quinta-feira, fevereiro 01, 2007

.





Finalmente, uma boa notícia
Lisboa: Dívida da Câmara a fornecedores em 2006 idêntica à de 2005
(disse) Fontão Carvalho

Lisboa, 01 Fev (Lusa) - O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão d e Carvalho, afirmou quarta-feira que o endividamento da autarquia a fornecedores em 2006 foi semelhante ao de 2005 e reafirmou que o combate à dívida passa pela venda de património.

4 comentários:

Anónimo disse...

"uma boa notícia" - parece-me uma apreciação muito benevolente! Vinda da oposição, diria mesmo irresponsável! Se o plano do vereador das Finanças é combater a dívida com a venda de património estamos mal, muito mal. Uma cuidada gestão dos recursos financeiros - que deveria ser bem explicada - em articulção com uma igualmente boa e racional gestão dos recursos humanos qque a autarquia dispõe parecem-me uma melhor solução, para não dizer única!
O património é limitado, é como os aneis, meu caro. Quando se esgotar o que se fazem? cortam os dedos e vendem?
Além do mais, os últimos episódios que envolveram a venda de património deixaram bem claro que o executivo camarário é um péssimo negociador! Enfim, quanto a mim as notícias são más e as perspectivas de futuro piores ainda. Lisboa está na mão de burlões e incompetentes! E esta é uma verdade transversal ou fracturante, como hoje se usa dizer. Ou seja, estamos perante uma corja colorida, que alterna no poder. E todos beneficiaram disso. Como todos têm "telhados de vidro"
pactuam e conspiram nos bastidores. Aí e que são bons a negociar! Isto só vais lá com uma limpeza geral, uma reciclagem séria dos quadros de todos os partidos. Até encararem uma solução deste calibre, raddical, dura, continuaram a vender pstrimónio, a recolher o máximo de benefícios para si e para os seus aparelhos partidários.

Anónimo disse...

Já se foi tudo: aneis, dedos, alcatra, orelhas, etc. So resta o fillet mignon...

Não há hipótese. Já não há espaço para boas práticas de gestão. Já se foi o tempo há muitos mandatos atrás.
Ou se vende património, sem abrir muito a loja aos especuladores imobiliarios, até que a reavaliação predial em Lisboa consiga cobrir os custos de estrutura da CML, ou então vamos todos chegar ao colapso.... (Já que não pode haver despedimentos, outro dos remédios de fim de linha).

E políticos que não vejam isto e insistam nos seus remédios milagrosos, quaisquer que seja o seu fundamentalismo partidário, estão feitos (como nós).

Quanto à gestão de Recursos Humanos, face à necessidade absoluta de quadros superiormente qualificados e bem pagos (quase todos a recibos verdes) e a existência de quadros de diminutas qualificações com dificuldades extremas de qualificações de décadas na CML (e quase sem hipótese de ser recuperados e formados para outras funções), resta-nos também esperar que se reformem (isto sem qualquer crítica aos seus esforços e empenho pessoal e profissional). É o problema herdado desde o Séc. XIX e agravado pelo "nosso 1º" Salazar e pelas políticas iniciais e erráticas pós-25 de Abril.

Força Portugal! (ai, ai...)

PS Resta "fechar" temporariamente até melhores dias partes da polis, mas para isso há que contar a verdade aos compatriotas e cidadãos. E aguentar...

Anónimo disse...

Essa do orçamento depender da venda de património deixa-me pouco descansado. O património im obiliário é todo velho Teria por isso de ser recuperado ou entregue barato a quem o recupere (esse seria enfim um bom papel para a EPUL recuperar o ptrimónio municipal de colocá-lo no mercado a preços competitivos)O outro património (os terrenos) serão vendido para quê? Mais urbanizações gigantes, mais condominios? Qualquer das soluções é medonha! Oh Lisboa.... no que te tornaste!

Anónimo disse...

O Vereador Fontão falou na venda de terrenos na ultima assembleia . Desde que começou esta inscrição ruinosa da venda de património todos os anos no orçamento foi tudo mau. Vendeu-se apenas o palácio da Rosa desastroso quase a Câmara ainda ia pagando por cima. As outras tentativas foram esquecidas Palácio Folgosa, que foi despejado á pressa dos Serviços de Obras que lá funcionavam (compraram á TMN o edificio ao lado do Campo Grande 25 )para agora ser recolha da malta toxicodependente que por lá descansa o corpo de vez em quando. O Palacete da Quinta das Conchas que foi esvaziado á pressa onde se instalava a EPUL, de graça já que o edifício é municipal, para se alugar um andar á SAD do Sporting pelos tais 50 000€ por mês o palácio está vazio apenas lá se instala a Associação de História que teria pelo menos mais 500 sítios onde se instalar.
Tudo isto foi feito no reinado do Santana. Sim esse mesmo que agora vem dizer que não tem nada a ver com isto.