Cada um faz o que lhe apetece
Ainda a Gebalis. Mais uma bronca. Passada hoje nos Paços do Concelho, ali mesmo nas barbas da CML, e contrariando uma decisão de Carmona Rodrigues.
A coisa começa por parecer apenas uma mnifestação normal da liberdade de expressão. Mas no quadro em que se desenrolou, não é assim. A liberdade é um grande valor. Mas quando acontece isto que vai ler, as coisas estão mesmo mal. Usando da liberdade de movimentos que toda a gente agora tem, o economista Themudo Barata, que investigou a Gebalis – ele usa o termo «apontar factos», mas quando a linguagem é aquela que ele use usou no célebre relatório, a coisa pode ainda ser mais grave: podemos estar perante um processo que precisa ele mesmo de ser investigado: como é que alguém acusa sem provar, afirma sem confirmar? Como é que o documento foi parar à imprensa? E mais ainda. Vamos ver se alguém escapa ileso.
A rebaldaria total foi quando, tendo Carmona recusado que Barata falasse, Barata falou na mesma. Não na sala de sessões, mas à porta. Não para a acta. Mas para o país. Nada mal. Um palco privilegiado.
Mesmo e talvez ainda mais porque Carmona recusou. Portanto, aguçou o apetite das câmaras. Claro. Mas ninguém acredita que fosse essa a intenção. É simplesmente porque o regabofe já chegou a este ponto. Os Paços do Concelho usados para uma conferência de imprensa dada por quem o Presidente da CML não quis que fosse ouvido pela Câmara…
E eu tenho de perguntar: Quem é que trava esta descida? Quem é que põe ordem na casa? Quem é que investiga tudo isto? Quem é que pede responsabilidades?
Margarida Davim, no ‘Sol’, resumia a coisa assim logo, logo: «Debaixo de duras críticas, o vereador do PSD (Lipari, acossado - acrescento eu, JCM) acabou por pedir ao presidente que deixasse Themudo Barata – o economista que liderou a comissão - responder a todas as dúvidas durante a reunião. Carmona Rodrigues ignorou os pedidos de Sérgio Lipari e Themudo Barata acabou por dar os esclarecimentos aos jornalistas, num corredor dos Paços do Concelho, à margem da reunião.»
Uma rebaldaria, repito.
Ainda a Gebalis. Mais uma bronca. Passada hoje nos Paços do Concelho, ali mesmo nas barbas da CML, e contrariando uma decisão de Carmona Rodrigues.
A coisa começa por parecer apenas uma mnifestação normal da liberdade de expressão. Mas no quadro em que se desenrolou, não é assim. A liberdade é um grande valor. Mas quando acontece isto que vai ler, as coisas estão mesmo mal. Usando da liberdade de movimentos que toda a gente agora tem, o economista Themudo Barata, que investigou a Gebalis – ele usa o termo «apontar factos», mas quando a linguagem é aquela que ele use usou no célebre relatório, a coisa pode ainda ser mais grave: podemos estar perante um processo que precisa ele mesmo de ser investigado: como é que alguém acusa sem provar, afirma sem confirmar? Como é que o documento foi parar à imprensa? E mais ainda. Vamos ver se alguém escapa ileso.
A rebaldaria total foi quando, tendo Carmona recusado que Barata falasse, Barata falou na mesma. Não na sala de sessões, mas à porta. Não para a acta. Mas para o país. Nada mal. Um palco privilegiado.
Mesmo e talvez ainda mais porque Carmona recusou. Portanto, aguçou o apetite das câmaras. Claro. Mas ninguém acredita que fosse essa a intenção. É simplesmente porque o regabofe já chegou a este ponto. Os Paços do Concelho usados para uma conferência de imprensa dada por quem o Presidente da CML não quis que fosse ouvido pela Câmara…
E eu tenho de perguntar: Quem é que trava esta descida? Quem é que põe ordem na casa? Quem é que investiga tudo isto? Quem é que pede responsabilidades?
Margarida Davim, no ‘Sol’, resumia a coisa assim logo, logo: «Debaixo de duras críticas, o vereador do PSD (Lipari, acossado - acrescento eu, JCM) acabou por pedir ao presidente que deixasse Themudo Barata – o economista que liderou a comissão - responder a todas as dúvidas durante a reunião. Carmona Rodrigues ignorou os pedidos de Sérgio Lipari e Themudo Barata acabou por dar os esclarecimentos aos jornalistas, num corredor dos Paços do Concelho, à margem da reunião.»
Uma rebaldaria, repito.