Lisboa
Reunião de ontem da CML
Um dia negro?
Após a sessão de ontem da CML, na generalidade da imprensa, várias leituras da oposição, das oposições. Eis alguns, só alguns exemplos.
O JN fala de eleitoralismo de Carmona Rodrigues, segundo as oposições.
No Sol, refere-se que as propostas do PSD são pobrezinhas.
Como se não bastasse, a União dos Sindicatos aparece a reclamar o fim da política da cunha. É no JN, mesmo a fechar o texto.
Aquela história do seguro das crianças e depois a outra da venda das casas – construída sem a opinião de Lipari, que é «só» o vereador do pelouro da habitação social –, não se entende como é que aparecem tão mal estudadas, tão vazias e ocas. Aliás, é sintomático que, sobre estas casas, Marina Ferreira, que é quem agora fala pelo PSD, tenha dito que «lá por estarem degradadas não quer dizer que não tenham um valor» e, pior, que «o objectivo da proposta (que acabaria por ser retirada) não é reabilitar as casas».
Quanto ao seguro das crianças, aliás, Marina Ferreira (ver Ana Henriques, ‘Público’, que agora não tem os artigos em on line, feliz ou infelizmente) pronunciou esta frase «forte» (ia escrever «assassina», mas podia ser forte de mais) – repito, frase forte para a situação actual e no quadro que se vive e que todos conhecemos, mas que o PSD procura obnubilar: «Suponho que o sr. Presidente, quando fez a declaração para a imprensa, tinha os dados sobre a proposta». Mais ou menos isto. «Suponho», disse ela. Interessante para pensar. Em política, costumamos interpretar isto de forma muito simples: distanciamento. E em geral isso só acontece em vésperas de acontecimentos também fortes.
É que tem havido tantos rumores por essas redacções fora…
Sérgio Lipari no DN: 3200 fogos municipais em risco de ruína (uma proposta que foi retirada). Leia mais isto: o Portugal Diário assinala o tal seguro para crianças.
A propósito de Lipari: há redacções onde grassa outro rumor forte sobre este vereador (?), que ontem perdeu a paciência e com razões lá dele.
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Reunião de ontem da CML
Um dia negro?
Após a sessão de ontem da CML, na generalidade da imprensa, várias leituras da oposição, das oposições. Eis alguns, só alguns exemplos.
O JN fala de eleitoralismo de Carmona Rodrigues, segundo as oposições.
No Sol, refere-se que as propostas do PSD são pobrezinhas.
Como se não bastasse, a União dos Sindicatos aparece a reclamar o fim da política da cunha. É no JN, mesmo a fechar o texto.
Aquela história do seguro das crianças e depois a outra da venda das casas – construída sem a opinião de Lipari, que é «só» o vereador do pelouro da habitação social –, não se entende como é que aparecem tão mal estudadas, tão vazias e ocas. Aliás, é sintomático que, sobre estas casas, Marina Ferreira, que é quem agora fala pelo PSD, tenha dito que «lá por estarem degradadas não quer dizer que não tenham um valor» e, pior, que «o objectivo da proposta (que acabaria por ser retirada) não é reabilitar as casas».
Quanto ao seguro das crianças, aliás, Marina Ferreira (ver Ana Henriques, ‘Público’, que agora não tem os artigos em on line, feliz ou infelizmente) pronunciou esta frase «forte» (ia escrever «assassina», mas podia ser forte de mais) – repito, frase forte para a situação actual e no quadro que se vive e que todos conhecemos, mas que o PSD procura obnubilar: «Suponho que o sr. Presidente, quando fez a declaração para a imprensa, tinha os dados sobre a proposta». Mais ou menos isto. «Suponho», disse ela. Interessante para pensar. Em política, costumamos interpretar isto de forma muito simples: distanciamento. E em geral isso só acontece em vésperas de acontecimentos também fortes.
É que tem havido tantos rumores por essas redacções fora…
Sérgio Lipari no DN: 3200 fogos municipais em risco de ruína (uma proposta que foi retirada). Leia mais isto: o Portugal Diário assinala o tal seguro para crianças.
A propósito de Lipari: há redacções onde grassa outro rumor forte sobre este vereador (?), que ontem perdeu a paciência e com razões lá dele.
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8 comentários:
Talvez algum esclarecimento o Vereador Lipari tem a habitação Social logo vende as casas de Habitação social os Bairros as tais que não andam nem desandam. Esta proposta dos "4OOO" fogos são património disperso da responsabilidade do Vereador Fontão- Departamento de Património Imobiliário (penso que é assim que se chama). Como vêm não exitem é que esses fogos tem uma grande percentagem que estão ocupados e com rendas pagas outros estão a cair . Esta proposta foi conjunta do Presidente e do Vereador Fontão. Proposta é como quem diz chamar-lhe-ia burroposta Ninguem explicou por ex: dos 4000 talvez 1/3 esteja devoluta daí talvez 1/3 não esteja em ruina do que sobra vai-se vender a quem no fim dá zero. E quem terá informado que havia os tais 4000 a habitação? o Património? não deveriam explicar isso.
Pois foi. Segundo me contaram o Sr. Lipari até atirou para o chão os "dossiers" espalhando a papelada que os seus solícitos assessores lá apanharam.
Aqui está uma boa tarefa para a maioria dos assessores. Andar ao papel...
Ande você "a apanhar papeis" que aqui a malta é mais estudar e elaborar o que está la dentro. Vá insultar outro!
Um Assessor (igual em dignidade ao Assessor José que assina este Blog)
Evidentemente.
Chamada de atenção: neste blog, ninguém insulta ninguém - ou eu apago.
Já sabe isso. Para quê insistir?
A Direcção Municipal de Habitação é reponsável pelo Património Habitacional Municipal Disperso. Mas a instrução da sua alienação é competência delegada do Vice-Presidente (e da aprovação da CÂmara e AML, pela Legislação). Esclarecidos?
A intranet não serve para nada aos funcionários da CML? Está lá tudo...
Da Zézinha, para o Lipari, para... quem o quiser apanhar. Seja ele degradado, ocupado, livre ou em bom estado. Há de tudo como na botica da aldeia.
E em locais muuuuiiittoo estranhos.
Eram mais. Esses foram para onde de há 10-15 anos para cá?... Alguém sabe? Alguém tem informações?
A veredora Marina está esfregar as mãos de contente. Quase a ser presidente (julga ela). Esta tipa é muito perigosa. Muito! Tenham atenção. Muita atenção
Em relação ao seguro das crianças, os sr. são de uma cegueira incrível, será que ainda não perceberam o alcançe estratégico da medida???? já repararam na degradação dos parques infantis, das escolas, enfim da cidade de Lisboa, já pensaram nos perigos que as nossas crianças enfrentam todos os dias! Então não estão mesmo a precisar de um seguro!
Deixem o homem trabalhar, ter ideias e pô-las em pratica, ele é muito mais critivo do que os senhores imaginam.
Não é verdade a Direcção Municipal de Habitação é responsavel pela habitação social ou seja todos os Bairros construidos ao abrigo do PIMP e do PER e foi responsavel pela construção dos Bairros antigos . O património disperso é da responsabilidade do Departamento de Património-DAPI do Vereador Fontão de Carvalho. Fazem parte do Património disperso Palácios, casas apalaçadas e imoveis adquiridos pela Câmara que não são habitação social.
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