Fizeram bem a JH e a SIM, da Lusa, ao recordarem algumas datas de momentos altos do processo do Parque Mayer e da Feira Popular.
Registo para quatro desses momentos: o dia da garantia de Santana Lopes quando na pré-campanha que o levaria à presidência da CML prometeu que recuperaria o Parque Mayer em oito meses (foi a 28 de Outubro de 2001); o dia em que Santana Lopes garantiu que a Feira Popular ficaria em Entrecampos, ao lado de um empreendimento particular (foi a 28 de Maio de 2003); o dia em que Santana Lopes admitiu vender os terrenos da Feira Popular em hasta pública (foi a 14 de Abril de 2004); o dia em que Fontão de Carvalho admitiu que a Cidade pode não vir a ter Feira Popular (foi há uma semana: a 24 de Fevereiro de 2005).
Esta última afirmação é importante porque se liga directamente com uma proposta que neste exacto momento deverá estar a ser votada na reunião da CML: a de atribuir à Fundação «O Século» um subsídio mensal de pelo menos 160 mil euros até que haja Feira Popular – que, na opinião do vereador das Finanças Municipais até pode nunca vir a haver…
Este subsídio destina-se sem dúvida a obra meritória.
E também não pode escapar a simultaneidade sincronizada de segurar uma decisão logo, logo atrás da outra: ontem a Assembleia por maioria aprovou o acordo de permuta, hoje a CML aprovou o protocolo com a Fundação presidida por Rodolfo Crespo.A minha octogenária mãe, (para mim distinta) eleitora eterna do PS, quando acontecem situações deste tipo na sua vida diária de relação com os vizinhos lá da aldeia, tem sempre a mesma saída: «Não dão ponto sem nó». Ou seja: há sempre uma explicação. É a sabedoria popular no seu melhor. Mas, neste caso, talvez eu esteja mesmo enganado, e tudo não passe de mera coincidência. ‘Pero, que las hay, las hay’!
Registo para quatro desses momentos: o dia da garantia de Santana Lopes quando na pré-campanha que o levaria à presidência da CML prometeu que recuperaria o Parque Mayer em oito meses (foi a 28 de Outubro de 2001); o dia em que Santana Lopes garantiu que a Feira Popular ficaria em Entrecampos, ao lado de um empreendimento particular (foi a 28 de Maio de 2003); o dia em que Santana Lopes admitiu vender os terrenos da Feira Popular em hasta pública (foi a 14 de Abril de 2004); o dia em que Fontão de Carvalho admitiu que a Cidade pode não vir a ter Feira Popular (foi há uma semana: a 24 de Fevereiro de 2005).
Esta última afirmação é importante porque se liga directamente com uma proposta que neste exacto momento deverá estar a ser votada na reunião da CML: a de atribuir à Fundação «O Século» um subsídio mensal de pelo menos 160 mil euros até que haja Feira Popular – que, na opinião do vereador das Finanças Municipais até pode nunca vir a haver…
Este subsídio destina-se sem dúvida a obra meritória.
E também não pode escapar a simultaneidade sincronizada de segurar uma decisão logo, logo atrás da outra: ontem a Assembleia por maioria aprovou o acordo de permuta, hoje a CML aprovou o protocolo com a Fundação presidida por Rodolfo Crespo.A minha octogenária mãe, (para mim distinta) eleitora eterna do PS, quando acontecem situações deste tipo na sua vida diária de relação com os vizinhos lá da aldeia, tem sempre a mesma saída: «Não dão ponto sem nó». Ou seja: há sempre uma explicação. É a sabedoria popular no seu melhor. Mas, neste caso, talvez eu esteja mesmo enganado, e tudo não passe de mera coincidência. ‘Pero, que las hay, las hay’!