Actualização diária do 'blog': às 11 da manhã !!!

Castelo de São Jorge

Li com muito gosto o texto do arq. Alves Coelho sobre as escadas rolantes desde a Baixa até ao Castelo. O desenho que apresenta é sugestivo e convida a que alguém um dia tenha a coragem de avançar, sem as aleivosias de torres com elevadores que começaram a deitar abaixo a parte final do mandato anterior, segundo observei.
Bom, mas então iríamos de escadas rolantes até lá acima. Tudo bem. Pagávamos o nosso bilhetinho, que agora é assim, já não se entra de borla nem sequer na parada exterior… e entrávamos no Castelo propriamente dito.
O arquitecto imaginador saberá por acaso o que aconteceu há uns tempos atrás a uma mãe e filha minhas amigas?
Pois repare-se: pagaram, entraram, deram uma volta na areia e na calçada meio espatifada, olharam, estranharam tudo fechado, e saíram. Não viram nada. Estava quase tudo fechado.

Campo Pequeno

A SRU do Campo Pequeno tem um nome parecido com as SRUs criadas pela CML mas não é uma delas. Nem sequer tem o mesmo nome, só a mesma sigla. O ‘R’ da Praça de Touros é a inicial de ‘Renovação’; o ‘R’ das SRUs municipais é da palavra ‘Reabilitação’. Umas são entidades públicas, a outra, a do Campo Pequeno, é uma empresa privada.
A SRU/CP é a concessionária da Praça de Touros, em obra há anos. A Praça é da Casa Pia.
Mas então, se se trata de uma empresa privada, de uma obra privada, dir-me-ão: por que razão se fez esta operação fortíssima de ataque da CML à obra e de marcação da inauguração para antes das eleições. E oxalá que sim. Mas o que é que a CML tem a ver com isso?
É mesmo a política à portuguesa – como dizia o outro.