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Lisboa
… Como se a ingovernabilidade viesse da lei eleitoral!!!!!
... Ora cá está então a solução do PS para que as autarquias funcionem. Como se previa, o PS acha que se der a maioria a um só partido, então acabam-se as ilegalidades...
Lisboa
… Como se a ingovernabilidade viesse da lei eleitoral!!!!!
... Ora cá está então a solução do PS para que as autarquias funcionem. Como se previa, o PS acha que se der a maioria a um só partido, então acabam-se as ilegalidades...
Que visão mais irreal.
É ver o que por aí vai nas autarquias de maioria absoluta nas câmaras e nas assembleias municipais...
Comentários para quê? Não é nada que não se previsse, este ataque recorrente do PS ao pluralismo.
Uma vergonha nacional.
Diz o ‘Diário Económico’ de hoje que o PS vai retomar a alteração da lei e que o caso de Lisboa não será o leit-motiv. Mas serve para reforçar a ideia retomada na segunda à noite na RTP 1 por António Vitorino, o cardeal destas iniciativas do PS. Lamentavelmente. Vitorino, que não deixou de relacionar as coisas e o fez com desfaçatez. Lamentavelmente. Com a desfaçatez que agora o PS parece querer esconder.
Lamentavelmente também, o PS irá à procura desse álibi.
Como se as ilegalidades de Lisboa – que, essas sim, têm determinado a crescente ingovernabilidade da Autarquia, tivessem alguma coisa a ver com a lei eleitoral. Não têm. Infelizmente, essa argumentação cai pela base quando se pensa noutras câmaras também sob a alçada da lei, como Oeiras ou Felgueiras…
Lamentavelmente também, o PS irá à procura desse álibi.
Como se as ilegalidades de Lisboa – que, essas sim, têm determinado a crescente ingovernabilidade da Autarquia, tivessem alguma coisa a ver com a lei eleitoral. Não têm. Infelizmente, essa argumentação cai pela base quando se pensa noutras câmaras também sob a alçada da lei, como Oeiras ou Felgueiras…
Ilegalidades por que razões?
Ao ‘DE’ disse Mota Andrade, vice-presidente da bancada parlamentar do PS: «“O caso de Lisboa é um bom exemplo de como uma grande autarquia se pode tornar ingovernável” com a actual lei».
Muitos dos mais implicados agora no governo e na direcção do PS querem esconder essa ligação entre a iniciativa do PS, mas os menos envolvidos não resistem a essa ligação. Como Vitorino na RTP e como este este, agora citado pelo ‘DE’: «(…) o que se passa em Lisboa reforça a “justeza da iniciativa do PS e a necessidade de ela avançar”»; ou ainda o facto de que no PS «muitos são os que apontam a “ingovernabilidade” na autarquia da capital como “um bom exemplo” a ter em conta neste debate»; ou também este outro excerto: «o deputado co-autor do projecto de lei do PS, Luís Pita Ameixa: o que se passa em Lisboa reforça a “justeza da iniciativa do PS e a necessidade de ela avançar”». No entanto, Vitalino Canas recusa essa associação. Há-de valer-lhe de muito no debate, para o qual o PS precisa dos votos do PSD (para a lei ser aprovada é necessário que a votem favoravelmente 2/3 dos deputados).
Eis uma parcela inicial do texto de Rita Tavares, no ‘DE’: «Debate da lei eleitoral autárquica / 2007-02-21 / 00:05 / PS quer alterar regras das eleições nas câmaras / Crise em Lisboa é “bom exemplo” dizem os socialistas, quando falam no regresso do debate da lei eleitoral autárquica. PS quer retomar negociação em Março, numa alteração que exige acordo do PSD».
O PS sabe que quanto mais exibir Lisboa mais levará com Felgueiras em cima e mais o PSD se afastará da matéria. O que será inevitável, a partir deste momento: os maiores responsáveis pelo projecto já expuseram todo o jogo e ninguém é cego.
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Muitos dos mais implicados agora no governo e na direcção do PS querem esconder essa ligação entre a iniciativa do PS, mas os menos envolvidos não resistem a essa ligação. Como Vitorino na RTP e como este este, agora citado pelo ‘DE’: «(…) o que se passa em Lisboa reforça a “justeza da iniciativa do PS e a necessidade de ela avançar”»; ou ainda o facto de que no PS «muitos são os que apontam a “ingovernabilidade” na autarquia da capital como “um bom exemplo” a ter em conta neste debate»; ou também este outro excerto: «o deputado co-autor do projecto de lei do PS, Luís Pita Ameixa: o que se passa em Lisboa reforça a “justeza da iniciativa do PS e a necessidade de ela avançar”». No entanto, Vitalino Canas recusa essa associação. Há-de valer-lhe de muito no debate, para o qual o PS precisa dos votos do PSD (para a lei ser aprovada é necessário que a votem favoravelmente 2/3 dos deputados).
Eis uma parcela inicial do texto de Rita Tavares, no ‘DE’: «Debate da lei eleitoral autárquica / 2007-02-21 / 00:05 / PS quer alterar regras das eleições nas câmaras / Crise em Lisboa é “bom exemplo” dizem os socialistas, quando falam no regresso do debate da lei eleitoral autárquica. PS quer retomar negociação em Março, numa alteração que exige acordo do PSD».
O PS sabe que quanto mais exibir Lisboa mais levará com Felgueiras em cima e mais o PSD se afastará da matéria. O que será inevitável, a partir deste momento: os maiores responsáveis pelo projecto já expuseram todo o jogo e ninguém é cego.
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5 comentários:
Esqueci-me do link do 'DE'.
Aqui lhe fica:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/politica/pt/desarrollo/741887.html
Estou inteiramente de acordo com a posição do PS, que só peca por tardia. A originalidade portuguesa dos executivos autárquicos não serem homogéneos tem objectivamente favorecido a corrupção e o tráfico de influência e toda a sorte de negociatas devido ao facto de a oposição ter vereadores, gabinetes, assessores, etc... e poder, com o seu voto, viabilizar as propostas das maiorias relativas. Fazia algum sentido que, no Governo da Repúbica, houvesse ministros sem pastas das oposições?
Esse link não dá, só até pt.
ah essa vocação totalitária...
o problema não está no executivo, o problema está nos poderes das assembleias e, o pior de tudo, nas maiorias absolutas.
exemplo: nunca um governo se atreveu a ir tão longe contra o povo e a favor do capital como este do ps, em maioria absoluta na assembleia da república.
O link dá. Tem é de o copiar todo. Experimentei antes de escrever este comentário, evidentemente...
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