Dr. Ramos, que vergonha!
O actual Presidente da Câmara da Azambuja, Joaquim Ramos, foi «aqui» na CMLisboa director municipal de Ambiente e Espaços Verdes no tempo de Rui Godinho e de Manuel Figueiredo, dos quais fui assessor de imprensa, como julgo que já escrevi. Por isso conheço muito bem o Dr. Ramos. E eis que o agora edil da Azambuja é notícia pelas piores razões.
“Os Verdes” acabam de me enviar uma Nota com a qual concordo a 200%!!!
«“VERDES” CONDENAM A DECISÃO
DO PS DE ENTREGAR A ÁGUA
A PRIVADOS NA AZAMBUJA»
É este o teor da Nota referida:
«O Partido Ecologista “Os Verdes” considera deplorável a decisão da Câmara Municipal da Azambuja (maioria PS) de entregar a gestão e exploração da água e do saneamento a uma empresa privada e está convicto de que vai trazer graves prejuízos à população, nomeadamente no que diz respeito ao aumento das tarifas e na perca de qualidade do serviço prestado.
Para além disso “Os Verdes” consideram que a água não é uma mercadoria, é um bem essencial à vida e por isso a sua gestão deve atender a questões sociais, ambientais e de desenvolvimento. Ora, estas não são por certo as preocupações de uma empresa privada. O privado visará em primeiro lugar, e fundamentalmente, obter os maiores lucros possíveis no quadro do negócio a que se dedica e esta não será, por certo, a excepção.
Por outro lado, também não podemos contar com a gestão privada para estimular a poupança deste recurso limitado e com tendência à escassez, segundo os dados da ONU, visto essa poupança ser “nociva” e contraditória com o lucro, único fim de uma empresa privada que não visa fins filantrópicos mas sim o lucro – quanto mais a empresa vender, mais lucros terá.
“Os Verdes” consideram ainda escandaloso e de uma grande prepotência e arrogância que autarcas se permitam tomar decisões no sentido de concessionar por 30 anos a gestão deste bem fundamental à vida, comprometendo os recursos do concelho para além do tempo do mandato que lhes foi atribuído pelos eleitores e condicionando as opções políticas dos futuros eleitos, que podem divergir as actuais.
Para “Os Verdes”, esta decisão espelha a incapacidade do PS para resolver os problemas das populações, tanto a nível local como a nível nacional.»
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