mendes e Isaltino Morais.
«"Da conversa tida com o candidato, está a Comissão Política de Secção convencida de que não reúne as condições políticas necessárias para ser militante do PSD", escreveu Amaral Lopes ao secretário-geral Miguel Macedo, em relação a uma das propostas.»
In
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/08/crticos-denunciam-perseguio-interna.html
II.
Acha que a coisa é complicada? Então, leia também esta:
«O importante é que esses candidatos a militantes tenham a sua inscrição aceite no partido. Eu conheço bem os candidatos, por mim propostos, e tento demovê-los ao longo de várias horas (marcas de outros tempos), e normalmente acabam por filiar-se em secções de Lisboa.
«Podem-se inscrever noutra secção, diferente da sua morada. Basta referir o local de trabalho ou instituição de ensino. Não aconselho que se inscrevam em Oeiras ou Algés. Depois podem pedir a transferência antes das eleições de secção. Para os actuais militantes das duas secções, recomendo contactarem:
«Mudar de Vida, PSD/Oeiras (...)
«Pode ser que apareça um Mudar de Vida, PSD/Algés. O que conta é estarem unidos. A pior coisa que pode ocorrer a uma secção eleita é haver outra secção "na sombra" organizada, a fazer-lhes a vida negra».
In
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/08/faa-qualquer-coisa-paula-teixeira-da.html
(comentários)
III.
Mas há mais. Muito mais. Vaihaver eleições na Secção do PSD de Algés. Daí tanta agitação.
Sobre o mesmo assunto, leia também:
1)
http://politicopata.blogspot.com/2006/08/perseguio-interna-helena-lopes-da.html
2)
http://jn.sapo.pt/2006/08/31/nacional/criticos_denunciam_perseguicao_inter.html
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PSD contra PSD
Amaral Lopes acusado de perseguição interna
I.
Sob o título «Críticos denunciam perseguição interna», o blog ‘Cais da Linha’ publicou o seguinte:
«Foi no início de Julho que a deputada tentou inscrever um dos seus filhos no PSD. Mas o jovem, de 18 anos, recebeu uma carta, assinada pelo líder do PSD/Algés, em que era convocado para comparecer na secção com vista à "análise ao seu processo de admissão". Algo que Helena Lopes da Costa diz que não está previsto nos estatutos e que levou o seu filho a desistir da filiação.
«Os restantes 40 militantes propostos pela apoiante de Menezes receberam idêntica convocatória. Alguns foram e terão sido confrontados com perguntas sobre a sua simpatia para com Marques Mendes e Isaltino Morais.
«"Da conversa tida com o candidato, está a Comissão Política de Secção convencida de que não reúne as condições políticas necessárias para ser militante do PSD", escreveu Amaral Lopes ao secretário-geral Miguel Macedo, em relação a uma das propostas.»
In
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/08/crticos-denunciam-perseguio-interna.html
II.
Acha que a coisa é complicada? Então, leia também esta:
«O importante é que esses candidatos a militantes tenham a sua inscrição aceite no partido. Eu conheço bem os candidatos, por mim propostos, e tento demovê-los ao longo de várias horas (marcas de outros tempos), e normalmente acabam por filiar-se em secções de Lisboa.
«Podem-se inscrever noutra secção, diferente da sua morada. Basta referir o local de trabalho ou instituição de ensino. Não aconselho que se inscrevam em Oeiras ou Algés. Depois podem pedir a transferência antes das eleições de secção. Para os actuais militantes das duas secções, recomendo contactarem:
«Mudar de Vida, PSD/Oeiras (...)
«Pode ser que apareça um Mudar de Vida, PSD/Algés. O que conta é estarem unidos. A pior coisa que pode ocorrer a uma secção eleita é haver outra secção "na sombra" organizada, a fazer-lhes a vida negra».
In
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/08/faa-qualquer-coisa-paula-teixeira-da.html
(comentários)
III.
Mas há mais. Muito mais. Vaihaver eleições na Secção do PSD de Algés. Daí tanta agitação.
Sobre o mesmo assunto, leia também:
1)
http://politicopata.blogspot.com/2006/08/perseguio-interna-helena-lopes-da.html
2)
http://jn.sapo.pt/2006/08/31/nacional/criticos_denunciam_perseguicao_inter.html
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Prémios lisboalisboa na silly season
Já merecem:
Prémio
«Não oiço apitar»
Para Valentim. O do futebol, Liga.
Prémio
«Ah!»
Para o director do Parque Nacional da Peneda-Gerês. «Os incêndios fazem parte do ciclo ecológico», disse. Claro que o director do Parque fosse eu, esta personagem estaria agora a vociferar contra mim. Merece um prémio de desfaçatez.
Prémio
«Desamparem-me o terreno»
Para Joaquim Raposo, o presidente da Câmara da Amadora. Nem tem dado a cara. Mas está na cara a pressa que tem de ter ali mais um pouco de «filet mignon» para alguém construir.
Prémio
«Ao oitavo mês ressuscitou»
e
Prémio
«Um fôlego do caraças»
Para Mário Soares. Está de volta à lide. Mas já não pega de caras. Agora pega de cernelha... Mesmo assim: um fôlego e peras!
Prémio
«Quem sabe, sabe»
Para Luis Filipe Vieira. Pôs toda a gente a falar de tudo menos da história do milhão de contos que andará a voar entre a 2ª Circular e Alverca... Um caso digno de ser estudado pelos teóricos de Tácticas e Malabarismos.
Prémio
«Está alguém em casa?»
Para Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto. Pôs toda a gente a perguntar: «Cadê?». E desapareceu sem combate. Aparecerá agora, de certeza, se e quando tudo ficar resolvido no Futebol Profissional.
Prémio
«Tarde Piaste»
Para Manuel Maria Carrilho que agora andará a chorar lágrimas sobre a não coligação PS-PCP para as autárquicas de Lisboa no Verão passado... E faz auto-crítica por essa situação, segundo consta. Mas, como dizem lá na aldeia: «Tarde piaste». Ou seja: «Agora é já é tarde».
Prémio
«Porta Aberta»
e
Prémio
«Vai lá tomar um café e depois telefona»
Para a tropa australiana que tão convenientemente abriu a porta ao tal major (outro) que se escapuliu da «prisão» de Timor. E, como hoje estranha Ruben de Carvalho no 'DN' nem teve pejo nenhum em levar mais 50 «presos». Que rica tropa. «How convenient».
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Prémios lisboalisboa na silly season
Já merecem:
Prémio
«Não oiço apitar»
Para Valentim. O do futebol, Liga.
Prémio
«Ah!»
Para o director do Parque Nacional da Peneda-Gerês. «Os incêndios fazem parte do ciclo ecológico», disse. Claro que o director do Parque fosse eu, esta personagem estaria agora a vociferar contra mim. Merece um prémio de desfaçatez.
Prémio
«Desamparem-me o terreno»
Para Joaquim Raposo, o presidente da Câmara da Amadora. Nem tem dado a cara. Mas está na cara a pressa que tem de ter ali mais um pouco de «filet mignon» para alguém construir.
Prémio
«Ao oitavo mês ressuscitou»
e
Prémio
«Um fôlego do caraças»
Para Mário Soares. Está de volta à lide. Mas já não pega de caras. Agora pega de cernelha... Mesmo assim: um fôlego e peras!
Prémio
«Quem sabe, sabe»
Para Luis Filipe Vieira. Pôs toda a gente a falar de tudo menos da história do milhão de contos que andará a voar entre a 2ª Circular e Alverca... Um caso digno de ser estudado pelos teóricos de Tácticas e Malabarismos.
Prémio
«Está alguém em casa?»
Para Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto. Pôs toda a gente a perguntar: «Cadê?». E desapareceu sem combate. Aparecerá agora, de certeza, se e quando tudo ficar resolvido no Futebol Profissional.
Prémio
«Tarde Piaste»
Para Manuel Maria Carrilho que agora andará a chorar lágrimas sobre a não coligação PS-PCP para as autárquicas de Lisboa no Verão passado... E faz auto-crítica por essa situação, segundo consta. Mas, como dizem lá na aldeia: «Tarde piaste». Ou seja: «Agora é já é tarde».
Prémio
«Porta Aberta»
e
Prémio
«Vai lá tomar um café e depois telefona»
Para a tropa australiana que tão convenientemente abriu a porta ao tal major (outro) que se escapuliu da «prisão» de Timor. E, como hoje estranha Ruben de Carvalho no 'DN' nem teve pejo nenhum em levar mais 50 «presos». Que rica tropa. «How convenient».
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Vão nascer mais cogumelos na Amadora
Se bem conheço a Amadora (e se conheço!), dentro de uns meses vão surgir novos cogumelos de betão no exacto local onde a câmara local está a demolir casas com pessoas dentro e casas de quem não vai ser sequer realojado.
Tanta pressa na demolição é sinal inequívoco de que um construtor está com pressa - e que remédio tem Raposo se não cumprir o seu desejo!!!
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Vão nascer mais cogumelos na Amadora
Se bem conheço a Amadora (e se conheço!), dentro de uns meses vão surgir novos cogumelos de betão no exacto local onde a câmara local está a demolir casas com pessoas dentro e casas de quem não vai ser sequer realojado.
Tanta pressa na demolição é sinal inequívoco de que um construtor está com pressa - e que remédio tem Raposo se não cumprir o seu desejo!!!
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Que retoma!
Vê-se logo em todos os pormenores, a retoma.
Agora são as estatísticas a mostrar, preeto no branco, que se consumiu menos combustível / e também gasolina / do que em 2005. Pudera. Tudo sobe. Não é só a gasolina: são também todos os restantes produtos que a malta tem de comprar. Como os ordenados se mantêm e o desemprego aumenta (apesar dos artifícios da manipulação dos números, esta é a realidade), a verdade salta para onde se pode ir cortando: a gasolina. Anda-se menos e acelera-se menos...
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Que retoma!
Vê-se logo em todos os pormenores, a retoma.
Agora são as estatísticas a mostrar, preeto no branco, que se consumiu menos combustível / e também gasolina / do que em 2005. Pudera. Tudo sobe. Não é só a gasolina: são também todos os restantes produtos que a malta tem de comprar. Como os ordenados se mantêm e o desemprego aumenta (apesar dos artifícios da manipulação dos números, esta é a realidade), a verdade salta para onde se pode ir cortando: a gasolina. Anda-se menos e acelera-se menos...
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A Festa do «Avante!» começa amanhã
E começa da melhor forma
com a música de Lopes Graça
Mas hoje, aqui, quero o Ary!
Já é quinta-feira. Por isso digo: amanhã começa a Festa do «Avante!».
E não é possível não salientar duas coisas: a homenagem que sexta à noite se vaiu fazer ao Maestro Lopes Graça e a memória eterna do Poeta, que nos habituámos a ver e já quase nos desabituámos de ver no Recinto Maior do País Político-Cultural.
O resto é conversa.
O Poeta. Eis.
Recorde. Deleite-se.
Vá ao «site» que lhe indico.
Tem lá mais umas quantas coisas organizadas por alguém que admirou o JC Ary dos Santos a sério:
http://nescritas.nletras.com/poetasacantar/PoetasaCantar/archives/2004_10.html
Eis um cheirinho:
«Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.»
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A Festa do «Avante!» começa amanhã
E começa da melhor forma
com a música de Lopes Graça
Mas hoje, aqui, quero o Ary!
Já é quinta-feira. Por isso digo: amanhã começa a Festa do «Avante!».
E não é possível não salientar duas coisas: a homenagem que sexta à noite se vaiu fazer ao Maestro Lopes Graça e a memória eterna do Poeta, que nos habituámos a ver e já quase nos desabituámos de ver no Recinto Maior do País Político-Cultural.
O resto é conversa.
O Poeta. Eis.
Recorde. Deleite-se.
Vá ao «site» que lhe indico.
Tem lá mais umas quantas coisas organizadas por alguém que admirou o JC Ary dos Santos a sério:
http://nescritas.nletras.com/poetasacantar/PoetasaCantar/archives/2004_10.html
Eis um cheirinho:
«Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.»
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quarta-feira, agosto 30, 2006
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Mais desemprego
‘O Independente’ fecha
Amigos meus lá são poucos. Mas há. E agora?
No ‘Jornal de Negócios’:
http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=281401
E nos outros:
http://news.google.pt/nwshp?gl=pt&ct=promo&ned=pt-PT_pt&ncl=http://www.negocios.pt/default.asp%3FSqlPage%3DContent_Empresas%26CpContentId%3D281401&hl=pt
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Mais desemprego
‘O Independente’ fecha
Amigos meus lá são poucos. Mas há. E agora?
No ‘Jornal de Negócios’:
http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=281401
E nos outros:
http://news.google.pt/nwshp?gl=pt&ct=promo&ned=pt-PT_pt&ncl=http://www.negocios.pt/default.asp%3FSqlPage%3DContent_Empresas%26CpContentId%3D281401&hl=pt
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Quase 60 milhões
Dívida da CML à SIMTEJO: pagamento em 10 anos
A Câmara de Lisboa deve, deve, deve.
À Simtejo, empresa que garante o funcionamento das infra-estruturas de saneamento da capital, deve quase 60 milhões.
Parece que pagará em 10 anos.
Pode ler-se em portal de hoje que «os 58,7 milhões de euros devidos serão resolvidos através de pagamentos mensais até 2017».
A deliberação é de há um mês. Na altura não foi muito badalada. Aqui vai agora:
http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=4315
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Quase 60 milhões
Dívida da CML à SIMTEJO: pagamento em 10 anos
A Câmara de Lisboa deve, deve, deve.
À Simtejo, empresa que garante o funcionamento das infra-estruturas de saneamento da capital, deve quase 60 milhões.
Parece que pagará em 10 anos.
Pode ler-se em portal de hoje que «os 58,7 milhões de euros devidos serão resolvidos através de pagamentos mensais até 2017».
A deliberação é de há um mês. Na altura não foi muito badalada. Aqui vai agora:
http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=4315
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Comunicado a todos os jornalistas
que esperam notícias da visita
que o sr. Manuel Qualquer-Coisa
fez à nossa Sede
Hoje quando acabava a limpeza, aconteceu uma coisa diferente e estranha.
Reunida comigo mesma, resolvo fazer este comunicado.
Comunico para todos os efeitos político-sindicais que hoje pelas tantas horas recebi nesta nossa Sede do CDS-PP me entrou pelas portas adentro e se me apresentou de forma muito sorridente e, por que não dizê-lo?, até bastante simpático e muito bem-falante, um senhor bem vestido que me disse que se chama Manuel Qualquer-Coisa acho que Monteiro ou coisa parecida - é que, com o barulho do aspirador... como diz o meu neto: não deu para entender muito bem. Depois o senhor simpático disse que trazia ali uma carta para o sr. Doutor Ribeiro e Castro, nosso Presidente, e ele aí começou a parecer um bocadinho enfiado ou lá o que era. Se eu podia então fazer o favor de entregar a carta ao senhor Doutor. E eu até me deu dó, um senhor tão bem-posto, assim a ter de pedir um favor a uma pessoa simples como eu, ao que eu lhe disse que sim, senhores, que fazia muito gosto em lhe entregar a carta. Pois, por que não? Também não custa nada fazer este jeito ao senhor, coitado - ele parecia-me tão enfiado e até um pouco envergonhado. Até dava pena. Coitadito.
Prontos.
Não havendo mais novidades, vou fechar a porta e vou para casa dar o jantar aos netinhos.
Obrigada a todos vossemecês.
Lisboa, fins de Agosto de 2006.
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Comunicado a todos os jornalistas
que esperam notícias da visita
que o sr. Manuel Qualquer-Coisa
fez à nossa Sede
Hoje quando acabava a limpeza, aconteceu uma coisa diferente e estranha.
Reunida comigo mesma, resolvo fazer este comunicado.
Comunico para todos os efeitos político-sindicais que hoje pelas tantas horas recebi nesta nossa Sede do CDS-PP me entrou pelas portas adentro e se me apresentou de forma muito sorridente e, por que não dizê-lo?, até bastante simpático e muito bem-falante, um senhor bem vestido que me disse que se chama Manuel Qualquer-Coisa acho que Monteiro ou coisa parecida - é que, com o barulho do aspirador... como diz o meu neto: não deu para entender muito bem. Depois o senhor simpático disse que trazia ali uma carta para o sr. Doutor Ribeiro e Castro, nosso Presidente, e ele aí começou a parecer um bocadinho enfiado ou lá o que era. Se eu podia então fazer o favor de entregar a carta ao senhor Doutor. E eu até me deu dó, um senhor tão bem-posto, assim a ter de pedir um favor a uma pessoa simples como eu, ao que eu lhe disse que sim, senhores, que fazia muito gosto em lhe entregar a carta. Pois, por que não? Também não custa nada fazer este jeito ao senhor, coitado - ele parecia-me tão enfiado e até um pouco envergonhado. Até dava pena. Coitadito.
Prontos.
Não havendo mais novidades, vou fechar a porta e vou para casa dar o jantar aos netinhos.
Obrigada a todos vossemecês.
Lisboa, fins de Agosto de 2006.
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Aldeia anos 50
O linho, o linho, o linho
O linho, desde que se prepara a terra para o semear até que se tece para depois o pôr a corar «na ribeira»: um tema obrigatório nas «Histórias da aldeia» de há 40 e 50 anos.
O processo de confecção do linho, que tantas pessoas na aldeia, nos anos 50, conhecem, é muito técnico, muito exigente, muito ‘perfeccionista’.
O cheiro dos lençóis de linho: coisa boa. Única…
De facto, a vida do linho é muito complexa. Até chegar à fase de amassar e espadelar – fase final antes de fazer o fio com o qual depois se tecem os vários destinos: lençóis, meias, camisas, seja lá o que for.
O linho é uma das culturas mais complicadas da aldeia. E nada pode falhar: se não, arrisca-se toda a produção…
Na semana a seguir ao 11 de Setembro, se tudo correr bem, insiro este post. Será o único, sobre a aldeia, depois das férias.
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Aldeia anos 50
O linho, o linho, o linho
O linho, desde que se prepara a terra para o semear até que se tece para depois o pôr a corar «na ribeira»: um tema obrigatório nas «Histórias da aldeia» de há 40 e 50 anos.
O processo de confecção do linho, que tantas pessoas na aldeia, nos anos 50, conhecem, é muito técnico, muito exigente, muito ‘perfeccionista’.
O cheiro dos lençóis de linho: coisa boa. Única…
De facto, a vida do linho é muito complexa. Até chegar à fase de amassar e espadelar – fase final antes de fazer o fio com o qual depois se tecem os vários destinos: lençóis, meias, camisas, seja lá o que for.
O linho é uma das culturas mais complicadas da aldeia. E nada pode falhar: se não, arrisca-se toda a produção…
Na semana a seguir ao 11 de Setembro, se tudo correr bem, insiro este post. Será o único, sobre a aldeia, depois das férias.
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A Carris é que sabe!
A Carris é que é!
A Carris é que sabe!
A Carris é que é!
8 carreiras que vão deixar de existir: 33, 43, 63, 85, 105, 113, 114 e 115.
Carreiras alteradas, parece que são 21.
Carreiras encurtadas serão várias.
À noite e ao fim-de-semana, tudo reduzido e cortado.
O cartão 7 colinas com uma hora dentro é pouco. Numa hora, como diz a Quercus, não se consegue ir ao médico nem a uma repartição pública, claro. Assim, de pouco serve de facto às pessoas. É só mais um elemento de propaganda...
Ora.
Mas de tudo isto a Carris conclui que o serviço vai melhorar...
... Vai, pois, e muito... Se a Carris o diz...
Lei da Carris, como a lei do tal do futebol: «Só cegos e incompetentes é que não vêem que é assim».
Ponto.
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A Carris é que sabe!
A Carris é que é!
A Carris é que sabe!
A Carris é que é!
8 carreiras que vão deixar de existir: 33, 43, 63, 85, 105, 113, 114 e 115.
Carreiras alteradas, parece que são 21.
Carreiras encurtadas serão várias.
À noite e ao fim-de-semana, tudo reduzido e cortado.
O cartão 7 colinas com uma hora dentro é pouco. Numa hora, como diz a Quercus, não se consegue ir ao médico nem a uma repartição pública, claro. Assim, de pouco serve de facto às pessoas. É só mais um elemento de propaganda...
Ora.
Mas de tudo isto a Carris conclui que o serviço vai melhorar...
... Vai, pois, e muito... Se a Carris o diz...
Lei da Carris, como a lei do tal do futebol: «Só cegos e incompetentes é que não vêem que é assim».
Ponto.
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Um mundo muito pesado
Empresas municipais de Lisboa
Ontem, o ‘Correio da Manhã’ deu duro neste tema: «Os contratos das empresas municipais vão estar sujeitos ao visto do Tribunal de Contas e os seus gestores poderão ser responsabilizados por gastarem mal o dinheiro público».
Leia mais:
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=212889&idCanal=11
Tenho estado a pensar se devo juntar mais umas achas para esta fogueira – que em Lisboa queima, queima, queima…
Então decidi remeter o leitor apenas para a lista das empresas municipais de Lisboa, na qual consta também os nomes dos seus preclaros administradores.
Neste link, procure o dia 10 de Maio e… pasme:
http://lisboalisboa2.blogspot.com/2006_05_01_lisboalisboa2_archive.html
Dou-lhe aqui apenas um cheirinho:
Lisboa: Câmara participa em mais de 40 instituições e instâncias de intervenção
Um universo complexo. A autarquia lisboeta participa em numerosas instituições. Vamos ganhar uma visão global deste universo? Uma «prenda» dos serviços de Apoio. Para que não fique guardada para meia dúzia, eis uma oferta do blog.
RESUMO GERAL
Empresas Públicas Municipais
EGEAC – EMPRESA DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E ANIMAÇÃO CULTURAL
EMARLIS – EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS RESIDUAIS DE LISBOAEMEL – EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO DE LISBOA
EPUL – EMPRESA PÚBLICA DE URBANIZAÇÃO DE LISBOA
GEBALIS – GESTÃO DOS BAIRROS MUNICIPAIS DE LISBOA
Participações em Sociedades Anónimas
AMBELIS – AGÊNCIA PARA A MODERNIZAÇÃO DA BASE ECONÓMICA DE LISBOA
MARL – MERCADO ABASTECEDOR DA REGIÃO DE LISBOA
SIMTEJO – SANEAMENTO INTEGRADO DOS MUNICÍPIOS DO TEJO E TRANCÃO
VALORSUL – VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA ÁREA
METROPOLITANA DE LISBOA (NORTE)
Associada em Associações
ASSOCIAÇÃO PARQUE JUNQUEIRA
ATL – ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA
CENTRO DE ARBITRAGEM DE CONFLITOS DE CONSUMO DA CIDADE DE LISBOA
COMPANHIA PORTUGUESA DE BAILADO CONTEMPORÂNEO
LISBOA E-NOVA – AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA DE LISBOA
LISPOLIS – ASSOCIAÇÃO PARA O POLO TECNOLÓGICO DE LISBOA
ASSOCIAÇÃO MÚSICA – EDUCAÇÃO E CULTURA
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
Sociedades de Reabilitação Urbana
BAIXA POMBALINA, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM
LISBOA OCIDENTAL, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM
LISBOA ORIENTAL, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM
Organizações Nacionais
ANMP – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS PORTUGUESES
EUROPAN – ASSOCIAÇÃO EUROPAN PORTUGAL
APHM – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HABITAÇÃO MUNICIPAL
CPCISS – CONSELHO PORTUGUÊS DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇOS SOCIAIS
REDE PORTUGUESA DE CIDADES SAUDÀVEIS
Organizações Internacionais
AEMA – ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE MUNICIPALIDADES COM MARINA
AICE - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DAS CIDADES EDUCADORAS
AIVP – A ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE CIDADES E PORTOS
EUROCIDADE_.81
FESU – FÓRUM EUROPEU PARA A SEGURANÇA EUROPEIA
ICLEI – CONSELHO INTERNACIONAL PARA INICIATIVAS LOCAIS DO AMBIENTE
UCCI – UNIÃO DAS CIDADES CAPITAIS IBEROAMERICANAS
UCCLA – UNIÃO DAS CIDADES CAPITAIS LUSO-AFRO-AMÉRICO-ASIÁTICAS
UCUE – UNIÃO DAS CAPITAIS DA UNIÃO EUROPEIA
ACORDOS DE GEMINAÇÃO
ACORDOS DE COOPERAÇÃO E AMIZADE
Outros
FRRC – FUNDO REMANESCENTE DE RECONSTRUÇÃO DO CHIADO
JULGADOS DE PAZ».
... Isto é, de facto, um mundo. Um mundão, mesmo.
Coisa pesada?
Ah! Ah!
Ainda não viu nada. Vá lá, ao link. Tem lá os nomes todos. Por acaso, ouvi dizer (li, claro) que Eduarda Napoleão de demitiu da SRU da Baixa. Registe também esta alteraçãozinha, já agora…
Boa leitura.
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Um mundo muito pesado
Empresas municipais de Lisboa
Ontem, o ‘Correio da Manhã’ deu duro neste tema: «Os contratos das empresas municipais vão estar sujeitos ao visto do Tribunal de Contas e os seus gestores poderão ser responsabilizados por gastarem mal o dinheiro público».
Leia mais:
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=212889&idCanal=11
Tenho estado a pensar se devo juntar mais umas achas para esta fogueira – que em Lisboa queima, queima, queima…
Então decidi remeter o leitor apenas para a lista das empresas municipais de Lisboa, na qual consta também os nomes dos seus preclaros administradores.
Neste link, procure o dia 10 de Maio e… pasme:
http://lisboalisboa2.blogspot.com/2006_05_01_lisboalisboa2_archive.html
Dou-lhe aqui apenas um cheirinho:
Lisboa: Câmara participa em mais de 40 instituições e instâncias de intervenção
Um universo complexo. A autarquia lisboeta participa em numerosas instituições. Vamos ganhar uma visão global deste universo? Uma «prenda» dos serviços de Apoio. Para que não fique guardada para meia dúzia, eis uma oferta do blog.
RESUMO GERAL
Empresas Públicas Municipais
EGEAC – EMPRESA DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E ANIMAÇÃO CULTURAL
EMARLIS – EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS RESIDUAIS DE LISBOAEMEL – EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO DE LISBOA
EPUL – EMPRESA PÚBLICA DE URBANIZAÇÃO DE LISBOA
GEBALIS – GESTÃO DOS BAIRROS MUNICIPAIS DE LISBOA
Participações em Sociedades Anónimas
AMBELIS – AGÊNCIA PARA A MODERNIZAÇÃO DA BASE ECONÓMICA DE LISBOA
MARL – MERCADO ABASTECEDOR DA REGIÃO DE LISBOA
SIMTEJO – SANEAMENTO INTEGRADO DOS MUNICÍPIOS DO TEJO E TRANCÃO
VALORSUL – VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA ÁREA
METROPOLITANA DE LISBOA (NORTE)
Associada em Associações
ASSOCIAÇÃO PARQUE JUNQUEIRA
ATL – ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DE LISBOA
CENTRO DE ARBITRAGEM DE CONFLITOS DE CONSUMO DA CIDADE DE LISBOA
COMPANHIA PORTUGUESA DE BAILADO CONTEMPORÂNEO
LISBOA E-NOVA – AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA DE LISBOA
LISPOLIS – ASSOCIAÇÃO PARA O POLO TECNOLÓGICO DE LISBOA
ASSOCIAÇÃO MÚSICA – EDUCAÇÃO E CULTURA
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
Sociedades de Reabilitação Urbana
BAIXA POMBALINA, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM
LISBOA OCIDENTAL, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM
LISBOA ORIENTAL, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM
Organizações Nacionais
ANMP – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS PORTUGUESES
EUROPAN – ASSOCIAÇÃO EUROPAN PORTUGAL
APHM – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HABITAÇÃO MUNICIPAL
CPCISS – CONSELHO PORTUGUÊS DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇOS SOCIAIS
REDE PORTUGUESA DE CIDADES SAUDÀVEIS
Organizações Internacionais
AEMA – ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE MUNICIPALIDADES COM MARINA
AICE - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DAS CIDADES EDUCADORAS
AIVP – A ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE CIDADES E PORTOS
EUROCIDADE_.81
FESU – FÓRUM EUROPEU PARA A SEGURANÇA EUROPEIA
ICLEI – CONSELHO INTERNACIONAL PARA INICIATIVAS LOCAIS DO AMBIENTE
UCCI – UNIÃO DAS CIDADES CAPITAIS IBEROAMERICANAS
UCCLA – UNIÃO DAS CIDADES CAPITAIS LUSO-AFRO-AMÉRICO-ASIÁTICAS
UCUE – UNIÃO DAS CAPITAIS DA UNIÃO EUROPEIA
ACORDOS DE GEMINAÇÃO
ACORDOS DE COOPERAÇÃO E AMIZADE
Outros
FRRC – FUNDO REMANESCENTE DE RECONSTRUÇÃO DO CHIADO
JULGADOS DE PAZ».
... Isto é, de facto, um mundo. Um mundão, mesmo.
Coisa pesada?
Ah! Ah!
Ainda não viu nada. Vá lá, ao link. Tem lá os nomes todos. Por acaso, ouvi dizer (li, claro) que Eduarda Napoleão de demitiu da SRU da Baixa. Registe também esta alteraçãozinha, já agora…
Boa leitura.
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Mais uma «Lei do Major»?
«Só quem é cego e incompetente não vê assim as coisas»
As coisas que eu aprendo em férias. A frase do título foi dita ontem na conferência de imprensa de Valentim Loureiro. O que é que aprenderei hoje, depois da reunião da Federação de Madaíl?
«Só cegos e incompetentes» são milhões - porque não concordam com Valentim.
Ontem tinha aprendido que o Major empresta dinheiro da Liga a alguns e não a outros clubes (Cunha Leal 'dixit') e ainda que Guilherme Aguiar mantinha recibos verdes e avenças com entidades «participadas» pela Liga.
Férias: que bom para aprender.
Que mais irão me ensinar? - como diria aquele brasileiro...
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Mais uma «Lei do Major»?
«Só quem é cego e incompetente não vê assim as coisas»
As coisas que eu aprendo em férias. A frase do título foi dita ontem na conferência de imprensa de Valentim Loureiro. O que é que aprenderei hoje, depois da reunião da Federação de Madaíl?
«Só cegos e incompetentes» são milhões - porque não concordam com Valentim.
Ontem tinha aprendido que o Major empresta dinheiro da Liga a alguns e não a outros clubes (Cunha Leal 'dixit') e ainda que Guilherme Aguiar mantinha recibos verdes e avenças com entidades «participadas» pela Liga.
Férias: que bom para aprender.
Que mais irão me ensinar? - como diria aquele brasileiro...
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terça-feira, agosto 29, 2006
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Hoje, em homenagem aos emigrantes da minha terra…
Manuel Freire canta «Eí-los que partem…»
Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos
Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos
dourados
ei-los que partem
de olhos molhados V
irão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ou não
Visite, pelo menos, estes dois 'sites':
http://www.seeklyrics.com/lyrics/Manuel-Freire/Ei-los-Que-Partem.html
e
http://manuel-freire.musicas.mus.br/
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Hoje, em homenagem aos emigrantes da minha terra…
Manuel Freire canta «Eí-los que partem…»
Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos
Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos
dourados
ei-los que partem
de olhos molhados V
irão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ou não
Visite, pelo menos, estes dois 'sites':
http://www.seeklyrics.com/lyrics/Manuel-Freire/Ei-los-Que-Partem.html
e
http://manuel-freire.musicas.mus.br/
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Nos «idos» de 50
Como é que as nossas mães ocupavam os seus tempos de «ócio»?
Antes de mais: falar de «ócios» para uma mulher casada nos anos 50 na aldeia é uma espécie de piada de mau gosto. Havia sempre que fazer.
Passajar umas meias.
Limpar a casa várias vezes ao dia, porque os marmanjos estavam sempre a sujar tudo.
Preparar a comida do «vivo» (os animais): comida aquecida ao lume (lareira), na maior parte dos casos e que em boa medida estava a cargo das mulheres. A expressão era exactamente esta: «Andei a tratar do vivo».
Preparar as cinco ou mesmo seis refeições do dia:
- almoço – às seis ou sete da manhã;
- c’ravelo (penso que se deve dizer caravelo - ?) – às dez horas;
- jantar – ao meio-dia, mais ou menos;
- merenda – pelas quatro ou quatro e meia;
- ceia – às nove no Verão e às sete e meia ou oito no Inverno.
Depois disto tudo, que tempo havia de restar às mulheres da aldeia que se possam mesmo dizer «tempos de ócio»?
Mas os poucos «momentos de ócio», isto é, quando as ocupações obrigatórias deixavam algum tempo «livre», eram passados ainda assim a trabalhar – assim diríamos hoje: passavam esse tempo a fazer meia com cinco agulhas (anos 50), a fazer malha com duas agulhas, a fazer renda (mais tarde, nos anos 60)…
Ou seja: mesmo nesses momentos, o resultado era para uso da família: as meias, as camisolas, as garruços (gorros) para a miudagem…
Mas quase nem se pode falar de desigualdade de sexos: é que a vida dos homens também era duríssima. Embora sejam os reis da casa: estivesse-se a fazer o que quer que fosse, chegava o homem da casa, parava tudo e andava tudo à roda dele… Eles trabalhavam que se fartavam. Mas elas não trabalhavam menos, verdade se diga…
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Nos «idos» de 50
Como é que as nossas mães ocupavam os seus tempos de «ócio»?
Antes de mais: falar de «ócios» para uma mulher casada nos anos 50 na aldeia é uma espécie de piada de mau gosto. Havia sempre que fazer.
Passajar umas meias.
Limpar a casa várias vezes ao dia, porque os marmanjos estavam sempre a sujar tudo.
Preparar a comida do «vivo» (os animais): comida aquecida ao lume (lareira), na maior parte dos casos e que em boa medida estava a cargo das mulheres. A expressão era exactamente esta: «Andei a tratar do vivo».
Preparar as cinco ou mesmo seis refeições do dia:
- almoço – às seis ou sete da manhã;
- c’ravelo (penso que se deve dizer caravelo - ?) – às dez horas;
- jantar – ao meio-dia, mais ou menos;
- merenda – pelas quatro ou quatro e meia;
- ceia – às nove no Verão e às sete e meia ou oito no Inverno.
Depois disto tudo, que tempo havia de restar às mulheres da aldeia que se possam mesmo dizer «tempos de ócio»?
Mas os poucos «momentos de ócio», isto é, quando as ocupações obrigatórias deixavam algum tempo «livre», eram passados ainda assim a trabalhar – assim diríamos hoje: passavam esse tempo a fazer meia com cinco agulhas (anos 50), a fazer malha com duas agulhas, a fazer renda (mais tarde, nos anos 60)…
Ou seja: mesmo nesses momentos, o resultado era para uso da família: as meias, as camisolas, as garruços (gorros) para a miudagem…
Mas quase nem se pode falar de desigualdade de sexos: é que a vida dos homens também era duríssima. Embora sejam os reis da casa: estivesse-se a fazer o que quer que fosse, chegava o homem da casa, parava tudo e andava tudo à roda dele… Eles trabalhavam que se fartavam. Mas elas não trabalhavam menos, verdade se diga…
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PCP sobre a tal Rede 7
Arrogância do Governo
Pior serviço da Carris: «Este projecto está claramente contra os interesses da mobilidade na cidade»
Pela voz de Carlos Chaparro, o PCP deixou clara a sua posição ontem, em declarações à Lusa, reproduzidas pelo «Público» de hoje:
«"O Governo mostra uma postura perfeitamente arrogante e prova que só olha para a rentabilidade da empresa e não para o serviço público que é prestado aos cidadãos da cidade", afirmou Carlos Chaparro, da direcção da Organização do PCP de Lisboa.
"O Governo deveria ter tido em conta o parecer da Câmara de Lisboa, porque a autarquia é quem está mais perto dos cidadãos e este projecto está claramente contra os interesses da mobilidade na cidade", disse também Carlos Chaparro.
Na opinião do PCP, devido à alteração da rede da Carris, "boa parte dos bairros da cidade ficam completamente isolados à noite, nos fins-de-semana e feriados".
"As pessoas para se deslocarem serão obrigadas a recorrer ao táxi ou, caso disponham, a viatura própria", considerou o dirigente comunista.
Por outro lado, argumentam os comunistas, "a Carris baseia-se em pressupostos que não estão garantidos nem vão estar nos próximos anos", como a rede de metro até Santa Apolónia, o prolongamento até Campolide da Linha Vermelha, ou a ligação ao aeroporto.»
Eis o link do artiguinho todo:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1268497&idCanal=59
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PCP sobre a tal Rede 7
Arrogância do Governo
Pior serviço da Carris: «Este projecto está claramente contra os interesses da mobilidade na cidade»
Pela voz de Carlos Chaparro, o PCP deixou clara a sua posição ontem, em declarações à Lusa, reproduzidas pelo «Público» de hoje:
«"O Governo mostra uma postura perfeitamente arrogante e prova que só olha para a rentabilidade da empresa e não para o serviço público que é prestado aos cidadãos da cidade", afirmou Carlos Chaparro, da direcção da Organização do PCP de Lisboa.
"O Governo deveria ter tido em conta o parecer da Câmara de Lisboa, porque a autarquia é quem está mais perto dos cidadãos e este projecto está claramente contra os interesses da mobilidade na cidade", disse também Carlos Chaparro.
Na opinião do PCP, devido à alteração da rede da Carris, "boa parte dos bairros da cidade ficam completamente isolados à noite, nos fins-de-semana e feriados".
"As pessoas para se deslocarem serão obrigadas a recorrer ao táxi ou, caso disponham, a viatura própria", considerou o dirigente comunista.
Por outro lado, argumentam os comunistas, "a Carris baseia-se em pressupostos que não estão garantidos nem vão estar nos próximos anos", como a rede de metro até Santa Apolónia, o prolongamento até Campolide da Linha Vermelha, ou a ligação ao aeroporto.»
Eis o link do artiguinho todo:
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1268497&idCanal=59
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Mas isto ainda é Futebol?
Vem um e acusa. O Major não será flor que se cheire. Vem outro e contra-acusa. Mas porquê só agora?
E salários. E despachos. E incompetências. E lei do Major. E perpetuação no poder. E avenças de Guilherme Aguiar. E decisões erradas.
Quer dizer: e antes disto não era já tudo verdade? Então porquê tudo só agora que o Major está de saída. É só coragem, de facto...
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Mas isto ainda é Futebol?
Vem um e acusa. O Major não será flor que se cheire. Vem outro e contra-acusa. Mas porquê só agora?
E salários. E despachos. E incompetências. E lei do Major. E perpetuação no poder. E avenças de Guilherme Aguiar. E decisões erradas.
Quer dizer: e antes disto não era já tudo verdade? Então porquê tudo só agora que o Major está de saída. É só coragem, de facto...
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Carris prejudica Lisboa. A táctica foi estudada pelo Governo
Secretário de Estado atrasa processo de instalação da Autoridade Metropolitana de Transportes para dar tempo à Carris para implementar a sua Rede 7. Uma rede que realmente merece 7 (valores em 20)
Os espertalhões do Governo nem aprendem a ser subtis. Subtileza é coisa que lhes escapa. Veja-se este (mais um) exemplo. Se a Autoridade Metropolitana de Transportes já estivesse a funcionar, o seu parecer favorável era indispensável para pôr em marcha este atentado (mais um) contra os utentes dos transportes da Carris em Lisboa. E, dada a postura aparente do PSD e a posição certa da CDU, era certo e sabido que o plano designado como Rede 7 seria chumbado.
Não lhes faz lembrar nada, esta táctica?
A mim faz-me lembrar a dos Estados Unidos a dar tempo a Israel para ocupar o máximo de território antes de defenderem o cessar-fogo...
Tácticas de enganar tansos. Mais nada...
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Carris prejudica Lisboa. A táctica foi estudada pelo Governo
Secretário de Estado atrasa processo de instalação da Autoridade Metropolitana de Transportes para dar tempo à Carris para implementar a sua Rede 7. Uma rede que realmente merece 7 (valores em 20)
Os espertalhões do Governo nem aprendem a ser subtis. Subtileza é coisa que lhes escapa. Veja-se este (mais um) exemplo. Se a Autoridade Metropolitana de Transportes já estivesse a funcionar, o seu parecer favorável era indispensável para pôr em marcha este atentado (mais um) contra os utentes dos transportes da Carris em Lisboa. E, dada a postura aparente do PSD e a posição certa da CDU, era certo e sabido que o plano designado como Rede 7 seria chumbado.
Não lhes faz lembrar nada, esta táctica?
A mim faz-me lembrar a dos Estados Unidos a dar tempo a Israel para ocupar o máximo de território antes de defenderem o cessar-fogo...
Tácticas de enganar tansos. Mais nada...
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segunda-feira, agosto 28, 2006
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Só pode ser da pdi
Anda uma geração 'inteira' a escrever
sobre lugares dos anos 50??
Se fosse só eu aqui no blog e em férias tudo bem. Prometi que escrevia, nos 30 dias, 30 crónicas sobre a aldeia onde cresci nós anos 50 e 60.
E estou a cumprir, mais ou menos...
Mas de repente, num só dia, o João Bénard da Costa no 'Público' a escrever sobre a Arrábida, Alportuche e o Portinho nessa mesma época e a Clara Pinto Correia a escrever sobre um lugar, uma figura feminina e situações na sua pequena crónica diária no '24 Horas'? E sobre a mesmíssima época também?
Ná... (como se diz lá na minha terra: 'Ná!' quer dizer quase tudo: depende do contexto e mesmo da entoação. Aqui, quer dizer quer dizer: Eh, pá, aqui há pardal...)
Isto só pode mesmo ser é da pdi.
(Para quem não consiga saber o que é a pdi, eu explico, mas em comentário, se for necessário. Ok?)
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Só pode ser da pdi
Anda uma geração 'inteira' a escrever
sobre lugares dos anos 50??
Se fosse só eu aqui no blog e em férias tudo bem. Prometi que escrevia, nos 30 dias, 30 crónicas sobre a aldeia onde cresci nós anos 50 e 60.
E estou a cumprir, mais ou menos...
Mas de repente, num só dia, o João Bénard da Costa no 'Público' a escrever sobre a Arrábida, Alportuche e o Portinho nessa mesma época e a Clara Pinto Correia a escrever sobre um lugar, uma figura feminina e situações na sua pequena crónica diária no '24 Horas'? E sobre a mesmíssima época também?
Ná... (como se diz lá na minha terra: 'Ná!' quer dizer quase tudo: depende do contexto e mesmo da entoação. Aqui, quer dizer quer dizer: Eh, pá, aqui há pardal...)
Isto só pode mesmo ser é da pdi.
(Para quem não consiga saber o que é a pdi, eu explico, mas em comentário, se for necessário. Ok?)
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Carreiras de autocarros de Lisboa
vão mesmo ser reduzidas
Mas a propaganda da Carris diz o contrário
Ou:
… E acham que nós acreditamos!
… E não é que as redacções acreditaram mesmo???
Ou:
O lençol da vergonha nas redacções
A grande trafulhada da Carris
Um grande trafulhice. Isso é o que se chama marketing aldrabão. Uma mentira, quanto mais repetida, mais eficaz, não é?
A Carris coloca uma cabala na rua / no mercado informativo. Ela reproduz-se. Ela vive sozinha. … E quanto mais divulgada for, melhor!
… Mas por que é que os jornais / rádios / televisões engolem isto tudo sem pestanejar?
Sócrates e os seus homens de mão colocados meticulosamente à frente de empresas públicas estratégicas, querem isso, aplaudem isso, promovem isso, premeiam isso.
Leia você mesmo a prova de que algo está a falhar na capacidade crítica dos nossos editores e jornalistas.
Leia o lençol da vergonha:
http://news.google.com/news?ie=utf8&oe=utf8&persist=1&hl=pt&client=google&ncl=http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php%3Fid%3D719032%26div_id%3D291
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Carreiras de autocarros de Lisboa
vão mesmo ser reduzidas
Mas a propaganda da Carris diz o contrário
Ou:
… E acham que nós acreditamos!
… E não é que as redacções acreditaram mesmo???
Ou:
O lençol da vergonha nas redacções
A grande trafulhada da Carris
Um grande trafulhice. Isso é o que se chama marketing aldrabão. Uma mentira, quanto mais repetida, mais eficaz, não é?
A Carris coloca uma cabala na rua / no mercado informativo. Ela reproduz-se. Ela vive sozinha. … E quanto mais divulgada for, melhor!
… Mas por que é que os jornais / rádios / televisões engolem isto tudo sem pestanejar?
Sócrates e os seus homens de mão colocados meticulosamente à frente de empresas públicas estratégicas, querem isso, aplaudem isso, promovem isso, premeiam isso.
Leia você mesmo a prova de que algo está a falhar na capacidade crítica dos nossos editores e jornalistas.
Leia o lençol da vergonha:
http://news.google.com/news?ie=utf8&oe=utf8&persist=1&hl=pt&client=google&ncl=http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php%3Fid%3D719032%26div_id%3D291
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Crónica de férias
O homem da taça de branco
Levantar cedo em férias? Quando o corpo o diz, tem de ser… Hoje foi assim. Dei comigo às 8 da manhã no restaurante próximo para o meu primeiro descafeinado… Depois de tantos anos com tanta italiana por dia, fui colocado em quarentena. Agora, só «isto».
Ao meu lado, ao balcão, outro cliente. Diário. Tenho-o visto por aqui sempre. Mais ninguém no bar todo.
A empregada:
- Faz favor.
(Esta expressão veio para ficar: não é nem «Faça o favor», como talvez deva ser; não é a pergunta que se admitia como equivalente: «Faz o favor» (frase elíptica que poderia ser completada com um «de dizer o que quer tomar?»… Não: apenas um «Faz favor». Pronto.)
Cada um pediu.
Entretanto, no afã das lavagens de copos (da noite, suponho), uma fiada de copos começa a inclinar-se, a inclinar-se… cai o primeiro, empurra o segundo e por aí adiante: uma espécie de cascata…
Chega mais um cliente.
Mal aponta à porta, a empregada larga tudo, saca de uma taça que coloca num determinado ponto do balcão, tipo um lugar previamente marcado, saca de uma garrafa de branco, enche a taça. O homem não diz nada. Beberica um trago. E no segundo trago emborca tudo de uma só vez, como quem depois do treino tivesse apenas de meter o golo…
E eu estranho: «Mas como é que a empregada sabia que o gajo queria a taça de branco?»
Treino, acho eu.
O outro, nem pestaneja. Paga, atende um telefonema no telemóvel. «Afinal não é um alcoólico», penso. «Tem vida própria. E só pode ser vida económica, a uma hora destas…».
Ingenuidades minhas.
O outro grita uma resposta:
- Onde é que estás? Onde?! Ah! Está bem. Eu estou no … (diz o nome do bar). Espera aí que já aí vou ter contigo. Não demoro nada. Sim!!
«Afinal», corrijo eu o pensamento: «Não um, mas logo dois alcoólicos, logo às oito da matina. Porra!!».
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Crónica de férias
O homem da taça de branco
Levantar cedo em férias? Quando o corpo o diz, tem de ser… Hoje foi assim. Dei comigo às 8 da manhã no restaurante próximo para o meu primeiro descafeinado… Depois de tantos anos com tanta italiana por dia, fui colocado em quarentena. Agora, só «isto».
Ao meu lado, ao balcão, outro cliente. Diário. Tenho-o visto por aqui sempre. Mais ninguém no bar todo.
A empregada:
- Faz favor.
(Esta expressão veio para ficar: não é nem «Faça o favor», como talvez deva ser; não é a pergunta que se admitia como equivalente: «Faz o favor» (frase elíptica que poderia ser completada com um «de dizer o que quer tomar?»… Não: apenas um «Faz favor». Pronto.)
Cada um pediu.
Entretanto, no afã das lavagens de copos (da noite, suponho), uma fiada de copos começa a inclinar-se, a inclinar-se… cai o primeiro, empurra o segundo e por aí adiante: uma espécie de cascata…
Chega mais um cliente.
Mal aponta à porta, a empregada larga tudo, saca de uma taça que coloca num determinado ponto do balcão, tipo um lugar previamente marcado, saca de uma garrafa de branco, enche a taça. O homem não diz nada. Beberica um trago. E no segundo trago emborca tudo de uma só vez, como quem depois do treino tivesse apenas de meter o golo…
E eu estranho: «Mas como é que a empregada sabia que o gajo queria a taça de branco?»
Treino, acho eu.
O outro, nem pestaneja. Paga, atende um telefonema no telemóvel. «Afinal não é um alcoólico», penso. «Tem vida própria. E só pode ser vida económica, a uma hora destas…».
Ingenuidades minhas.
O outro grita uma resposta:
- Onde é que estás? Onde?! Ah! Está bem. Eu estou no … (diz o nome do bar). Espera aí que já aí vou ter contigo. Não demoro nada. Sim!!
«Afinal», corrijo eu o pensamento: «Não um, mas logo dois alcoólicos, logo às oito da matina. Porra!!».
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domingo, agosto 27, 2006
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PSD de Algés e Oeiras
mais ao rubro do que ao rubro
A questão é que um senhor (actual chefe de gabinete de Isaltino – o qual, lembre-se, foi cortado e cortou com o PSD, concorreu e ganhou) já tinha sido director da campanha do mesmo Isaltino. Parece que todos os que se encontravam nestas «condições» de duplicidade foram expulsos do PSD menos este, o qual, aliás, parece que, ainda por cima desempenha papel importante na Secção de Algés, a tal onde pontifica Helena Lopes da Costa… e à qual pertencerão alguns vereadores actuais do PSD na Câmara de Lisboa.
Agora que Paula Teixeira da Cruz ganhou a Distrital, há quem esteja a pedir-lhe que saneie esse tal Manalvo.
Confusão?!
Acha?!
Então leia os pormenores:
1. A denúncia:
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/07/dois-pesos-e-duas-medidas.html
2. O pedido de justiça:
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/08/faa-qualquer-coisa-paula-teixeira-da.html
3. O reforço e a denúncia junto da comunicação social:
http://politicopata.blogspot.com/2006/08/um-apelo-aos-jornalistas-que-lem-este.html
É caso para dizer: tão amigos que eles eram…
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PSD de Algés e Oeiras
mais ao rubro do que ao rubro
A questão é que um senhor (actual chefe de gabinete de Isaltino – o qual, lembre-se, foi cortado e cortou com o PSD, concorreu e ganhou) já tinha sido director da campanha do mesmo Isaltino. Parece que todos os que se encontravam nestas «condições» de duplicidade foram expulsos do PSD menos este, o qual, aliás, parece que, ainda por cima desempenha papel importante na Secção de Algés, a tal onde pontifica Helena Lopes da Costa… e à qual pertencerão alguns vereadores actuais do PSD na Câmara de Lisboa.
Agora que Paula Teixeira da Cruz ganhou a Distrital, há quem esteja a pedir-lhe que saneie esse tal Manalvo.
Confusão?!
Acha?!
Então leia os pormenores:
1. A denúncia:
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/07/dois-pesos-e-duas-medidas.html
2. O pedido de justiça:
http://caisdalinha.blogspot.com/2006/08/faa-qualquer-coisa-paula-teixeira-da.html
3. O reforço e a denúncia junto da comunicação social:
http://politicopata.blogspot.com/2006/08/um-apelo-aos-jornalistas-que-lem-este.html
É caso para dizer: tão amigos que eles eram…
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Linguagens da aldeia
O valor das palavras
Há palavras e expressões que nos anos 50 têm um significado profundo e subliminar que hoje nem se imagina. Na maior parte dos casos, o regime e a Igreja fizeram bem o seu papel: sedimentaram em cima da ignorância do Povo o significado que quiseram para cada palavra.
Um exemplo.
A Maçonaria combatia o regime? Então, tudo o que é mação é mau. Passaram esta ideia de base para as pessoas, repetiram isso até à exaustão e… nem preciso de explicar mais nada. De cada vez que se queria dizer que Fulano ou Sicrano era mau, tinha mau íntimo etc., bastava dizer:
«Aquilo é que é um maçónico!»
Estava tudo dito. Maçónico é mação, é pessoa sem princípios. «Made in» Regime + Igreja… Pessoa que fosse rotulada de «maçónica» estava marcada. «Voz do Povo, voz de Deus» – a coisa circulava nos bastidores da vida social da aldeia. A partir daí, «mais vale cair em graça do que ser engraçado»: tanto dava a pessoa ter princípios e quais eles fossem como não: era simplesmente «maçónico» e estava frito…
E agora um exemplo do contrário: palavras que qualificam pela positiva sem amis discussão também...
A palavra «Doutor» corresponde ao máximo na escala social. Se é «Doutor» (alguns, acho que só estiveram em Coimbra, mas ficaram para sempre «Doutores». Duvido que o «Doutor de Santo Amaro» alguma vez tenha concluído algum curso; e duvido que o «Doutor Guerra» (da «Quinta») tenha acabado uma qualquer licenciatura. Mas são «Doutores». E isso é que conta, nos anos 50: a reverência da Igreja e do Regime manifesta-se por aí também: o respeitinho da população garantida em símbolos de linguagem…
«Até é Doutor»
Ser «Doutor» é o máximo. Há poucos. A palavra é um título honorífico, como, sei lá, ser «conde» ou «besconde» (visconde, que também ali havia um numa quinta próxima...
Estamos nos anos 50, não esquecer.
Se é «doutor» é boa gente e gente importante, de certeza: gente do regime e amante da Igreja, nossa Mãe... Reparem que hoje a coisa mais vulgar é haver vários licenciados na mesma casa. Naquele tempo havia um ou dois em cada aldeia. Se tanto. Daí, a «valorização» do termo na época.
Chega o calão emigrante
A propósito de linguagem, vale a pena referir dois ou três vocábulos introduzidos pela mistura emigrante. Os primeiros regressados (meados dos anos 60) falam sem cessar das folhas de «peia», dos batimãs, dos bidonviles, da SNCF, dos papiês… Aos filhos falam uma mistura incrível. Ficou célebre aquela mão a gritar três ou quatro vezes: «Michel, tu vas tomber» («Miguel, vais cair»). E como o filho não obedecia e caíu mesmo: «Ah, malandro, eu bem dizia que partias os c****s!».
Explicando os termos trazidos de Paris e arredores (Seine-et-Oise; Champigny…) para a aldeia: folha de peia («feuille de paie») é o impresso relativo ao salário; batimãs (bâtiments) são as obras de construção civil onde muitos trabalhavam e davam cabo do cabedal; bidonviles («bidonvilles») são os bairros clandestinos miseráveis dos arredores de Paris, onde a maioria morava; SNCF: Société National des Chemins de Fer (Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro) onde alguns trabalharam anos e anos; os «papiês» («papiers») são, naturalmente, os almejados documentos de legalização como emigrantes.
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Linguagens da aldeia
O valor das palavras
Há palavras e expressões que nos anos 50 têm um significado profundo e subliminar que hoje nem se imagina. Na maior parte dos casos, o regime e a Igreja fizeram bem o seu papel: sedimentaram em cima da ignorância do Povo o significado que quiseram para cada palavra.
Um exemplo.
A Maçonaria combatia o regime? Então, tudo o que é mação é mau. Passaram esta ideia de base para as pessoas, repetiram isso até à exaustão e… nem preciso de explicar mais nada. De cada vez que se queria dizer que Fulano ou Sicrano era mau, tinha mau íntimo etc., bastava dizer:
«Aquilo é que é um maçónico!»
Estava tudo dito. Maçónico é mação, é pessoa sem princípios. «Made in» Regime + Igreja… Pessoa que fosse rotulada de «maçónica» estava marcada. «Voz do Povo, voz de Deus» – a coisa circulava nos bastidores da vida social da aldeia. A partir daí, «mais vale cair em graça do que ser engraçado»: tanto dava a pessoa ter princípios e quais eles fossem como não: era simplesmente «maçónico» e estava frito…
E agora um exemplo do contrário: palavras que qualificam pela positiva sem amis discussão também...
A palavra «Doutor» corresponde ao máximo na escala social. Se é «Doutor» (alguns, acho que só estiveram em Coimbra, mas ficaram para sempre «Doutores». Duvido que o «Doutor de Santo Amaro» alguma vez tenha concluído algum curso; e duvido que o «Doutor Guerra» (da «Quinta») tenha acabado uma qualquer licenciatura. Mas são «Doutores». E isso é que conta, nos anos 50: a reverência da Igreja e do Regime manifesta-se por aí também: o respeitinho da população garantida em símbolos de linguagem…
«Até é Doutor»
Ser «Doutor» é o máximo. Há poucos. A palavra é um título honorífico, como, sei lá, ser «conde» ou «besconde» (visconde, que também ali havia um numa quinta próxima...
Estamos nos anos 50, não esquecer.
Se é «doutor» é boa gente e gente importante, de certeza: gente do regime e amante da Igreja, nossa Mãe... Reparem que hoje a coisa mais vulgar é haver vários licenciados na mesma casa. Naquele tempo havia um ou dois em cada aldeia. Se tanto. Daí, a «valorização» do termo na época.
Chega o calão emigrante
A propósito de linguagem, vale a pena referir dois ou três vocábulos introduzidos pela mistura emigrante. Os primeiros regressados (meados dos anos 60) falam sem cessar das folhas de «peia», dos batimãs, dos bidonviles, da SNCF, dos papiês… Aos filhos falam uma mistura incrível. Ficou célebre aquela mão a gritar três ou quatro vezes: «Michel, tu vas tomber» («Miguel, vais cair»). E como o filho não obedecia e caíu mesmo: «Ah, malandro, eu bem dizia que partias os c****s!».
Explicando os termos trazidos de Paris e arredores (Seine-et-Oise; Champigny…) para a aldeia: folha de peia («feuille de paie») é o impresso relativo ao salário; batimãs (bâtiments) são as obras de construção civil onde muitos trabalhavam e davam cabo do cabedal; bidonviles («bidonvilles») são os bairros clandestinos miseráveis dos arredores de Paris, onde a maioria morava; SNCF: Société National des Chemins de Fer (Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro) onde alguns trabalharam anos e anos; os «papiês» («papiers») são, naturalmente, os almejados documentos de legalização como emigrantes.
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Quanto vale um bom conselho?
Luis Filipe Vieira, quando está sozinho e sem aconselhamento, descomanda-se. Isso mesmo ficou provado pelo menos duas vezes em três simples dias. Primeiro a propósito do Milhão. Depois a propósito do «jogo» de hoje.
Na SIC disse que ia agora mesmo ao '24 Horas' e que o Pedro Tadeu ia «engolir este dossier». Depois foi ao jornal e... (acompanhado de António Cunha Vaz), segundo o jornal e Pedro Tadeu contam, portou-se normalmente e até acabou a pedir desculpa. O jornal manteve tudo. E foi um silêncio ensurdecedor a partir de então acerca do Milhão.
Sexta-feira, em directo, em conferência de imprensa, era só cobras e lagartos: que podiam vir à Luz as duas equipas ou até mais (lembram-se do «quantos são, quantos são«?), que havia balneários para todos, que o Benfica lá estaria para jogar e tal. Previ um comício, um chavascal, o desprestígio total (ainda maior) de futebol e dirigentes.
Afinal ontem, a partir do Gabinete, as coisas amansaram: o Benfica não estará lá hoje ao fim da tarde, os portões da Luz estarão fechados.
Bons conselhos não se dão: pagam-se, de facto...
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Quanto vale um bom conselho?
Luis Filipe Vieira, quando está sozinho e sem aconselhamento, descomanda-se. Isso mesmo ficou provado pelo menos duas vezes em três simples dias. Primeiro a propósito do Milhão. Depois a propósito do «jogo» de hoje.
Na SIC disse que ia agora mesmo ao '24 Horas' e que o Pedro Tadeu ia «engolir este dossier». Depois foi ao jornal e... (acompanhado de António Cunha Vaz), segundo o jornal e Pedro Tadeu contam, portou-se normalmente e até acabou a pedir desculpa. O jornal manteve tudo. E foi um silêncio ensurdecedor a partir de então acerca do Milhão.
Sexta-feira, em directo, em conferência de imprensa, era só cobras e lagartos: que podiam vir à Luz as duas equipas ou até mais (lembram-se do «quantos são, quantos são«?), que havia balneários para todos, que o Benfica lá estaria para jogar e tal. Previ um comício, um chavascal, o desprestígio total (ainda maior) de futebol e dirigentes.
Afinal ontem, a partir do Gabinete, as coisas amansaram: o Benfica não estará lá hoje ao fim da tarde, os portões da Luz estarão fechados.
Bons conselhos não se dão: pagam-se, de facto...
sábado, agosto 26, 2006
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Fim do século XIX na aldeia
Uma campanha eleitoral violenta
Havia duas facções na aldeia, como em todo o País, pelos vistos. Os chefes de facção / de partido eram o Calheiros e o Guerra: de um lado, o sr. Calheiros e o filho é que chefiavam o seu partido; do outro, o sr. Manuel José e o ti’ Jaquim Cameira (pai do ti’ António Joaquim Cameira), o qual ti’ Joaquim Cameira era tio-avô da minha mãe (meu tio-bisavô, portanto).
A família Calheiros desapareceu toda de repente: a tuberculose não deixou ninguém.
A casa onde a família habitava fora construída no século XVIII: uma boa e ampla construção de granito, muito próxima da igreja.
A família do sr. Manuel José Guerra vivia no edifício mais tarde e ainda hoje designado como o «Centro». Mais tarde mudaram-se para a «Quinta»: o filho, o Dr. Guerra e a nora, D. Maria do Céu, não tiveram filhos.
Voltando à história da campanha partidária forte: decorria a campanha eleitoral para os deputados da Nação.
Estaremos no final da década de 1890 ou mesmo nos primeiros anos de 1900.
Esta foi uma campanha violenta.
O filho do sr. Calheiros queria meter os adversários em casa e dominar a rua.
Para isso, usava apenas isto: uma barra de ferro pesada. O alvo: as cabeças dos adversários políticos.
Uma noite, numa ruela que é mais um beco estreito, altas horas, o ti’ Jaquim Cameira foi agredido com a barra de ferro pelo Calheiros jovem. Mas as coisas correram mal para o lado do Calheiros: o ti’ Jaquim Cameira era possante (como, aliás, o filho, o ti’ António Joaquim Cameira, que, quando se passeava na aldeia imponente no seu cavalo alto, metia todo o respeito do mundo: a miudagem ficava mesmo embasbacada com a cena).
Com a mesma barra de ferro, que lhe tirou das mãos – os dois absolutamente sozinhos na noite escura de breu numa aldeia que dormia dos trabalhos do campo e se preparava para novo dia de labuta muito dura – e, com a mesma «arma», «deu-lhe umas cacetadas valentes», como se contava na família com orgulho. Mas o resultado foi fatídico: o jovem Calheiros esteve uns meses doente, de cama até, e acabaria por morrer disso. A sorte do ti’ Jaquim Cameira é que não havia viv’alma na rua, não houve testemunhas e tudo não passou de um susto na família…
Daí por 70 0u 75 anos, nas campanhas de 75 e 76, houve muito debate e muita garra – mas nunca nada que se pareça com agressões físicas e menos ainda com mortes… Felizmente!
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Fim do século XIX na aldeia
Uma campanha eleitoral violenta
Havia duas facções na aldeia, como em todo o País, pelos vistos. Os chefes de facção / de partido eram o Calheiros e o Guerra: de um lado, o sr. Calheiros e o filho é que chefiavam o seu partido; do outro, o sr. Manuel José e o ti’ Jaquim Cameira (pai do ti’ António Joaquim Cameira), o qual ti’ Joaquim Cameira era tio-avô da minha mãe (meu tio-bisavô, portanto).
A família Calheiros desapareceu toda de repente: a tuberculose não deixou ninguém.
A casa onde a família habitava fora construída no século XVIII: uma boa e ampla construção de granito, muito próxima da igreja.
A família do sr. Manuel José Guerra vivia no edifício mais tarde e ainda hoje designado como o «Centro». Mais tarde mudaram-se para a «Quinta»: o filho, o Dr. Guerra e a nora, D. Maria do Céu, não tiveram filhos.
Voltando à história da campanha partidária forte: decorria a campanha eleitoral para os deputados da Nação.
Estaremos no final da década de 1890 ou mesmo nos primeiros anos de 1900.
Esta foi uma campanha violenta.
O filho do sr. Calheiros queria meter os adversários em casa e dominar a rua.
Para isso, usava apenas isto: uma barra de ferro pesada. O alvo: as cabeças dos adversários políticos.
Uma noite, numa ruela que é mais um beco estreito, altas horas, o ti’ Jaquim Cameira foi agredido com a barra de ferro pelo Calheiros jovem. Mas as coisas correram mal para o lado do Calheiros: o ti’ Jaquim Cameira era possante (como, aliás, o filho, o ti’ António Joaquim Cameira, que, quando se passeava na aldeia imponente no seu cavalo alto, metia todo o respeito do mundo: a miudagem ficava mesmo embasbacada com a cena).
Com a mesma barra de ferro, que lhe tirou das mãos – os dois absolutamente sozinhos na noite escura de breu numa aldeia que dormia dos trabalhos do campo e se preparava para novo dia de labuta muito dura – e, com a mesma «arma», «deu-lhe umas cacetadas valentes», como se contava na família com orgulho. Mas o resultado foi fatídico: o jovem Calheiros esteve uns meses doente, de cama até, e acabaria por morrer disso. A sorte do ti’ Jaquim Cameira é que não havia viv’alma na rua, não houve testemunhas e tudo não passou de um susto na família…
Daí por 70 0u 75 anos, nas campanhas de 75 e 76, houve muito debate e muita garra – mas nunca nada que se pareça com agressões físicas e menos ainda com mortes… Felizmente!
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Carris: afinal… era mesmo mentira!
Tanto alarde da Carris, dizendo que rapidamente ia haver Metro no Terreiro do Paço e que por isso era legítimo que acabasse com ou reduzisse quatro dezenas de carreiras. Mas eis agora que é o próprio Metro que vem dizer que isso só em 2007. E vamos ver quando, de facto…
Leia:
http://news.google.pt/news?hl=pt&ned=pt-PT_pt&ie=UTF-8&ncl=http://www.negocios.pt/default.asp%3FSqlPage%3DContent_Empresas%26CpContentId%3D281167
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Carris: afinal… era mesmo mentira!
Tanto alarde da Carris, dizendo que rapidamente ia haver Metro no Terreiro do Paço e que por isso era legítimo que acabasse com ou reduzisse quatro dezenas de carreiras. Mas eis agora que é o próprio Metro que vem dizer que isso só em 2007. E vamos ver quando, de facto…
Leia:
http://news.google.pt/news?hl=pt&ned=pt-PT_pt&ie=UTF-8&ncl=http://www.negocios.pt/default.asp%3FSqlPage%3DContent_Empresas%26CpContentId%3D281167
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Plano da Arrábida deixa Sesimbra mais pobre
Veja:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=240780
Arrábida: afinal foram 300 os barcos em protesto este sábado
Porquê? Eis a razão: «Em causa estão medidas previstas no Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA) que impedem as embarcações de navegar entre o Portinho da Arrábida e a Figueirinha e só autorizam os barcos a fundear a 450 metros da costa, o que os opositores consideram ser uma distância muito grande» que prejudica a pesca e os passeios…
O mesmo Plano que Sesimbra diz em cartaz que deixa a zona mais pobre.
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Plano da Arrábida deixa Sesimbra mais pobre
Veja:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=240780
Arrábida: afinal foram 300 os barcos em protesto este sábado
Porquê? Eis a razão: «Em causa estão medidas previstas no Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA) que impedem as embarcações de navegar entre o Portinho da Arrábida e a Figueirinha e só autorizam os barcos a fundear a 450 metros da costa, o que os opositores consideram ser uma distância muito grande» que prejudica a pesca e os passeios…
O mesmo Plano que Sesimbra diz em cartaz que deixa a zona mais pobre.
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Prof de Manobras de Diversão
Isto é possível? Todas as atenções amanhã vão estar no relvado e nas bancadas do Estádio da Luz. Ao convocar um comício para a casa do Benfica, Luis Filipe Vieira (LFV) mostra-se um verdadeiro Prof de Manobras de Diversão.
Reparem como nunca mais ninguém falou nem do milhão da sua arguição eventual no caso.
Aliás, estamos todos curiosos para ver o comício.
Falar-se-á, sem dúvida, do Apito.
Mas... falar-se-á do Milhão?
E das dívidas dos clubes aos jogadores e ao Estado - falar-se-á?
Pago para ver e ouvir.
Tudo «made in» LFV.
E digam-me lá se este não é um melhor professor de política do que o autor daquela ideia abstrusa que aparece no comunicado do PS de Setúbal de ir pedir à Procuradoria-Geral para dizer se é válida a renúncia de Carlos Sousa. Tanta ignorância - ou tão pouca habilidade a levantar nuvens de pó = manobras de diversão.
Por essas e por outras é que as verdadeiras investigações da PGR patinam e patinam e patinam...
Por causa desta e de outras manobras.
Manobras por manobras, antes a de LFV.
A do PS é um tigre de papel. Parece tigre. Mas é manobra.
Só que a de LFV está muito mais bem montada.
Muito mais.
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Prof de Manobras de Diversão
Isto é possível? Todas as atenções amanhã vão estar no relvado e nas bancadas do Estádio da Luz. Ao convocar um comício para a casa do Benfica, Luis Filipe Vieira (LFV) mostra-se um verdadeiro Prof de Manobras de Diversão.
Reparem como nunca mais ninguém falou nem do milhão da sua arguição eventual no caso.
Aliás, estamos todos curiosos para ver o comício.
Falar-se-á, sem dúvida, do Apito.
Mas... falar-se-á do Milhão?
E das dívidas dos clubes aos jogadores e ao Estado - falar-se-á?
Pago para ver e ouvir.
Tudo «made in» LFV.
E digam-me lá se este não é um melhor professor de política do que o autor daquela ideia abstrusa que aparece no comunicado do PS de Setúbal de ir pedir à Procuradoria-Geral para dizer se é válida a renúncia de Carlos Sousa. Tanta ignorância - ou tão pouca habilidade a levantar nuvens de pó = manobras de diversão.
Por essas e por outras é que as verdadeiras investigações da PGR patinam e patinam e patinam...
Por causa desta e de outras manobras.
Manobras por manobras, antes a de LFV.
A do PS é um tigre de papel. Parece tigre. Mas é manobra.
Só que a de LFV está muito mais bem montada.
Muito mais.
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sexta-feira, agosto 25, 2006
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Vai ser pior
E ainda faltam o Apito e o Milhão…
Que confusão que vai na Liga de Futebol!
Se puder, divirta-se:
http://news.google.com/news?ie=utf8&oe=utf8&persist=1&hl=pt&client=google&ncl=http://infordesporto.sapo.pt/Informacao/Modalidades/Futebol/noticiafutebol_futcasomateustribunallisboa_250806_320594.asp
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Vai ser pior
E ainda faltam o Apito e o Milhão…
Que confusão que vai na Liga de Futebol!
Se puder, divirta-se:
http://news.google.com/news?ie=utf8&oe=utf8&persist=1&hl=pt&client=google&ncl=http://infordesporto.sapo.pt/Informacao/Modalidades/Futebol/noticiafutebol_futcasomateustribunallisboa_250806_320594.asp
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Médio Oriente
Manipulação pura e dura
Regras básicas para escrever acerca do Médio Oriente nos media "de referência"
por
Mona Baker
(Editora de ‘The Translator’ e directora da editora britânica St. Jerome Publishing)
«Regra nº 1:
No Médio Oriente são sempre os árabes que atacam primeiro, e é sempre Israel que se defende. Isto é chamado "retaliação".
Regra nº 2:
Aos árabes, quer sejam palestinianos ou libaneses, não é permitido matar israelitas. Isto é chamado "terrorismo".
Regra nº 3:
Israel tem o direito de matar os civis árabes. Isto é chamado "auto-defesa" ou, nestes últimos dias, "dano colateral".
Regra nº 4:
Quando Israel mata demasiados civis, o mundo ocidental apela à contenção.
Isto é chamado "reacção da comunidade internacional".
Regra nº 5:
Os palestinos e os libaneses não têm o direito de capturar militares israelitas, nem mesmo um número limitado, nem mesmo 1 ou 2.
Regra nº 6:
Israel tem o direito de capturar quantos palestinianos quiser (palestinianos: cerca de 10 mil até à data, 300 dos quais são crianças; libaneses: cerca de 1000 até à data, sendo retidos sem processo). Não há limite nem há necessidade de prova de culpa ou julgamento. Tudo o que é necessário é a palavra mágica: "terrorismo".
Regra nº 7:
Quando disser "Hezbollah", certifique-se sempre de acrescentar a frase "apoiado pela Síria e pelo Irão".
Regra nº 8:
Quando disser "Israel", nunca diga "apoiado pelos EUA, pelo Reino Unido e outros países europeus", pois as pessoas (Deus me livre!) podem acreditar que isto não é um conflito entre iguais.
Regra nº 9:
Quando tratar de Israel, não mencione as expressões "territórios ocupados", "resoluções da ONU", "convenções de Genebra". Isso poderia afligir o público da Fox.
Regra nº 10:
Os israelitas falam melhor inglês do que o árabe. É por essa razão que os deixamos falar tanto quanto possível, de modo a que possam explicar as regras de 1 até 9. Isto é chamado "jornalismo neutro".
Regra nº 11:
Se não concordar com estas regras ou se for favorável ao lado árabe em relação ao lado israelita, você deve ser um perigoso anti-semita. Poderá mesmo ter de apresentar desculpas públicas se exprimir a sua opinião honesta (a democracia não é maravilhosa?).
Original em:
http://www.monabaker.com/
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Médio Oriente
Manipulação pura e dura
Regras básicas para escrever acerca do Médio Oriente nos media "de referência"
por
Mona Baker
(Editora de ‘The Translator’ e directora da editora britânica St. Jerome Publishing)
«Regra nº 1:
No Médio Oriente são sempre os árabes que atacam primeiro, e é sempre Israel que se defende. Isto é chamado "retaliação".
Regra nº 2:
Aos árabes, quer sejam palestinianos ou libaneses, não é permitido matar israelitas. Isto é chamado "terrorismo".
Regra nº 3:
Israel tem o direito de matar os civis árabes. Isto é chamado "auto-defesa" ou, nestes últimos dias, "dano colateral".
Regra nº 4:
Quando Israel mata demasiados civis, o mundo ocidental apela à contenção.
Isto é chamado "reacção da comunidade internacional".
Regra nº 5:
Os palestinos e os libaneses não têm o direito de capturar militares israelitas, nem mesmo um número limitado, nem mesmo 1 ou 2.
Regra nº 6:
Israel tem o direito de capturar quantos palestinianos quiser (palestinianos: cerca de 10 mil até à data, 300 dos quais são crianças; libaneses: cerca de 1000 até à data, sendo retidos sem processo). Não há limite nem há necessidade de prova de culpa ou julgamento. Tudo o que é necessário é a palavra mágica: "terrorismo".
Regra nº 7:
Quando disser "Hezbollah", certifique-se sempre de acrescentar a frase "apoiado pela Síria e pelo Irão".
Regra nº 8:
Quando disser "Israel", nunca diga "apoiado pelos EUA, pelo Reino Unido e outros países europeus", pois as pessoas (Deus me livre!) podem acreditar que isto não é um conflito entre iguais.
Regra nº 9:
Quando tratar de Israel, não mencione as expressões "territórios ocupados", "resoluções da ONU", "convenções de Genebra". Isso poderia afligir o público da Fox.
Regra nº 10:
Os israelitas falam melhor inglês do que o árabe. É por essa razão que os deixamos falar tanto quanto possível, de modo a que possam explicar as regras de 1 até 9. Isto é chamado "jornalismo neutro".
Regra nº 11:
Se não concordar com estas regras ou se for favorável ao lado árabe em relação ao lado israelita, você deve ser um perigoso anti-semita. Poderá mesmo ter de apresentar desculpas públicas se exprimir a sua opinião honesta (a democracia não é maravilhosa?).
Original em:
http://www.monabaker.com/
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A aldeia nos anos 50
Os jogos dos putos
Quando era pequeno, a que jogávamos nós? Ponho-me a olhar para trás. As imagens são muito claras, mas não muito diversificadas.
Eis dois ou três exemplos de jogos masculinos:
Futebol
A loucura. Podia andar seis ou sete horas seguidas a jogar com a malta. Qual comer, qual quê? Sempre a abrir.
O arco
Esse era um desporto bem popular: uma roda feita de arame bem redondinha é o arco e uma gancha para impulsionar o arco – e já está.... Correr com aquele «zingarelho», o mais rápido possível: era esse o objectivo.
Esconde-esconde
Não tinha nada que saber: um de nós, à vez e conforme o resultado do jogo anterior, punha-se de «pivot», cabeça baixa sobre uma esquina de casa ou um banco do Terreiro de São Francisco. Dava o grito de guerra e os outros, ala que se faz tarde: toca a esconder por ali. Uns segundos para a operação de esconder. O «pivot» desatava logo à procura e ganhava quando os encontrasse todos… Às vezes andava horas seguidas nisto, ali, num olival ao pé de casa!
À brocha
(Leia: «À brôtcha»)
Um coloca-se de cara escondida e de mão no rabo (palma para cima, de modo a poder ser massacrada). Os outros, um deles e só um de cada vez, vão-lhe mandando uma palmada a sério. Aleijava mesmo. Tratava-se de descobrir quem é que tinha batido, por entre os risinhos mal contidos, tanto mais fungados quanto mais dura tinha sido a palmada. Mas em geral era jogado em silêncio: para camuflar o autor da palmada…
Dos jogos femininos, lembro destes três exemplos:
A cantarinha
As miúdas punham-se todas em fila, de costas umas para as outras e iam atirando para a parceira de trás um vaso (uma cantarinha: um pequeno cântaro de barro – já nem sei se com ou sem água. Mas sei que, sendo de barro, era naturalmente um objecto muito frágil que não aguentava a queda – se a houvesse…).
O anel
Põem-se todas numa roda, mas viradas para dentro. Estendem as mãos em concha. Uma vai andando por dentro, com o anel nas mãos justapostas e passa com as suas mãos por dentro das mãos de cada uma. Num par de mãos deixou o anel. Pára. Pergunta a uma ao acaso: «Onde está o anel». Acerta, vai ela para o centro. Não acerta: a outra continua.
O lenço
Muito semelhante ao jogo do anel. Mas a que tem o lenço nas mãos e o vai deixar circula por fora da roda e deixa-o aos pés de uma. O resto é igual.
Na altura, isto divertia-nos. Pelo menos não nos lembramos de andarmos chateados. Até por falta de termo de comparação.
É hoje que, ao olhar para trás, isto me parece uma grande pasmaceira… Mas isso é agora, com as consolas, e toda esta parafernália…
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A aldeia nos anos 50
Os jogos dos putos
Quando era pequeno, a que jogávamos nós? Ponho-me a olhar para trás. As imagens são muito claras, mas não muito diversificadas.
Eis dois ou três exemplos de jogos masculinos:
Futebol
A loucura. Podia andar seis ou sete horas seguidas a jogar com a malta. Qual comer, qual quê? Sempre a abrir.
O arco
Esse era um desporto bem popular: uma roda feita de arame bem redondinha é o arco e uma gancha para impulsionar o arco – e já está.... Correr com aquele «zingarelho», o mais rápido possível: era esse o objectivo.
Esconde-esconde
Não tinha nada que saber: um de nós, à vez e conforme o resultado do jogo anterior, punha-se de «pivot», cabeça baixa sobre uma esquina de casa ou um banco do Terreiro de São Francisco. Dava o grito de guerra e os outros, ala que se faz tarde: toca a esconder por ali. Uns segundos para a operação de esconder. O «pivot» desatava logo à procura e ganhava quando os encontrasse todos… Às vezes andava horas seguidas nisto, ali, num olival ao pé de casa!
À brocha
(Leia: «À brôtcha»)
Um coloca-se de cara escondida e de mão no rabo (palma para cima, de modo a poder ser massacrada). Os outros, um deles e só um de cada vez, vão-lhe mandando uma palmada a sério. Aleijava mesmo. Tratava-se de descobrir quem é que tinha batido, por entre os risinhos mal contidos, tanto mais fungados quanto mais dura tinha sido a palmada. Mas em geral era jogado em silêncio: para camuflar o autor da palmada…
Dos jogos femininos, lembro destes três exemplos:
A cantarinha
As miúdas punham-se todas em fila, de costas umas para as outras e iam atirando para a parceira de trás um vaso (uma cantarinha: um pequeno cântaro de barro – já nem sei se com ou sem água. Mas sei que, sendo de barro, era naturalmente um objecto muito frágil que não aguentava a queda – se a houvesse…).
O anel
Põem-se todas numa roda, mas viradas para dentro. Estendem as mãos em concha. Uma vai andando por dentro, com o anel nas mãos justapostas e passa com as suas mãos por dentro das mãos de cada uma. Num par de mãos deixou o anel. Pára. Pergunta a uma ao acaso: «Onde está o anel». Acerta, vai ela para o centro. Não acerta: a outra continua.
O lenço
Muito semelhante ao jogo do anel. Mas a que tem o lenço nas mãos e o vai deixar circula por fora da roda e deixa-o aos pés de uma. O resto é igual.
Na altura, isto divertia-nos. Pelo menos não nos lembramos de andarmos chateados. Até por falta de termo de comparação.
É hoje que, ao olhar para trás, isto me parece uma grande pasmaceira… Mas isso é agora, com as consolas, e toda esta parafernália…
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Fanhais canta Sofia
Que melhor?
Esta 'coisa' belíssima que encontrei na net, acompanhou-me
na minha tropa... uma oferta gentil em cassete de um amigo de Fanhais e meu...
É assim (lembra-se?):
CANTATA DA PAZ
Letra de
Sophia de Mello Breyner Andresen
Música de
Francisco Fanhais
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos ( Refrão )
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado
Música para ouvir no magnífico ‘site’ da Fonoteca Municipal, em:
http://webserver.cm-lisboa.pt/fonoteca/cgi-bin/info3.pl?10394&CD&0
Muitas histórias das músicas da Resistência, aqui:
http://tadechuva.weblog.com.pt/arquivo/historia_da_cancao_de_resistencia_ou_a_chamada_musica_de_intervencao_nos_anos_60_e_70/index.html
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Fanhais canta Sofia
Que melhor?
Esta 'coisa' belíssima que encontrei na net, acompanhou-me
na minha tropa... uma oferta gentil em cassete de um amigo de Fanhais e meu...
É assim (lembra-se?):
CANTATA DA PAZ
Letra de
Sophia de Mello Breyner Andresen
Música de
Francisco Fanhais
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos ( Refrão )
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
D'África e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado
Música para ouvir no magnífico ‘site’ da Fonoteca Municipal, em:
http://webserver.cm-lisboa.pt/fonoteca/cgi-bin/info3.pl?10394&CD&0
Muitas histórias das músicas da Resistência, aqui:
http://tadechuva.weblog.com.pt/arquivo/historia_da_cancao_de_resistencia_ou_a_chamada_musica_de_intervencao_nos_anos_60_e_70/index.html
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Lisboa
Fiscalizar, olhar e ver
Verificar e intervir
Hoje, com a leitura de uma linha do «Público», não pude deixar de ficar a pensar. Diz essa simples linha que «os serviços de urbanismo (da CML) "não têm fiscalização preventiva" que "compete à Polícia Municipal", pelo que "os fiscais só actuam depois da licença de construção emitida».
Está a pensar no mesmo que eu?
No mastodonte da Infante Santo que ninguém viu crescer e que a Provedoria de Justiça se fartou de condenar no seu célebre Relatório?
Pois bem. Já se deduz destas citações de hoje que há um entendimento de (pelo menos) «uma assessora da Câmara Municipal de Lisboa»: como aquele mastodonte não tinha licença, a responsabilidade era da Polícia Municipal...
Basta carrear a lógica do raciocínio de um caso para o outro.
Senhoras e senhores!
A vossa atenção, por favor!
Está sacudida a água toda do capote todo.
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Lisboa
Fiscalizar, olhar e ver
Verificar e intervir
Hoje, com a leitura de uma linha do «Público», não pude deixar de ficar a pensar. Diz essa simples linha que «os serviços de urbanismo (da CML) "não têm fiscalização preventiva" que "compete à Polícia Municipal", pelo que "os fiscais só actuam depois da licença de construção emitida».
Está a pensar no mesmo que eu?
No mastodonte da Infante Santo que ninguém viu crescer e que a Provedoria de Justiça se fartou de condenar no seu célebre Relatório?
Pois bem. Já se deduz destas citações de hoje que há um entendimento de (pelo menos) «uma assessora da Câmara Municipal de Lisboa»: como aquele mastodonte não tinha licença, a responsabilidade era da Polícia Municipal...
Basta carrear a lógica do raciocínio de um caso para o outro.
Senhoras e senhores!
A vossa atenção, por favor!
Está sacudida a água toda do capote todo.
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Que diacho de obra!
Túnel do Baptista Russo
outra vez encerrado
Em princípio, reabre a 3 de Setembro. O túnel com mais problemas do mundo. O túnel que mais vezes já teve de ser fechado nos seus «escassos oito meses» de vida ('DN') já teve de ser fehado quatro (quatro) vezes.
Um recorde mundial, seguramente.
Uma obra de boca das urnas, não esquecer. Se calhar, desenhada à pressa e executada à pressão.
É no que dá...
Oxalá nunca mais tenha de fechar, para nosso descanso.
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Que diacho de obra!
Túnel do Baptista Russo
outra vez encerrado
Em princípio, reabre a 3 de Setembro. O túnel com mais problemas do mundo. O túnel que mais vezes já teve de ser fechado nos seus «escassos oito meses» de vida ('DN') já teve de ser fehado quatro (quatro) vezes.
Um recorde mundial, seguramente.
Uma obra de boca das urnas, não esquecer. Se calhar, desenhada à pressa e executada à pressão.
É no que dá...
Oxalá nunca mais tenha de fechar, para nosso descanso.
Festa do “Avante!”
Atalaia, 1, 2 e 3 de Setembro
30 anos
30 Festas
No jornal “Avante”, recentemente, podia ler-se, em declaração de Alexandre Araújo, responsável da iniciativa, que «a Festa do Avante este ano assinala os seus 30 anos (…) da Festa que desde a primeira hora e ao longo de três décadas se afirmou no panorama nacional como a maior iniciativa político-cultural de massas do nosso país e, no plano internacional, como uma das mais importantes e consideradas iniciativas do género.»
Nesta conferência de imprensa foram divulgados alguns dos aspectos políticos e culturais mais significativos da 30ª edição da Festa do Avante, Alexandre Araújo destacou « as exposições sobre os 85 anos do PCP, dos 75 anos do Avante, dos 30 anos da Festa, assim como, sobre as diversas batalhas do povo português contra as ofensivas anti-sociais e a política de direita deste Governo do PS (…), a homenagem a Fernando Lopes Graça, maestro de Abril e militante comunista (…) e o debate no Fórum Central - “ 85 anos de luta pela Democracia e o Socialismo». As artes de palco, as artes plásticas, o desporto, a ciência, as tecnologias, o espaço da juventude assim como o espaço internacional também mereceram destaque nesta primeira apresentação do programa da Festa, também foram destacados os dois principais momentos políticos: a abertura e o comício, que contarão com a participação do Secretário-geral do PCP.»
Tem aqui os Programa da Festa (domingo à tarde, vá lá ter comigo ao comício):
http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=6232&Itemid=227
Tem aqui os Sons da Festa:
http://www.pcp.pt/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=316&Itemid=29&Itemid=219
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30 anos
30 Festas
No jornal “Avante”, recentemente, podia ler-se, em declaração de Alexandre Araújo, responsável da iniciativa, que «a Festa do Avante este ano assinala os seus 30 anos (…) da Festa que desde a primeira hora e ao longo de três décadas se afirmou no panorama nacional como a maior iniciativa político-cultural de massas do nosso país e, no plano internacional, como uma das mais importantes e consideradas iniciativas do género.»
Nesta conferência de imprensa foram divulgados alguns dos aspectos políticos e culturais mais significativos da 30ª edição da Festa do Avante, Alexandre Araújo destacou « as exposições sobre os 85 anos do PCP, dos 75 anos do Avante, dos 30 anos da Festa, assim como, sobre as diversas batalhas do povo português contra as ofensivas anti-sociais e a política de direita deste Governo do PS (…), a homenagem a Fernando Lopes Graça, maestro de Abril e militante comunista (…) e o debate no Fórum Central - “ 85 anos de luta pela Democracia e o Socialismo». As artes de palco, as artes plásticas, o desporto, a ciência, as tecnologias, o espaço da juventude assim como o espaço internacional também mereceram destaque nesta primeira apresentação do programa da Festa, também foram destacados os dois principais momentos políticos: a abertura e o comício, que contarão com a participação do Secretário-geral do PCP.»
Tem aqui os Programa da Festa (domingo à tarde, vá lá ter comigo ao comício):
http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=6232&Itemid=227
Tem aqui os Sons da Festa:
http://www.pcp.pt/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=316&Itemid=29&Itemid=219
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Setúbal
«Enfrentar os desafios
que temos pela frente»
A pedido de alguns leitores, eis o texto integral da Nota da Concelhia de Setúbal do PCP sobre a actual situação e soluções para o futuro:
«Os dirigentes das organizações regionais e concelhias do PCP e do PEV têm vindo a fazer uma reflexão em que tiveram sempre, como pano de fundo, os problemas e as aspirações das populações e dos trabalhadores de Setúbal, assim como as condições necessárias para a concretização dos compromissos da CDU com a população do Concelho.
«Após apuramento da reflexão e discussão colectiva, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP, reunida no dia 22 de Agosto de 2006, concluiu:
- Pela substituição de Carlos Sousa, actual Presidente, passando a exercer a função de Presidente da Câmara a actual Vereadora e Vice-Presidente Maria das Dores Meira.
- A entrada de Eusébio Candeias para Vereador.- A saída de Aranha Figueiredo, actual Vereador.
- A entrada de Rui Higino (actual Presidente da Junta de Freguesia do Sado) para Vereador.
«A decisão de avançar com a substituição de um Vereador e do Presidente da Câmara é, sobretudo, uma necessidade assumida de renovar energias, rejuvenescer e reforçar a equipa, para melhor enfrentar os desafios que temos pela frente, no seguimento do projecto autárquico apresentado pela CDU em Setúbal.
«Saudamos os camaradas que mudam de tarefa, saindo do actual Executivo, destacados autarcas com longos anos de actividade, que têm dignificado o PCP e a CDU, assim como o Poder Local Democrático, avaliados pela população e reconhecidos por gente dos mais variados quadrantes sociais, económicos e políticos.
«Num quadro de adversidade, causada pela herança e gestão ruinosa do PS, bem como pelas políticas de sucessivos governos, que coloca a Autarquia de Setúbal em situação particularmente difícil, saudamos os camaradas que iniciam novas tarefas no Executivo camarário, certos de que pelas provas dadas, vêm reforçar a capacidade de intervenção na continuidade da linha de orientação dos eleitos CDU: trabalho, honestidade e competência.»
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que temos pela frente»
A pedido de alguns leitores, eis o texto integral da Nota da Concelhia de Setúbal do PCP sobre a actual situação e soluções para o futuro:
«Os dirigentes das organizações regionais e concelhias do PCP e do PEV têm vindo a fazer uma reflexão em que tiveram sempre, como pano de fundo, os problemas e as aspirações das populações e dos trabalhadores de Setúbal, assim como as condições necessárias para a concretização dos compromissos da CDU com a população do Concelho.
«Após apuramento da reflexão e discussão colectiva, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP, reunida no dia 22 de Agosto de 2006, concluiu:
- Pela substituição de Carlos Sousa, actual Presidente, passando a exercer a função de Presidente da Câmara a actual Vereadora e Vice-Presidente Maria das Dores Meira.
- A entrada de Eusébio Candeias para Vereador.- A saída de Aranha Figueiredo, actual Vereador.
- A entrada de Rui Higino (actual Presidente da Junta de Freguesia do Sado) para Vereador.
«A decisão de avançar com a substituição de um Vereador e do Presidente da Câmara é, sobretudo, uma necessidade assumida de renovar energias, rejuvenescer e reforçar a equipa, para melhor enfrentar os desafios que temos pela frente, no seguimento do projecto autárquico apresentado pela CDU em Setúbal.
«Saudamos os camaradas que mudam de tarefa, saindo do actual Executivo, destacados autarcas com longos anos de actividade, que têm dignificado o PCP e a CDU, assim como o Poder Local Democrático, avaliados pela população e reconhecidos por gente dos mais variados quadrantes sociais, económicos e políticos.
«Num quadro de adversidade, causada pela herança e gestão ruinosa do PS, bem como pelas políticas de sucessivos governos, que coloca a Autarquia de Setúbal em situação particularmente difícil, saudamos os camaradas que iniciam novas tarefas no Executivo camarário, certos de que pelas provas dadas, vêm reforçar a capacidade de intervenção na continuidade da linha de orientação dos eleitos CDU: trabalho, honestidade e competência.»
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quinta-feira, agosto 24, 2006
Muito mal pagos
Cada vez mais pessoas
ganham cada vez menos
O suplemento de «Economia» de hoje do «Diário de Notícias» deixa um sabor muito amargo na boca.
A primeira coisa que noto é que são muitos os milhares de portugueses a ganhar muito mal: quase 150 mil ganham menos de 310 €. 60 contos, meus senhores… E o seu número está a subir, desgraçadamente. Já foram mais, há ano e meio. Depois baixaram drasticamente. Agora estão outra vez a subir. Mau sinal para essas famílias e para as que se lhes vão juntar, a continuar esta tendência.
Mas não é tudo: a ganhar entre 60 e menos de 120 contos (610 €), é a esmagadora maioria por escalão e está a subir: eram há três meses 1,6 milhões; agora são quase 1,9 milhões…
A única coisa que me apetece dizer é isto:
“Pobres quase brancos quase pretos quase todos pobres”
(Caetano e Gilberto Gil, 1993)
Entre 120 contos e 180 (900 €), são perto de 950 mil.
Somando: em Portugal, ganham menos de 180 contos cerca de 2 750 000 (2,75 milhões de) pessoas. E, dessas, 150 mil ganham menos de 60 contos; e quase um milhão e 900 mil ganham entre 60 e 120 contos.
Os bem e muito bem pagos
Cerca de 300 mil ganham entre 1 200 e 1 800 euros. Os que ganham mais de 3 000 € é que são mais, cada vez mais: cerca de 25 500 – poucos para o país, mas muitos se comparados com a esmagadora maioria indigentemente paga.
Leia mais em:
http://dn.sapo.pt/2006/08/24/economia/trabalhadores_mais_remunerados_aumen.html
e veja também este artigo:
http://dn.sapo.pt/2006/08/24/economia/salario_medio_bruto_declarado_a_segu.html
NOTA
O ‘DN’ preferiu comparar sempre este actual 2º trimestre de 2006 com o 1º de 2005. Ou seja: compara Sócrates com Santana lopes. Acho que não deve ser assim: prefiro comparar Abril/Junho de 2006 com Janeiro/Março de 2006: Sócrates compara com ele mesmo. E vai de mal a pior, digo-lhe eu. Olhe bem para os números das estatísticas elas mesmas – trimestre de Sócrates a trimestre de Sócrates – e deixe lá os comentários seguidistas do «DN» e verá...
Cada vez mais pessoas
ganham cada vez menos
O suplemento de «Economia» de hoje do «Diário de Notícias» deixa um sabor muito amargo na boca.
A primeira coisa que noto é que são muitos os milhares de portugueses a ganhar muito mal: quase 150 mil ganham menos de 310 €. 60 contos, meus senhores… E o seu número está a subir, desgraçadamente. Já foram mais, há ano e meio. Depois baixaram drasticamente. Agora estão outra vez a subir. Mau sinal para essas famílias e para as que se lhes vão juntar, a continuar esta tendência.
Mas não é tudo: a ganhar entre 60 e menos de 120 contos (610 €), é a esmagadora maioria por escalão e está a subir: eram há três meses 1,6 milhões; agora são quase 1,9 milhões…
A única coisa que me apetece dizer é isto:
“Pobres quase brancos quase pretos quase todos pobres”
(Caetano e Gilberto Gil, 1993)
Entre 120 contos e 180 (900 €), são perto de 950 mil.
Somando: em Portugal, ganham menos de 180 contos cerca de 2 750 000 (2,75 milhões de) pessoas. E, dessas, 150 mil ganham menos de 60 contos; e quase um milhão e 900 mil ganham entre 60 e 120 contos.
Os bem e muito bem pagos
Cerca de 300 mil ganham entre 1 200 e 1 800 euros. Os que ganham mais de 3 000 € é que são mais, cada vez mais: cerca de 25 500 – poucos para o país, mas muitos se comparados com a esmagadora maioria indigentemente paga.
Leia mais em:
http://dn.sapo.pt/2006/08/24/economia/trabalhadores_mais_remunerados_aumen.html
e veja também este artigo:
http://dn.sapo.pt/2006/08/24/economia/salario_medio_bruto_declarado_a_segu.html
NOTA
O ‘DN’ preferiu comparar sempre este actual 2º trimestre de 2006 com o 1º de 2005. Ou seja: compara Sócrates com Santana lopes. Acho que não deve ser assim: prefiro comparar Abril/Junho de 2006 com Janeiro/Março de 2006: Sócrates compara com ele mesmo. E vai de mal a pior, digo-lhe eu. Olhe bem para os números das estatísticas elas mesmas – trimestre de Sócrates a trimestre de Sócrates – e deixe lá os comentários seguidistas do «DN» e verá...
O Morgado de Santo Amaro
“Aqui me ladram, além me mordem”
Uma Aventura europeia no princípio do século (XX)
O Morgado de Santo Amaro chamava-se José de Carvalho e Mello. Isso mesmo consta do seu mausoléu no cemitério da aldeia. Seria licenciado em Direito. Pelo menos chamavam-lhe «o Dr. de Santo Amaro»… Mas, como se sabe, naquela época, bastava ter ido a Coimbra para se ser «Dr.»… Estou mesmo convencido de que nunca terá acabado o curso.
Era «morgado», dono de um morgadio – que, como julgo saber, resultou da apropriação de baldios que havia por aquelas serranias e por aquelas baixas. As terras deste Morgado eram, aliás, das mais férteis: estendiam-se (estendem-se: hoje foram esquartejadas em quatro parcelas, todas grandes) ao longo de linhas de água poderosas que fazem delas verdadeiros manás.
São terras ricas para todo o tipo de agricultura e fruticultura.
Mas era sobre o homem que queria escrever.
Foi dos primeiros portugueses a ter carro. A sua carta foi a primeira a ser passada pelo Automóvel Clube de Portugal – que era quem na época atribuía a carta de condução. Está escrito que a carta do Dr. Carvalho e Mello é a carta nº 1 de Portugal. Espero que esta informação seja fiável.
Está escrito também que ele fez a primeira viagem Portugal – Paris em automóvel: em 1905.
Mas conta-se sobre ele uma história do diabo.
Arrancou um dia à aventura e foi andando à medida da velocidade que o carro dava, por esses países fora. Quando eu era pequeno, esta parte da história parecia um conto de fadas: parecia que o homem viajava assim qualquer coisa como até à Índia ou coisa do género, sempre de carro.
À medida que fui crescendo, fui percebendo que a vagem não era assim tão grande: Portugal, Espanha, França, Bélgica (só uns quilómetros… como adiante se vai já ver…). Mesmo levando em linha de conta que estamos em 1915 / 20 e que os carros andavam devagarinho.
Pois bem. Chegou à Bélgica. Até ali, tudo bem. Falava-se espanhol, depois francês – e isso, ele entendia. Mas depois (sei eu hoje: na Bélgica falam-se duas línguas: o francês, na parte mais próxima da França, e o flamengo – na Flandres).
Terá sido aí, ao entrar na zona flamenga da Bélgica, que o caso se deu.
Ou seja: o Dr. Mello, o Morgado de Santo Amaro, dizia com muita piada aos amigos a quem contava a história:
- Quando cheguei a certo sítio, deixei de os perceber. E aí pensei: Vou-me mas é embora. Aqui me ladram, além me mordem…
E fugiu a sete pés… Era assim, este homem do início do século XX.
Verdade? Mentira?
O que é facto é que o Morgado de Santo Amaro era muito viajado. E, de facto, corria muito para aquelas bandas. Aliás, por lá casou.
De facto, numa dessas deslocações ter-se-á apaixonado por uma belga.
Casaram em Bruxelas com essa cidadã belga e dela teve um filho. Mas ela nunca se deu em Portugal e o filho parece que também não. Só veio à terra no dia da morte do pai e por poucas horas. Quem herdou aquilo tudo foi um sobrinho, o engº Luís (ninguém o trata por mais nome nenhum: Luís. E basta!)…
Uma Aventura europeia no princípio do século (XX)
O Morgado de Santo Amaro chamava-se José de Carvalho e Mello. Isso mesmo consta do seu mausoléu no cemitério da aldeia. Seria licenciado em Direito. Pelo menos chamavam-lhe «o Dr. de Santo Amaro»… Mas, como se sabe, naquela época, bastava ter ido a Coimbra para se ser «Dr.»… Estou mesmo convencido de que nunca terá acabado o curso.
Era «morgado», dono de um morgadio – que, como julgo saber, resultou da apropriação de baldios que havia por aquelas serranias e por aquelas baixas. As terras deste Morgado eram, aliás, das mais férteis: estendiam-se (estendem-se: hoje foram esquartejadas em quatro parcelas, todas grandes) ao longo de linhas de água poderosas que fazem delas verdadeiros manás.
São terras ricas para todo o tipo de agricultura e fruticultura.
Mas era sobre o homem que queria escrever.
Foi dos primeiros portugueses a ter carro. A sua carta foi a primeira a ser passada pelo Automóvel Clube de Portugal – que era quem na época atribuía a carta de condução. Está escrito que a carta do Dr. Carvalho e Mello é a carta nº 1 de Portugal. Espero que esta informação seja fiável.
Está escrito também que ele fez a primeira viagem Portugal – Paris em automóvel: em 1905.
Mas conta-se sobre ele uma história do diabo.
Arrancou um dia à aventura e foi andando à medida da velocidade que o carro dava, por esses países fora. Quando eu era pequeno, esta parte da história parecia um conto de fadas: parecia que o homem viajava assim qualquer coisa como até à Índia ou coisa do género, sempre de carro.
À medida que fui crescendo, fui percebendo que a vagem não era assim tão grande: Portugal, Espanha, França, Bélgica (só uns quilómetros… como adiante se vai já ver…). Mesmo levando em linha de conta que estamos em 1915 / 20 e que os carros andavam devagarinho.
Pois bem. Chegou à Bélgica. Até ali, tudo bem. Falava-se espanhol, depois francês – e isso, ele entendia. Mas depois (sei eu hoje: na Bélgica falam-se duas línguas: o francês, na parte mais próxima da França, e o flamengo – na Flandres).
Terá sido aí, ao entrar na zona flamenga da Bélgica, que o caso se deu.
Ou seja: o Dr. Mello, o Morgado de Santo Amaro, dizia com muita piada aos amigos a quem contava a história:
- Quando cheguei a certo sítio, deixei de os perceber. E aí pensei: Vou-me mas é embora. Aqui me ladram, além me mordem…
E fugiu a sete pés… Era assim, este homem do início do século XX.
Verdade? Mentira?
O que é facto é que o Morgado de Santo Amaro era muito viajado. E, de facto, corria muito para aquelas bandas. Aliás, por lá casou.
De facto, numa dessas deslocações ter-se-á apaixonado por uma belga.
Casaram em Bruxelas com essa cidadã belga e dela teve um filho. Mas ela nunca se deu em Portugal e o filho parece que também não. Só veio à terra no dia da morte do pai e por poucas horas. Quem herdou aquilo tudo foi um sobrinho, o engº Luís (ninguém o trata por mais nome nenhum: Luís. E basta!)…
7ª Mostra.TE
Teatro: pagamentos resolvidos a 7 de Agosto próximo passado
Peço desculpa aos leitores
Eis a força e a fraqueza de um blog: à 1 e meia de hoje, meto um 'post' sobre o atraso nos pagamentos da 7ª Mostra.TE, realizada há oito meses.
Erro meu: o caso está resolvido.
Ainda bem.
Os blogs que me induziram em erro devem - pelo menos agora - corrigir a informação que lá consta, já que me arrastaram.
Pelo meu lado, peço desculpa a todos os leitores, como me compete. E emendo a mão com a maior tranquilidade.
Mas assim até houve oportunidade para um momento de glória.
Oxalá assim fosse com tudo: 'post' inserido, problema resolvido (mesmo que fosso só depois, o que não é o caso aqui).
Registo que duas horas depois de inserir o 'post' já tinha várias chamadas - mas na praia não há rede... - e já tinha no 'blog' vários comentários.
Aqui fica o sinal da força de um blog.
Fico feliz.
Peço desculpa aos leitores
Eis a força e a fraqueza de um blog: à 1 e meia de hoje, meto um 'post' sobre o atraso nos pagamentos da 7ª Mostra.TE, realizada há oito meses.
Erro meu: o caso está resolvido.
Ainda bem.
Os blogs que me induziram em erro devem - pelo menos agora - corrigir a informação que lá consta, já que me arrastaram.
Pelo meu lado, peço desculpa a todos os leitores, como me compete. E emendo a mão com a maior tranquilidade.
Mas assim até houve oportunidade para um momento de glória.
Oxalá assim fosse com tudo: 'post' inserido, problema resolvido (mesmo que fosso só depois, o que não é o caso aqui).
Registo que duas horas depois de inserir o 'post' já tinha várias chamadas - mas na praia não há rede... - e já tinha no 'blog' vários comentários.
Aqui fica o sinal da força de um blog.
Fico feliz.
Já mete advogados e tudo
Problemas com pagamento aos gripos de teatro
da 7ª Mostra.TE realizada há um ano
Por mero acaso, no meio da navegação, dei com esta denúncia. Aí fica para pensar.
Esta é a queixa:
«CML abre novo concurso sem pagar anteriores dívidas»
O blog “O Melhor Anjo” é claro:
«A vereação da Juventude da Câmara Municipal de Lisboa abriu no passado dia 23 de Junho, e até 24 de Julho, as inscrições para a nova edição da Mostra de Teatro Jovem, conhecida como MostraTE. A oitava edição do encontro decorrerá entre 28 de Outubro a 26 de Novembro de 2006 (…)».
E mais:
«(…) a 7ª MostraTE (…) aconteceu entre 16 e 27 Novembro de 2005 e desde então o pagamento às dez companhias que se apresentaram tem sido adiado sucessivamente de mês para mês sempre com novas promessas de cumprimento».
Leia mais em:
http://omelhoranjo.blogspot.com/2006/07/cml-abre-novo-concurso-sem-pagar.html
Um caso, para exemplo
André Murraças, filho de um amigo meu, é um dos que estão a arder. Diz ele que este ano se realizou o «presunçoso e incompetente “Lisbon Village Festival”, no meio de “Caras” e “VIPS” que chegaram meia-hora atrasados e estavam numa de ver as modas. Para isto a Câmara de Lisboa tem dinheiro. Mas para pagar aos participantes da Mostra.Te que ocorreu no ano passado, o dinheiro ainda nem à contabilidade chegou».
Leia mais:
http://moreallofme.blogspot.com/2006/06/volver-o-novo-almodvar-teve-ante.html
Será que entretanto já se resolveu o imbróglio?
da 7ª Mostra.TE realizada há um ano
Por mero acaso, no meio da navegação, dei com esta denúncia. Aí fica para pensar.
Esta é a queixa:
«CML abre novo concurso sem pagar anteriores dívidas»
O blog “O Melhor Anjo” é claro:
«A vereação da Juventude da Câmara Municipal de Lisboa abriu no passado dia 23 de Junho, e até 24 de Julho, as inscrições para a nova edição da Mostra de Teatro Jovem, conhecida como MostraTE. A oitava edição do encontro decorrerá entre 28 de Outubro a 26 de Novembro de 2006 (…)».
E mais:
«(…) a 7ª MostraTE (…) aconteceu entre 16 e 27 Novembro de 2005 e desde então o pagamento às dez companhias que se apresentaram tem sido adiado sucessivamente de mês para mês sempre com novas promessas de cumprimento».
Leia mais em:
http://omelhoranjo.blogspot.com/2006/07/cml-abre-novo-concurso-sem-pagar.html
Um caso, para exemplo
André Murraças, filho de um amigo meu, é um dos que estão a arder. Diz ele que este ano se realizou o «presunçoso e incompetente “Lisbon Village Festival”, no meio de “Caras” e “VIPS” que chegaram meia-hora atrasados e estavam numa de ver as modas. Para isto a Câmara de Lisboa tem dinheiro. Mas para pagar aos participantes da Mostra.Te que ocorreu no ano passado, o dinheiro ainda nem à contabilidade chegou».
Leia mais:
http://moreallofme.blogspot.com/2006/06/volver-o-novo-almodvar-teve-ante.html
Será que entretanto já se resolveu o imbróglio?
quarta-feira, agosto 23, 2006
Ex-libris abandonado e «triste» há anos
Que futuro?
Pavilhão Carlos Lopes
Os lisboetas lamentam. Um equipamento daqueles, ali, fechado, triste, sem saber que futuro tem...
É o Pavilhão Carlos Lopes (ex-Pavilhão dos Desportos).
Será mesmo verdade que se perderam as verbas do Quadro Comunittário de Apoio sem que as obras de reabilitação fossem efectuadas?
Isso seria um escândalo.
Mas, de facto, esta questão coloca-se mesmo.
E, por outra parte, as verbas do Casino também não têm sido usadas para este fim, apesar do imperativo legal nesse sentido.
Leia e informe-se:
«Ao abandono e sem futuro», escreveu Rita Magrinho:
http://www.cm-lisboa.pt/?id_categoria=79&id_item=5109
E a mesma continua:
«Para estas obras, estimadas em 12,5 milhões de euros, estava prevista (no final de 2001!) uma comparticipação do IV Quadro Comunitário de Apoio, bem como a candidatura a vários programas operacionais no âmbito do desporto e da cultura.Se este não era o projecto da nova maioria por que não se definiu, então, uma alternativa?»
Depois, o El Dorado.
Era com dinheiro do Casino, não era?
http://www.rtp.pt/index.php?article=243470&visual=16
Veja o artigo 4º desta lei:
http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=1514
E, sempre, promessa eleitoral:
Carmona em Setembro de 2005, à boca das urnas, ao ‘Portugal Diário’:
«Voltando ao que faltou fazer. . . Faltou fazer a reabilitação do Pavilhão Carlos Lopes, que está agora ligada à solução do casino, e a reabilitação dos cinemas São Jorge. Para estes já encomendamos um estudo a um arquitecto sobre a sua reabilitação, mas o facto é que as obras ainda não estão feitas.».
Confirme: é a 3ª pergunta / 3ª resposta:
http://www.portugaldiario.iol.pt/especial_artigo.php?div_id=586807&id=588195
Mas… nada. O Casino farta-se de dar massa. Os Quadros Comunitários estão cada vez pior. As eleições autárquicas já passaram há quase um ano.
E… nada.
O Carlos Lopes ali continua (ainda de pé) mas sem futuro.
Triste sorte ser Carlos Lopes – Pavilhão!
Pavilhão Carlos Lopes
Os lisboetas lamentam. Um equipamento daqueles, ali, fechado, triste, sem saber que futuro tem...
É o Pavilhão Carlos Lopes (ex-Pavilhão dos Desportos).
Será mesmo verdade que se perderam as verbas do Quadro Comunittário de Apoio sem que as obras de reabilitação fossem efectuadas?
Isso seria um escândalo.
Mas, de facto, esta questão coloca-se mesmo.
E, por outra parte, as verbas do Casino também não têm sido usadas para este fim, apesar do imperativo legal nesse sentido.
Leia e informe-se:
«Ao abandono e sem futuro», escreveu Rita Magrinho:
http://www.cm-lisboa.pt/?id_categoria=79&id_item=5109
E a mesma continua:
«Para estas obras, estimadas em 12,5 milhões de euros, estava prevista (no final de 2001!) uma comparticipação do IV Quadro Comunitário de Apoio, bem como a candidatura a vários programas operacionais no âmbito do desporto e da cultura.Se este não era o projecto da nova maioria por que não se definiu, então, uma alternativa?»
Depois, o El Dorado.
Era com dinheiro do Casino, não era?
http://www.rtp.pt/index.php?article=243470&visual=16
Veja o artigo 4º desta lei:
http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=1514
E, sempre, promessa eleitoral:
Carmona em Setembro de 2005, à boca das urnas, ao ‘Portugal Diário’:
«Voltando ao que faltou fazer. . . Faltou fazer a reabilitação do Pavilhão Carlos Lopes, que está agora ligada à solução do casino, e a reabilitação dos cinemas São Jorge. Para estes já encomendamos um estudo a um arquitecto sobre a sua reabilitação, mas o facto é que as obras ainda não estão feitas.».
Confirme: é a 3ª pergunta / 3ª resposta:
http://www.portugaldiario.iol.pt/especial_artigo.php?div_id=586807&id=588195
Mas… nada. O Casino farta-se de dar massa. Os Quadros Comunitários estão cada vez pior. As eleições autárquicas já passaram há quase um ano.
E… nada.
O Carlos Lopes ali continua (ainda de pé) mas sem futuro.
Triste sorte ser Carlos Lopes – Pavilhão!
Tom Jobim
«Águas de Março»
Beleza pura é assim:
«É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira»
Resto da letra em:
http://www2.uol.com.br/tomjobim/ml_aguas_de_marco.htm
Esta beleza em estado puro é de 972. Ano em que eu fui para Cabinda, de camuflado.
É belíssimo o poema de Jobim.
E então se cantada também por ele, melhor ainda. Basta, naquela mesma página do seu «site» oficial, clicar em «ouvir».
Beleza pura é assim:
«É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira»
Resto da letra em:
http://www2.uol.com.br/tomjobim/ml_aguas_de_marco.htm
Esta beleza em estado puro é de 972. Ano em que eu fui para Cabinda, de camuflado.
É belíssimo o poema de Jobim.
E então se cantada também por ele, melhor ainda. Basta, naquela mesma página do seu «site» oficial, clicar em «ouvir».
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