sexta-feira, fevereiro 09, 2007

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Leituras em Lisboa

Rapidamente, quase em código:
1.
O pacto no PS / Lisboa. Diz o Expresso que no PS / Lisboa há (haverá) um pacto (silêncio, não perturbem) e que Sócrates é que designa o candidato, em caso de necessidade.
2.
«Infirmam», uma palavrinha tão simples. Mas é o que a própria advogada parece que anda a brandir: «infirmam a convicção de que a Bragaparques tem direito de preferência» à data da hasta pública – assim escreveu alguém dos Serviços da CML em carta para a BrP. E a BrP usa esta frase como se infirmar não quisesse significar exactamente o contrário: isso quer dizer que «não há direito de preferência» - ou não?
3.
Aquelas escutas, diz a BrP, são ilegais. Não diz que são falsas.
4.
Escutas e gravações que andam por aí nos jornais. É o furo do Expresso de hoje. Em certos processos, o segredo de justiça é uma rameira.
5.
Advogada. Rita Matias. Advogada da BrP. Colega de escritório de Ricardo Sá Fernandes.
6.
Arma de arremesso? Bruno Ventura, JSD, não quer mais se adjunto de Carmona. Diz que isso pode ser usado como arma de arremesso contra ele. Oh, diabo. Já vamos aí? Que mau momento para vir dizer isto.
7.
Miradouros enguiçados. No Jornal da Região de hoje, dois miradouros com problemas. O de São Pedro de Alcântara está parado por falta de pagamento da CML.
8.
O guião. Fátima Felgueiras meteu a filha em apuros. Fez um guião para que um dos denunciantes respondesse assim e assim a uma entrevista e pôs o seu vereador substituto e a filha a falar com o denunciante. Nada mau para jornalista... Mãe desnaturada.
9.
0%? Ouvi no Rádio Clube que os portugueses não têm confiança nos políticos. Perguntados sobre quem tem confiança total neles, responderam 0%. Ninguém confia totalmente nos políticos. Mais: em Portugal, só 3% das pessoas é que militam em partidos. Mais: só 5% é que têm contacto com políticos. Hoops!


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9 comentários:

Anónimo disse...

Não resisto a dar uma achega ao ponto 2:
"infirmam" Dicionário Houaiss da lingua Portuguesa: enfraquecer tirar a força autoridade ou eficácia. No sentido jurídico declarar nulo, ou inválido por ex um contrato

Anónimo disse...

tiros de pólvora seca, é o que essa oposição municipal da treta anda a dar para enganar os pacóvios, se quisessem tirar o Carmona de lá já o tinham tirado, estão a agir em função do calculismo partidário, têm mas é medo de eleições intercalares

Anónimo disse...

a propósito disto tudo (e do mais que ainda há-de vir) acabo de ler uma notícia com o seguinte título:
"procuradores querem tornar ineligível político que for condenado em primeira instância".
a notícia é do jornal globo e refere-se ao brasil cujos políticos, enfim....
e por cá como é?

Anónimo disse...

Alguma coisa de boa relativamente ao ponto 6. A "indecente e má figura" passou a ter gente competente a susbtituí-lo! Até que enfim. É limpar a casa.

Anónimo disse...

mas alguem leu o despacho q carmona mandou fazer sobre a sindicancia ao urbanismo? deve ser invisivel....

Anónimo disse...

Sobre o ponto 9, há uma disucssão quase filosófica a fazer: Se os portugueses não confiam nos politicos, por que razão elegem sempre os mesmos?

Depois dizem que são todos iguais, e voltam a votar nos mesmos?

Anónimo disse...

Eu também não resisto a deixar umas achegas:
1. Pacto PS/Lisboa: o silêncio não é demais nestas alturas; quanto ao facto de Socrates guardar para si a ultima palavra, não me parece mau de todo, leio como vontade de assumir tudo e,no final, pagar a factura que lhe passarem.

2. «Infirmam»: é grande a iletracia e quantas vezes tão conveniente...

3./4.Escutas 1 e 2: escutai-vos uns aos outros e comei-vos, nós já andamos agoniados.

5. Advogada: E esta hem! Ainda se descobre que já foram todos amigos e que confraternizavam regularmente.

6. Armaa de arremesso: o rapaz prefere prevenir - não vejo problema.

7. Miradores: há muito que se ouve dizer que a CML não tem dinheiro; a propósito sabe alguma coisa sobre as dívidas prescreverem? "venderam-me" essa ideia e fiquei chocado, na minha ignorância pensava que até "rendiam" juros.

8. Desconfiança: não são precisos estudos para perceber o fosso que separa o cidadão dos políticos. É já uma história longa e, pelos visto, vai continuar. Vota-se neles porque não há outros e é aí que está o nó da questão...

Anónimo disse...

A propósito destas novelas, já sabes que a próxima aventura do Harry Potter vai ser rodada no Terreiro do Paço? será «Harry Potter na câmara dos arguidos»! É assim, eles prestam-se, não é.

Anónimo disse...

POr que se fala apenas da existência, ou inexistência, do direito de preferência na hasta pública? Devia-se falar em primeiro lugar da impossibilidade de admitir a desistência de duas empresas que licitaram mais alto.

As licitações foram feitas. Ao abrigo de quê se admite a desistência? E de encontro a que interesses?