sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Lisboa
O truque da Bragapqrues cai como um castelo de cartas

A BrP entendeu que, se distribuísse uma molhada de papel à imprensa impressionava. Tudo se resume a um truque: dizem que o direito de preferência estava numa carta deles à CML e que a AML tomou conhecimento dessa carta… Tomou conhecimento? Coisa mais infantil. O cere é simples: aprovou ou não?
Não, não aprovou – e a CML também não.
Bom, então trata-se de um papel da empresa. Que juiz lhe daria razão?

Sobre estas coisas pode ler muita coisa, hoje:

Sá Fernandes diz que não desiste e que falta explicar muita coisa: leia no ‘Sol’, aqui.
Também no ‘Sol’: Santana diz que João Soares deu direitos à Bragaparques.
Bragaparques diz que Sá Fernandes oculta informação: ‘Sol’ on line, aqui.

Modesto Navarro, PCP, ex-Presidente da AML, no ‘JN’: «Modesto Navarro recordou que a comissão da hasta pública "alegou, mais tarde, que a AML tinha aprovado o direito de preferência, o que nunca aconteceu".»
Pode ler também o mesmo no Portugal Diário

6 comentários:

Anónimo disse...

Estou 100% de acordo com o sr. Sá Fernandes, "falta explicar muita coisa". É pena que ele não tome a iinciativa e explique porque é que o Bloco de Esquerda votou favorávelmente o negócio entre a CML e a Bragaparques! Com esse acto clarificador talvez se percebessem outros contornos da negociata e, quiçá, outros se sentissem motivados para explicar o que os moveu a votar favoravelmente o que hoje reprovam. É só uma ideia...

Anónimo disse...

Não percebo a dúvida, quanto à inexistência do Direito de Preferência... Se nem o Presidente da Assembleia Municipal o conhecia!

Serão todos cegos...

Anónimo disse...

O direito de preferência nunca podia ser aprovado porque é ilegal .
A lei do direito de preferência não a dá em terrenos urbanos ao confrontante só nos terrenos rústicos. Esse chamado direito faz parte da carta de aceitação q a BragaParques fez onde para aceitação do negócio impõe que lhe seja dada a preferência na compra do terreno que ia a hasta pública . Essa carta foi para a Assembleia e foi mandada distribuir pelo Presidente da Ass a todos os deputados municipais com 8 dias de antecedência. Eles ou não a leram ou não perceberam as implicações~. E a proposta foi aprovada com os votos contra do PCP . O Bloco fez uma recomendação que foi aprovada por maioria nessa reunião onde poe como condição para aprovação da proposta 4 pontos . Como não vieram a ser cumpridos na reunião de 17 Maio apresentam uma moção retirando o apoio á proposta e considerando ilegítima a hasta pública . A escritura de permuta fez-se em Julho de 2005 o PCP mandou ao Ministério Público através do Trb Administrativo dia 1.08.2005

Anónimo disse...

É fantástico o texto do Dr. Santana Lopes que vem no artigo da Margarida Alvim.O que talvez se tenham esquecido de dizer ao Dr. Santana Lopes (ou ele tenha omitido) é que a Câmara desse tempo do Dr. João Soares não pôde exercer o direito de preferencia do Parque Mayer porque teve de exercer o direito de preferencia do S. Jorge para onde outros já tinham aprovado projecto de demolição. Por isso, e como o dinheiro não estica, para salvar o S. Jorge não havia outra forma senão exercer o direito de preferencia. Pelo contrário para o Parque Mayer não havia nada aprovado. Por isso, mesmo com as novas valencias aprovadas pelo PDM (q nada teem de mal em si mesmas) a Câmara como licenciadora poderia aprovar o que entendesse não era o PDM que a condicionava. Tb acho muita piada o Dr Santana dizer que eram só 15 milhoes de Euros. Deve ser como a colecção Capelo que o Dr. Santana comprou para fazer pirraça ao governo que não quiz comprar para pagar "á la long"... assim tb eu fazia floreados... quem vier a seguir que pague. Boa!!

Anónimo disse...

O PCP ainda não está exausto de repetir que o carlos marques cometeu um erro ao aprovar na Assembleia municipal a permuta?

Resume-se a isso, a oposição do PCP a Carmona Rodrigues?

Anónimo disse...

isso é que é ser fã do "sol"!!.....