quinta-feira, fevereiro 01, 2007

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PS Lisboa
Gaioso assume protagonismo
Por Margarida Davim
‘Sol’ on line

Acaba de ser editada esta boa peça de Margarida Davim. Uma boa observação, apesar da escassez de dados disponíveis para a jornalista (Já agora: Rui P. Figueiredo – ex-assessor de Sócrates? Ex?): «Apesar de o partido lhe ter retirado a confiança política, o vereador Nuno Gaioso Ribeiro sentou-se, hoje, no lugar de líder da bancada e falou em nome do PS, durante a reunião da Câmara de Lisboa / O vereador socialista Nuno Gaioso Ribeiro assumiu, hoje, o protagonismo na bancada do PS, durante a reunião da Câmara de Lisboa.
Apesar de o PS lhe ter retirado a confiança política, na sequência de uma entrevista ao DN na qual tecia duras críticas às ausências de Manuel Maria Carrilho nas sessões de Câmara e o acusava de «irresponsabilidade política», Gaioso Ribeiro falou hoje em nome do partido.
Com Carrilho fora da Câmara (o vereador renunciou ao mandato, alegando «falta de disponibilidade») e com a chegada do ex-assessor de Sócrates, Rui Paulo Figueiredo, à autarquia, o PS parece ter agora uma vereação mais unida em Lisboa.
Escusando-se a comentar esta reaproximação à vereação do PS na Câmara de Lisboa, Nuno Gaioso Ribeiro confirmou apenas que «o grupo está unido», com o objectivo de encontrar soluções para a cidade. Gaioso chegou mesmo a adiantar aos jornalistas a possibilidade de o PS encontrar «entendimentos à esquerda», caso se concretize a hipótese de eleições intercalares para a autarquia da capital.
Recorde-se que as divergências entre Gaioso Ribeiro e os restantes vereadores socialistas na Câmara de Lisboa, começaram durante a votação do polémico loteamento do Vale de Santo António, que a Polícia Judiciária está actualmente a investigar. Na altura, os vereadores do PS Nuno Gaioso Ribeiro e Isabel Seabra votaram contra a proposta do executivo camarário, ao lado do Bloco de Esquerda, provocando mal-estar entre os socialistas.
A semana passada soube-se ainda que na base de uma das investigações que a PJ está a levar a cabo na Câmara de Lisboa estará uma queixa-crime apresentada por Nuno Gaioso Ribeiro, que afirmou «ter sérias dúvidas sobre a legalidade» dos contratos promessa de compra e venda realizados entre a EPUL e a construtora de Bernardino Gomes, no Vale de Santo António».
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